Por Alexei Barros
Como o tempo passa! Oito anos após sua estreia lá em 2015, o Final Symphony II finalmente ganhou um tratamento similar ao concerto predecessor com uma gravação em estúdio para ser apreciado com a qualidade que as partituras merecem. Com arranjos de Final Fantasy V, VIII, IX e XIII, o álbum Final Symphony II foi lançado neste último dia 4 de agosto e está disponível digitalmente nos sites Spotify, Amazon Music, Apple Music e Bandcamp. Mas antes de comentá-lo vale uma breve retrospectiva de ambos os concertos.
O Final Symphony (2013) surgiu na esteira do Symphonic Fantasies (2009), que apresentou as músicas de Kingdom Hearts, Secret of Mana, Chrono Trigger/Cross e Final Fantasy no formato de suítes extensas. Dessa vez apenas com faixas da franquia mais popular da Square Enix, o Final Symphony reuniu segmentos de Final Fantasy VI, VII e X e teve o álbum gravado no Abbey Road Studios em Londres em 2014 com performance da London Symphony Orchestra. Após a estreia na Alemanha em 2013, o Final Symphony teve diversas apresentações pelo mundo: Inglaterra, Japão, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Holanda, Estados Unidos, Nova Zelândia, China, Áustria e Austrália.
O Final Symphony II (2015) surgiu dois anos depois também na Alemanha e, embora não tenha sido tão reprisado como o antecessor, passou ao mesmo tempo por vários países – Inglaterra, Japão, Finlândia, Suécia e Holanda. Ambos os programas inclusive estão com apresentações agendadas para o próximo ano. Nesse período, apenas o segmento de Final Fantasy VIII foi exibido com gravação profissional e depois lançado oficialmente no concerto/álbum Symphonic Memories (2020). A gravação foi feita no Konserthuset em Estocolmo, Suécia em junho com a Royal Stockholm Philharmonic Orchestra sob a regência de Andreas Hanson – não há a participação de um coral. Com a criação, direção e produção executiva de Thomas Boecker, o álbum reuniu, a exemplo do primeiro Final Symphony, os arranjadores finlandeses Jonne Valtonen e Roger Wanamo, além de Masashi Hamauzu. Após o Hadouken, minhas considerações sobre o Final Symphony II. Já adianto que, assim como os concertos passados, as músicas são exploradas de maneira não linear, às vezes de maneira sobreposta, e posso ter passado batido por referências mais sutis.
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