Arquivo para janeiro \31\-03:00 2010

“Suteki Da Ne” – Final Fantasy X (Distant Worlds 2009 em Chicago)

Por Alexei Barros

Normalmente não publicaria este vídeo porque, você sabe, não sou chegado nas performances mais manjadas. E a “Suteki Da Ne”, canção principal do Final Fantasy X, é relativamente difundida porque estreou no 20020220, e desde então vem sendo reprisada nos concertos subsequentes.

Mas o motivo para a existência desse post é que no Distant Worlds em Chicago a música foi cantada pela primeira vez em inglês, já que em todas as outras foi em japonês – a faixa não foi traduzida na localização como de costume. Costume que durou até o FFXII, porque no FFXIII teve a fatídica substituição. Ah, claro que ainda dedicarei uma nota sobre a recém-lançada e avassaladora trilha.

Muito provavelmente esta versão em inglês também estará no Distant Worlds II, cujas gravações se encerraram recentemente na Suécia – a “J-E-N-O-V-A” está confirmada como comprova a foto da partitura.

Que me desculpem os entusiastas do FFX,  a “Suteki Da Ne” é a minha menos favorita dos temas J-pop do Nobuo Uematsu. Não sei, parece que falta alguma coisa. Mais emoção, talvez? A performance, em contrapartida, me agradou um bocado mais. Em parte pela voz calorosa da Susan Calloway. Vai ver que o problema era Rikki. Achei interessante que o título da canção foi preservado em japonês – ao pé da letra, “Suteki Da Ne” seria algo como “Não é maravilhoso?”.

Mais Alex Kidd em Sega All-Stars Racing

Por Claudio Prandoni

E não é que a Sega está dando um pouquinho mais de atenção a Alex, o Kidd, príncipe supremo eterno de Radactian, maestro-mor da fina arte do Shellcore? Digo, ao menos Sonic & Sega All-Stars Racing.

Nos últimos dias aí a produtora soltou artes de divulgação oficiais do guri orelhudo no game de corrida, empinando na dança da motinho e tudo mais.

Aliás, me parece que o design de Alex está um pouco melhor nesse jogo, diferente da versão quase totalmente símia e meio distorcida que vimos em Sega Superstars Tennis.

Aliás de novo, com toda essa onda retrô 2,5D predominando por aí, demorou pra Sega soltar um remake/jogo novo do herói. Quem sabe um eventual sucesso do Project Needlemouse não ajude para isso acontecer.

Aliás ainda mais uma vez, se rolar, bem que poderia ter como tema aquela música do Alex Kidd cantada pelo Takenobu Mitsuyoshi.

Para completar e deixar o post um pouco mais fortinho, abaixo o trailer mais recente do Sonic & Sega All-Stars Racing, estrelado pelo NX Zero por garotos emos propaganda da Sega.

“Fire Emblem: Genealogy of Holy War Medley” – Fire Emblem: Genealogy of Holy War (Ensemble Game Classica)

Por Alexei Barros

Se não fosse pelos personagens ígneos em Super Smash Bros., talvez Fire Emblem nunca apareceria no ocidente. O problema é que quando todo mundo se deu conta da excelência da série já se passaram os episódios para NES e Super Nintendo (e o primeiro de GBA). E junto uma enxurrada de músicas de primeiro nível da compositora Yuka Tsujioko.

O medley da Ensemble Game Classica comprova isso, enfocando o segundo episódio 16-bits intitulado Seisen no Keifu. Curiosamente, a capa da trilha sonora do jogo (bons tempos em que a Nintendo não era indolente neste aspecto) traz o título em inglês, que é Genealogy of Holy War. Então pode ser considerado o título oficial, diferentemente do que diz ao duvidoso Wikipedia em inglês (em japonês é outra história), que se refere ao nome como uma tradução informal.

A miscelânea foi formulada de modo a seguir, não muito à risca, o tema de cada capítulo. Não todos – não há, por exemplo, do 6 ao 10 e o derradeiro. Incomodou-me um bocado que a partir mais ou menos da metade, quando o ritmo é acelerado, a alusão a cada tema é feita muito rapidamente, como se houvesse a necessidade de entupir o máximo possível de faixas em um tempo restrito, coisa que não acontece no início. Talvez o medley até pudesse ser maior de duração sem que ficasse arrastado.

Como comentei em outros vídeos desta apresentação, a qualidade dos instrumentistas é louvável, mas a pianista brilha com passagens encantadoras de “Chapter 1 (Girl of the Spirit Forest)” (no trecho de 4:23) e “The Final Challenge” (começa em 7:29). Suplico que ouças as sintetizadas para comprovar a qualidade da adaptação, embora, muito provavelmente, assim como eu, você jamais tenha ouvido antes a trilha original.

– “Fire Emblem: Genealogy of Holy War Medley”

“Beginning” ~ “Theme from Fire Emblem”“Opening Chapter (Awakening of the Holy)” ~ “Chapter 1 (Girl of the Spirit Forest)” ~ “Time of Grief 1” ~ “Chapter 2 (Disturbance of Agustria)” ~ “Chapter 3 (Lion King Eltoshan)” ~ “The Final Challenge” ~ “Chapter 4 (Aerial Dance)” ~ “Chapter 5 (Door to Destiny)” / “Conversation 1” ~ “Nearby Victory” ~ “Victory 1” ~ “Theme from Fire Emblem”

Agradecimentos aos envolvidos em No More Heroes 2

Por Claudio Prandoni

Nota rápida: agradeço à Ubisoft, Marvelous, Yasuhiro Wada, Suda51 e todos os envolvidos por permitirem que um jogo como No More Heroes 2 se torne realidade.

Joguei o comecinho do game e em pouco mais de 15 minutos já trouxe de volta tudo aquilo – e ouso até, um pouco mais – do que eu queria e esperava de um novo título da série. Violência exagerada, humor nonsense, diálogos dramáticos e prolixos, paródias descaradas, Sylvia “Johansson” Christel e lutas invocadas super iradas e tal.

Em tempo, acho curioso como o primeiro NMH veio como uma surpresa, um sleeper hit, por assim dizer, e agora NMH2 já é recebido com ares de superprodução. Quase como um jogador de futebol que vai para a Europa e depois volta ao clube que o revelou. Coisa assim.

Outra reflexão: até o primeiro NMH Suda51 era um game designer pouquíssimo conhecido, passando de leve pela beirada do status cult. Agora, não apenas por causa, mas especialmente por conta de NMH, fico com a impressão que ele já virou um cara pop cult (como ele tanto parece gostar): estrela trailers, faz projetos com Hideo Kojima e todos os projetos nos quais ele se envolve já são cercados de expectativa positiva.

É issae.

Artwork do dia: New Super Mario Bros. Wii retro-style

Por Claudio Prandoni

Lembra da era pré-Super Mario 64 no universo dos jogos do bigodudo? Pois bem, até então os manuais vinham recheados de ilustrações das diversas ações dos personagens. Todas bem coloridas, expressivas e bem feitas.

Com o advento da era 64-bits tudo mudou e os mesmos manuais passaram a apresentar as artes tridimensionais do herói e trupe. No começo até eram variadas, depois escassearam, focando mais em reaproveitar artes já feitas. Uma pena. Aliás, aumento o escopo da crítica: em termos visuais, acho todos os manuais ocidentais de hoje em dia uma porcaria de tão sem graças que são.

Enfim, e se o New Super Mario Bros. Wii tivesse arte promocional aos moldes antigos da era 16-bits?

É exatamente isso o que fez o desenhista norte-americano Michael Julius, com essa ilustração lindona em preto-e-branco aí acima.

O cara ainda tem outras artes gamers mais na galeria digital dele no deviantART.

Abertura ocidental de Tatsunoko vs. Capcom é boa, mas nem tanto

Por Claudio Prandoni

Triste, mas verdade e até meio que já esperado: apesar de a versão ocidental de Tatsunoko vs. Capcom trazer personagens novos fantásticos, incluir partidas online e ainda tirar aquele gênio bobo da parada (e, claro, simplesmente existir) a abertura foge bastante da qualidade de excelente abertura japonesa.

Sai de cena o anime de alta qualidade e a grudenta e simpática trilha J-Pop, entram em cena montagens de artworks com textos e cenas de jogo, ao fundo uma versão meio remix da trilha original pontuada por um rap – que passa beeeeeeeem longe do empolgante rap de Street Fighter III 3rd Strike.

Uma nobre alma colocou os dois vídeos lado a lado para efeito de comparação – é esse aí acima. Após o pulo interdimensional, apenas a abertura americana e aqui neste post o vídeo japonês.

Fica o registro, mas de maneira alguma abala a empolgação.

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Literatura Gamer: A história de Street Fighter edition

Por Claudio Prandoni

Passaria batido não fosse a sagacidade do briguento mestre Deco. O editor Chris Carle, do IGN, está escrevendo o livro Street Fighter: The Complete History que, como o nome sucintamente sugere, conta toda a história da popular saga de jogos de luta da Capcom.

Não há informações específicas sobre que tipo de conteúdo novo veremos no epítome de 176 páginas que sai no final de março, mas a descrição oficial do livro em sites indica que há entrevistas com os produtores, total colaboração da Capcom e mais de 200 artes conceituais utilizadas no desenvolvimento.

Ver para crer e apreciar. Pode ter certeza que uma cópia hadoukeira já está a caminho. o preço sugerido é de 20 dólares.

Cabeças explodem no jardim da loucura, digo, diário em vídeo de NMH2

Por Claudio Prandoni

O hype continua por No More Heroes 2, claro, ainda mais agora na semana em que o jogo sai de maneira propriamente dita e prática.

Que tal conhecer um pouco mais sbre a tresloucada aventura por meio da mente alucinógena do dançante Suda51?

Apesar de estar todo com áudio em inglês – e sem legendas nem nada do tipo para ajudar – o diário em vídeo acima traz informações o bastante e de uma maneira bem peculiar, com todas aquelas comparações de banheiro que o Suda adora fazer, referências a cultura pop, uma mocinha bonitinha a tiracolo, montagens psicodélicas e coisa e tal.

Se isso não for o suficiente,fica o apelo: a cabeça do Suda explode! E é bem no comecinho, então dá pra você ver e ficar feliz sem esperar demais.

Aliás, penso eu cá com meus botões: até que será um ano feliz para as exclusividades hardcore no Wii. Nesta semana já temos No More Heroes 2 e Tatsunoko vs. Capcom. O ano ainda promete Metroid: Other M, Super Mario Galaxy 2, um novo Zelda, Monster Hunter 3, Epic Mickey, Sin & Punishment 2 e Zangeki no Reginleiv. Quem sabe até Earthbound não apareça no Virtual Console – e ainda incite a Big N crie vergonha na cara e lance oficialmente o Mother 3 por aqui.

Isso sem contar algumas coisas multiplataforma, que vou preferir jogar no PlayStation 3, mas não deixam de aparecer no branquinho, como Prince of Persia: The Forgotten Sands.

E você, o que mais espera?

O mestre das bizarrices

Por Alexei Barros

Volta e meia os topeiras do Hadouken se chamam de mestres, mas quem é mestre de fato é Toshiyuki Takahashi. Melhor, Master Takahashi. Funcionário da Hudson, ficou famoso ao atingir por conseguir apertar o botão por 16 vezes em um segundo no shmup Star Soldier. Ele acabou ficando tão notório que acabou virando um personagem no jogo Adventure Island. É quase como um Chuck Norris oriental.

Takahashi ganhou uma coletânea própria intitulada Master Takahashi’s Song Collection ~16 Rensha 20th Anniversary~. Não será mais a única. Logo mais, no dia 27 de janeiro sai o álbum LEGEND OF GAME MASTER -the 16 shot-, com os arranjos de vários artistas doujin, incluindo o grupo IOSYS, especializado no fenômeno Touhou. O disco traz arranjos vocais de nove jogos diferentes da Hudson da era 8-bits, a saber, Star Soldier, Hudson’s Adventure Island, Bomberman, Challenger, Robowarrior, Ninja Hattori-kun, Milon’s Secret Castle, Lode Runner e Starship Hector. Tenho a alegria de dizer que conheço muito bem o Bomberman e o Lode Runner porque ambos constavam no meu saudoso cartucho múltiplo 42.

Não é o estilo de releitura que me agrade, mas vale a curiosidade. Confira os samples dos remixes:

Vá se preparando para o pior. Agora veja o vídeo promocional do álbum.

Já se preparou? A dose de bizarrice do próximo vídeo é nociva, porque se eu somasse todas as esquisitices da categoria Comerciais gamers do ano passado talvez não chegaria à metade do total deste que mostra uma prévia da quarta faixa do álbum. Fica o alerta caso você se espante com coisas fora do padrão, tais como um careca vestido de amarelo sem o menor senso do ridículo e dançarinas havaianas-japonesas (?).

[via Tiny Cartride, Denpa no Sekai]

“Dancing Mad” – Final Fantasy VI (Distant Worlds 2009 em Chicago)

Por Alexei Barros

Conforme o Twitter do Distant Worlds não me deixa mentir, o maestro Arnie Roth já está na Suécia para a gravação do Distant Worlds II com a participação da competente Royal Stockholm Philharmonic Orchestra. O que se pode esperar é que a “Dancing Mad”, que debutou na turnê no espetáculo em Chicago, aparecerá na track list.

Até que enfim, convenhamos. Como devo ter dito muitas vezes, é impressionante constatar que o tema do combate derradeiro do Final Fantasy VI tenha demorado 12 anos para ser orquestrado, tendo estreado no Fourth Symphonic Game Music Concert (2006). Aliás, injusto chamarem de “world premiere”, sendo que a faixa fora arranjada anteriormente e reprisada muitas vezes no PLAY! A Video Game Symphony. E levou mais três anos para entrar no repertório de um concerto exclusivo da série.

Como a “Dancing Mad” é uma música muito extensa, de 17 minutos, com algumas repetições, o arranjo do Fourth SGMC feito pelo maestro Adam Klemens preservou a nata da composição. Esta versão é essencialmente a mesma, com a diferença que o solo de órgão foi minorado. Inclusive achei que acabou ficando um vácuo (repare em 5:32) no excerto que antecede a retomada triunfante do coral. Mais ainda é uma releitura de alto nível para uma excelentíssima composição.


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