Archive for the 'Mídia' Category

Assassin’s Creed 3: não gosto da época, mas curto as possibilidades

Por Claudio Prandoni

Hoje, meio sem querer, mas no final das contas oficialmente, a Ubisoft revelou a ambientação do Assassin’s Creed 3: por volta do final do século XVIII, durante a Guerra de Independência dos EUA.

Curti? Não. Nem um pouco. Não tenho a menor simpatia pela história dos Estados Unidos. Não que seja contra, odeie ou coisa do tipo: simplesmente, não me relaciono e é isso aí.

Claro, isso não significa que essa seja a única época retratada, evidências apontam para o contrário, já que todos os episódios principais de AC mostram ao menos dois períodos – o presente e mais um. Sobra esperança de ver algum dos outros muitos episódios históricos cogitados pelas interwebz nos últimos meses, como a Revolução Industrial na Inglaterra, a Revolução Francesa ou até mesmo a Revolução Chinesa (tópico que seria difícil de lidar, mas ousado por parte da Ubi).

De qualquer maneira, detalhes históricos de lado, acredito que AC3 representa um momento único e importante para a série e os próprios jogos de ação. É hora do salto de qualidade, de subir um degrau e estabelecer novos parâmetros de qualidade. Só para usar um termo recorrente na série, dar um “Leap of Faith”, um salto ousado e perigoso, quase fatal e aparentemente incauto, mas que se bem planeado resulta em sucesso total.

Acompanhe comigo após o salto intergaláctico.

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Guenta que é penta: 5 anos de Hadouken nas interwebz

ImagemPor Claudio Prandoni

Não esquecemos nem deixamos pra lá – apenas sabe, quando, sei lá, calhou de não ter um PC com interwebz por perto, faltou planejamento e pans.

Mas de maneira alguma esquecemos do aniversário do Hadouken, pouco convenientemente celebrado no dia 24 de dezembro.

Além do mais, não poderíamos esquecer de uma ocasião tão importante: meia décadada de blog!

Quem diria. Eu certamente não esperaria tanto. Claro, repetindo a ladainha de anos anteriores, nesta temporada o blog não foi tão frenético como no começo de carreira, mas, principalmente, graças ao Alexei, não deixou de ter atualizações com uma frequência marota e acabou virando, de vez, uma referência no ramo da game music, por conta da paixão e competência do maestro – que até travou um intenso debate com ninguém menos que Tommy “VGL” Tallarico nos comentários de um post antigo!

Gostaria de agradecer imensamente a todos que prestigiam este cantinho já quase idoso da internet blogueira de games no Brasil. Meus profundos agradecimentos a leitores novos e antigos, a todos aqueles que nos ajudaram e ajudam neste longo percurso e, claro, fica o convite para continuar acompanhando os Toperas pela temporada 2012, que promete – ou não – trazer novas emoções.

Até lá!

1UP e como os tsunamis afetaram a indústria de games no Japão

Por Claudio Prandoni

Não há como renegar a importância das catástrofes naturais que assolaram o Japão em março deste ano, como terremotos e tsunamis.

O fato arrasou todo o país, deixando a economia em estado bem frágil e levando a se unir em prol da reconstrução da nação e também repensar muitos conceitos. Claro, a indústria de games não passou ilesa.

Melhor do que desfiar aqui o que li e vi por aí nestes meses, venho para indicar esta excelente reportagem do site 1UP – que saiu dia 21 de novembro, mas só descobri hoje. Do naipe daquelas que nos acostumamos em ver em revistas impressas – e das boas, não qualquer periódico genérico e burocrático.

Durante meses, a equipe de reportagem do site conversou com diversos produtores nipônicos, como Hirokazu ‘Hip’ Tanaka, Hironobu Itagaki, Katsuhiro Harada, Toshihiro Nagoshi e outros mais.

É bacana saber agora de histórias de bastidores, como o carinho de Itagaki com seus funcionários, estocando comida no estúdio e pagando a mudança de casa de algumas famílias, assim como as considerações, lições aprendidas e arrependimentos dos outros figuras.

1UP: How Japan’s Earthquake Changed its Developers (em inglês)

Infinity Blade II: o jogo mobile que me deixou ansioso

Por Claudio Prandoni

Nunca imaginei que esse dia fosse chegar, mas calhou: estou bem no hype do Infinity Blade II, game que chega dia 1º de dezembro para iOS, vulgo iPod/iPad/iPhone.

Não que seja – teve alguns outros que fiquei bem curioso, como Jetpack Joyride, a conversão de Final Fantasy Tactics, Shadow Gun e até o recente Superman -, mas Infinity Blade II é o primeiro pelo qual realmente quero saber mais e mais e vejo os trailers com empolgação.

A natureza cíclica do jogo é de se criticar, obrigando o jogador a refazer trajetos conhecidos com alterações mínimas de percurso e inimigos cada vez mais fortes, mas ainda considero o primeiro episódio a fusão perfeita de jogabilidades casual e hardcore em um game para telas de toque.

O jeitão Punch-Out!! de ser propicia lutas rápidas, mas que acumulam experiência e outras quinquilharias que garantem a experiência duradoura e recompensadora.

Enfim, estou bem curioso para saber como a intrigante história do God King e os Deathless e a espada muito louca Infinity Blade progride – assim como ver as mudanças no sistema de batalha. Já tem esse trailer de história bem revelador, com comentários de alguns produtores.

Em tempo, no trailer comentam de um livro e tal, que é o Infinity Blade: Awakening, escrito por Brandon Sanderson, que faz a ponte entre o primeiro e o segundo jogo. Já li alguns capítulos e confesso que estou bem impressionado com a maneira que tiraram do chapéu uma história cheia de lendas e mitos, tudo baseado em um joguete para celular.

Para fechar: recentemente Infinity Blade fez sua primeira incursão oficial no mundo da game music com o lançamento da trilha sonora no iTunes. De autoria de Josh Aker, o álbum traz faixas dos dois games – e o que já saiu em 2010 e o que ainda vai sair.

Separei de exemplo aqui a música que embala o confronto contra o verdadeiro chefão final:

UOL Jogos: visita às lojas da Tokyo Game Show 2011

Por Alexei Barros

Para comprar um CD de game music aqui você é obrigado a recorrer a lojas online como Play-Asia e CD Japan e esperar semanas e mais semanas para enfim ter o produto em mãos. Quem tiver um pouco de sorte e passar pelo Bairro da Liberdade em São Paulo pode eventualmente esbarrar em uma trilha de jogo, mas é raro.

No Japão, como sempre ouvi falar e raramente pude ver, há álbuns a granel nas prateleiras, aqueles que só via sendo manejados nos vídeos de unboxing do OSV. Eis que o confrade Claudio Prandoni foi a Tóquio para cobrir a Tokyo Game Show 2011 pelo UOL Jogos e adentrou uma dessas lojas. Assisti ao vídeo inquieto, observando cada canto…

Dá para constatar que a maioria de CDs é da Square Enix, como a Chrono Trigger Original Soundtrack (publicado por ocasião da versão de Nintendo DS) manuseada em 0:34 e, nas prateleiras, o recém-lançado Seiken-Densetsu Music Complete Book, entre tantos outros.

A reportagem prandoniana também dá destaque para os bonecos de pelúcia da Nintendo e livros de artes da Capcom.

Gamificação do Carnaval: Portela homenageia God of War III – ou coisa do tipo…

Por Claudio Prandoni

Dentre muitas referências nerds e/ou gamers no Carnaval 2011, eu e o Pablo Raphael ficamos muito intrigados com um dos carros da Portela, lá no Rio de Janeiro…

…que nos lembrou muito o primeiro chefão do God of War III, o Poseidon.

Parecidos, né? Como bem disse o mestre PR, é a gamificação do Carnaval brasileiro.

UOL Jogos: visita à Nintendo World Store em Nova York

Por Alexei Barros

Em janeiro, Claudio Prandoni esteve nos Estados Unidos, mais precisamente em Nova York, aquele povoado do tamanho de Tangamandápio, para cobrir a conferência de imprensa do Nintendo 3DS pelo UOL Jogos. O comparsa aproveitou a estadia na Big Apple (3 AM?) para invadir a Nintendo World Store, um parque-diversões para os admiradores da produtora e suas adoráveis franquias.

O passeio mostra o quanto estamos anos-luz de tudo, se é que precisava comentar isso. O momento de maior destaque é quando o mestre trajou a espinhosa mochila do Bowser. Reza a lenda que nas próximas férias Gustavo Hitzschky viajará para lá só para comprar o famigerado item. Reza a lenda também que tentará arranjar uma forma de morar dentro da loja.

Fantástico – reportagem sobre a celebridade virtual Miku Hatsune

Por Alexei Barros

Correspondente na Ásia da Rede Globo, o repórter Roberto Kovalick produz de uns tempos para cá excelentes reportagens sobre a peculiar cultura japonesa, e numa dessas, no Fantástico do dia 2 de janeiro, foi exibida uma matéria dele sobre o fenômeno da Miku Hatsune. Para quem está por fora, trata-se de uma celebridade virtual feita por meio do Vocaloid, um software da Yamaha que permite criar vozes sintetizadas. Tudo está melhor explicado na reportagem, que tirando uma coisinha ou outra, não apresenta nenhum deslize como é comum em matérias de grandes veículos sobre nichos tão específicos.

Mas o verdadeiro motivo para eu ter feito o post é um detalhe sobre a BGM que é escutada de 1:10 a 1:26. Acredite-se quiser, caso você já não tenha reparado: é um trechinho da “Bloody Tears”, do Castlevania II: Simon’s Quest, mais especificamente o arranjo hard rock do álbum Perfect Selection Dracula Battle. Nunca esperaria ouvir Naoto Shibata no Fantástico.

É tetraaaa: e lá se vão 4 anos de Hadouken!

Por Claudio Prandoni

Lá atrás, 1994, Pelé e Galvão Bueno já comemoravam esta fatídica data para os Toperas do Hadouken: quatro anos de blog. É tetra! Sim, tetracampeão – ou coisa do tipo.

Perdão pelo clichê, mas parece que foi ontem que começou este humilde cantinho digital de asneiras gamers. Ao mesmo tempo, parece que faz uma década. Tanta água já passou por debaixo desta ponte, momentos de maior e menor empolgação, episódios dos mais curiosos e inusitados e muito mais neste louco, confuso e divertido mundo que é o mercado de games no Brasil.

Falo de maneira bem pessoal, mas 2010 foi um ano decisivo para o Hadouken: nós quatro aqui crescemos ainda mais, tanto profissional quanto pessoalmente, ficando um pouco mais distantes do que antes. Cada um trilhou seu caminho, buscando diferentes interesses, mas ao mesmo tempo NUNCA chegamos a cogitar o fim do blog – que por sua vez não morreu.

Posts ficaram mais escassos, um ou outro volta e meia mal dava conta de sequer pensar em escrever por aqui, e ainda assim cá estamos. Talvez menos presentes do que já fomos, mas tenho a impressão também de que agora mais relevantes. Em 2010, recebemos muitos e-mails de críticas, sugestões, elogios, pedidos de parceria e vários outros – mais do que recebemos em qualquer temporada anterior.

Se alguém merece o crédito por isso é justamente você, leitor, que nunca nos abandonou por aqui – ou, se pá, conheceu o Hadouken agora mesmo em 2010. De novo, é meio clichê, mas vale o mesmo e é na mais pura sinceridade: muito, muito obrigado pelo carinho, pela atenção e pela confiança.

Chegamos aqui a estes 4 anos de existência (já viu nosso selinho especial?) graças a todo o seu suporte e, sei lá, esperamos continuar nessa estrada por muito tempo, enquanto o Hadouken ainda tiver força para brilhar.

Enfim, mais um ano que passa e ficam os efusivos votos de boas festas de todos os quatro Toperas hadoukeiros.

Abraços do Maestro Alexei, Hitzman, Prandas e Sira.

Get over here! Produtor de novo Mortal Kombat vem ao Brasil falar sobre o game

Por Claudio Prandoni

Já de longa data dou um jeitinho de falar que sou fã de Mortal Kombat – principalmente de sua história e mitologia fantástica e rocambolesca.

Com relação ao novo Mortal Kombat aí, mostrado um pouquinho antes da E3 2010, a expectativa é bem alta e por vários motivos. Chuto eu que o treco chega em menos de seis meses às nossas mãos fatalityzentas, mas até agora sabe-se pouco sobre o game, com informações disponibilizadas a conta-gotas pela galera do NetherRealm Studios, da produção do título.

Felizmente, vai dar pra matar um bocadão de ansiedade e até tentar captar algumas informações novas direto com o produtor do novo game, o Hector Sanchez, que vem para o Brasil quase no fim do mês para o Brasil Game Show, evento que rola nos dias 20 e 21 no Rio de Janeiro.

O cara estará lá para entrevistas com a imprensa e também sessões de autógrafo e até demonstrações para o público. Passa lá, parece que vai ser bem bacana!

Em agosto tive oportunidade de entrevistar o Hector por e-mail para o UOL Jogos e ficou bem claro que ele manja e muito da série, ou seja, é um fã no comando da parada ao lado do tio Ed Boon, um dos criadores da franquia.

Fico em dúvida se devo levar uma cópia daquela biografia (agora já bem desatualizada) da família Sub-Zero para apreciação…

Aliás, de bônus, logo abaixo um trailer novinho mostrando um pouco da história do Sub-Zero no novo Mortal Kombat:


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