Arquivo para março \31\-03:00 2010

Artwork do dia: Ultimante Mega Robocop Man & Rush

Por Claudio Prandoni

Roubei Peguei a imagem emprestada do blog da Capcom, que volta e meia quase sempre é mais ligeira que eu pra publicar conteúdo bacana feito por fãs da empresa.

Aqui, Mega Man e Rush aparecem retratados de forma supostamente realista, ainda que sejam criaturas de um futuro fictício criado por japoneses à base de pixels quadradinhos. Para mim, é mais como se fosse uma abordagem extreme, mais madura, meio à la Robocop, em que Rush vai fundo nos malvadões e Mega estoura tudo com esguichos exagerados de óleo – que sujam ele, claro, meio estilo tio Kratos.

O autor da arte é o americano Jason Hazelroth que, aliás, é muito fã do Robocop, o que talvez explique muito o jeitão desse Rock Man aí, ó.

Novo sample no site do Final Fantasy XIV


Por Alexei Barros

Dado o arrojo de Masashi Hamauzu em ignorar os temas mais icônicos da série no Final Fantasy XIII, nascia a dúvida: o que o próprio Nobuo Uematsu, autor das músicas, faria no FFXIV, agora que retornou ao posto de compositor principal?

A maior probabilidade seria de as faixas regressarem, e é o que aconteceu pelo menos com o tema principal disponibilizado no site oficial do vindouro jogo. “Final Fantasy”, presente em quase todos os capítulos, só não foi rememorado no FFII, III, X, XI, além do mencionado XIII.

Não me tocou o arranjo primeiro porque foi exaustivamente orquestrado nos concertos e nos temas de encerramento de vários jogos, e se há um definitivo é o que desfecha a suíte “Fantasy IV (Final Fantasy)” do Symphonic Fantasies pela implementação do coral em latim. Ademais, se os meus ouvidos não me traem, não é uma orquestra de verdade que reproduz a faixa.

Fiz o favor de ripar a música e subi-la no Goear para o seu conforto.

“Final Fantasy” (Final FantasyXIV)

Dica do Fabão via Twitter.

VGChartz: top 10 das piores músicas de games

Por Alexei Barros

Não sou muito chegado em tops de game music dos blogs americanos porque na maioria das vezes apresentam uma visão muito limitada ao enfocar nas obras famosas. Há exceções, claro. E é uma delas é o artigo VGC Top Ten: Worst Instances of Videogame Music. Não que não tenha músicas populares – a  “Player Select” do Marvel vs Capcom 2 é obrigatória em qualquer lista do tipo pela letra que não sai do “I wanna take you for a ride”. Fiquei feliz de conhecer algumas abominações já concebidas em relação às trilhas originais, porque das arranjadas seria a maior moleza, com tantas barbaridades por aí, como Perfect Selection Dracula, F. F. MIX, Final Fantasy Remix e Dragon Quest Best Dance Mix.

Não que concorde com tudo. Vamos ver caso por caso. Não entendo o motivo para a “DK Rap” estar na lista porque é uma música icônica de toda a história da Nintendo, e acredito que não cometo nenhum exagero com tal afirmação.

Questiono ainda a presença do tema do Dog Ending do Silent Hill 2. Para mim há uma distinção entre músicas estranhas porque o compositor é ruim e músicas estranhas feitas propositalmente para um resultado pitoresco como é o caso desta e da impagável “Scorching Savanna” (We ♥ Katamari). Concordo que é ridícula e parece ter sido feita no Mario Paint, mas note que foi criada para este contexto e fora dele não faz sentido – sequer foi inclusa, ainda bem, na Silent Hill 2 Original Soundtracks. Da mesma forma, destaco a “Total Drag” (WarioWare: Touched!). Não concordei também com o questionamento de que se vale a penar ouvir repetidas vezes. Até músicas boas cansam uma hora.

A parte que mais gostei do top foi por três em especial que não conhecia e/ou não lembrava: a canção “Cruis’n USA” do jogo homônimo é de uma criatividade sem precedentes com o refrão “Yeah, yeah… wow, wow…  wow, wow, wow, wow, wow, wow, wowwww, wow” que se repete exaustivamente. “Birthday Cake”, do Jet Set Radio Future, é desagradável, para se dizer no mínimo. Difícil não querer que a vocalista cale a boca de uma vez por todas. Agora o The Hunt for Red October, adaptação do filme para NES… não vi problema nenhum no tema da tela-título, daí quando passa para a jogabilidade vem uma massa de sons regurgitantes: bom para ouvir se você estiver precisando vomitar. “they call me sonic (airrave)” já conhecia e se achava que todos os maltratos ao ouriço não fossem o bastante precisa ouvir esta. Que coisinha mais genérica! Sorte de que não é de um jogo, apenas de um álbum qualquer que leva o nome do personagem.

Cogitei fazer um top semelhante, mas não me lembrei de muitas músicas originais horrendas. Por ora, deixo registrada a “epunam” (Mr. Driller Drill Land). Sou fã do Go Shiina e da trilha deste jogo do GameCube, o que me leva crer que se trata de um caso de ruindade proposital, suposição que praticamente se confirma com a “Re-epunam”. O instrumental é estranho no começo, nada muito horrendo, o problema é a voz bisonha. Talvez seja a única canção de jogo com uma vocalista fanha. Pois é.

[via VGChartz, graças ao Twitter do Meio Bit Games]

Na segunda-feira, fui jantar com o Super Mario

Por Claudio Prandoni

Lembro claramente, foi em 1996. Primeiro pelo fato de tanto jogar e ouvir, depois pelo fato de tanto imitar e repetir. Sério, lá com meus 10 e poucos anos, chegava ao ponto de ver paredes nas ruas e me imaginar rebatendo nelas para alcançar plataformas altas e estrelas, igualzinho idêntico ao Super Mario 64.

Lembro com precisão do espanto que esse jogo me causou. Sensação rara que só outro game ocasionou – Alex Kidd in Miracle World, na primeira vez que joguei videogame, história para outro dia. A precisão indomável da alavanca analógica, a vastidão intimidante do mundo 3D e, claro, o carisma magnético do Super Mario, ocasionado, entre outras coisas, pela voz do ator e dublador Charles Martinet.

Inegável, o cara ajudou em muito a definir o jeitão do herói no mundo 3D e em todos os anos 2000. O timbre jovial e saltitante, marcado por um pouquinho do carregado estereótipo italiano, são absolutamente reconhecíveis.

Enfim, por ocasião do trabalho hoje tive o imenso prazer de conhecer Charles Martinet. Cordial, prestativo, empolgado e muito falante – uma humildade que só as melhores pessoas conseguem demonstrar. Um cara fácil de fazer amizade.

Após uma longa e produtiva entrevista em vídeo para UOL Jogos, tive oportunidade depois de tomar uns drinques (eu milkshake de chocolate, ele caipirinha) ao lado de amigos de redação, como Théo Azevedo e Rodrigo Bozzi, e mais um pessoal, como os jornalistas Marcos Camargo e Renato Siqueira e o executivo Mark Wentley, da Nintendo.

O Mario do Super Mario

O papo logo migrou para um restaurante em São Paulo, onde tive uma das experiências mais bacanas e gratificantes nesse meu tempo no jornalismo de games. Agora acompanhados também pelo pop André Forastieri, todos rimos e conversamos demais.

Bom de garfo (MUITO bom de garfo MESMO), Martinet foi uma pessoa incrível. Brincalhão, fez e recebeu piadas (algumas muito boas do Théo… NOT).

Pitoresco, tirou do bolso em algumas ocasiões um bonequinho do Super Mario para tirar algumas fotos da primeira viagem dele ao Brasil – fato que me lembrou um bocado o filme O Fabuloso destino de Amèlie Poulain, em que a moça tirava fotos de um gnomo com cenários de diversas partes do mundo.

Porém, acho que o mais legal de tudo foi, de alguma maneira que nem sei definir direito – e até acho que aí está boa parte da graça, no intangível -, reconectar com um certo lado criança, maravilhado com a tecnologia. Ver ali de perto, conversando e gargalhando, um cara que ajudou a compor alguns dos momentos mais marcantes da minha juventude. Pode até soar meio bobo, talvez nerd, mas não dá pra negar como os videogames são parte da formação de qualquer um nascido dos anos 80 para cá. Alguns mais, outros menos, é verdade, mas não deixa de ser fato. Confraternizar então com alguém tão bacana, perceptivelmente feliz à beça com o que faz e ainda símbolo de um herói marcante como o Super Mario, foi de alguma forma muito fantástico. Enriquecedor, talvez.

Melhor ainda, é que uma galera considerável tem essa chance também de conhecer o Charles Martinet no Troféu Gameworld, que acontece nestes dias 30 e 31, em São Paulo (olha aqui o site oficial ó).

Pode parecer jabá, propaganda, ou coisa do tipo. Mas não é. Para quem é fã do Super Mario ou de videogames de maneira geral, é gratificante demais conhecer o Martinet e ver a alegria com que ele lida com o fato de ser a voz do Super Mario.

Entrevista com o compositor Garry Schyman, de Dante’s Inferno e da série BioShock

Por Alexei Barros

Independentemente dos atrativos exclusivos dos videogames, como a interação, hoje as músicas de um jogo exigem os mesmos esforços que qualquer trilha sonora de filmes ou seriados, seja no custo, na estrutura ou no processo criativo. Com isso, consolida-se uma safra de compositores ocidentais que atuam nestas esferas simultaneamente, das quais se destacam Christopher Tin, Gerard Marino, Cris Velasco, Michael Giacchino, Steve Jablonsky e Harry Gregson-Williams. E Garry Schyman.

Embora tenha despontado com as trilhas de séries famosíssimas na década de 1980, como Esquadrão Classe A (The A-Team), Magnum, P.I. e Super-herói americano (The Greatest American Hero), Schyman mais recentemente se notabilizou pelas colaborações para jogos como BioShock, Destroy All Humans, Dante’s Inferno e Front Mission Evolved. Ele é só o cara que compôs a perturbadora “Dr. Steinman” e a obra-prima pianística “Cohens Masterpiece” do BioShock.

Nesta entrevista totalmente organizada e conduzida pela Rebeca “Bebs” Gliosci do Girls of War, também feita em parceria com os blogs Diário de uma Gamer, Gamus e Level Gamer, Schyman remonta as suas inspirações e comenta a abordagem da sua trajetória nos games, em especial os últimos trabalhos.

Eu e o mestre ClauBioShock Prandoni tivemos a oportunidade de colaborar com três perguntas cada (surpreende que tenha questionado sobre as músicas que foram tocadas em concertos?). O bate-papo gravado via Skype pode ser conferido de várias formas: áudio em inglês com o link abaixo do Vimeo, a transcrição da entrevista em inglês para os visitantes internacionais (sim, eles existem) e a tradução desta para português.

Mais uma vez agradeço a Rebeca pelo empenho e por permitir que os topeiras também sugerissem parte das perguntas.

P.S.: Agora na expectativa pela soberba “Storm of Lust” em algum concerto.

Show do Video Games Live do especial da PBS acontecerá no dia primeiro de abril e não é mentira


Por Alexei Barros

Poderia escrever o post dia 1º de abril, comentando que o Video Games Live foi um concerto sem precedentes, com orquestra de 100 integrantes, coral de 50 vozes, banda completa e apresentador-guitarrista que se conteve durante a performance das músicas de um programa renovado em absoluto (Final Fantasy XIII como principal atração). Além disso, que o espetáculo foi presenciado por um público que acompanhava tudo silenciosamente e aplaudia de maneira comportada apenas no final de cada segmento, e que na plateia estavam Nobuo Uematsu, Koichi Sugiyama, Yoko Shimomura e Yuzo Koshiro.

Não vou.

Porque talvez se falasse o que vai acontecer mesmo no dia você não acreditaria. Aquela apresentação que ocorreria em 5 de fevereiro de 2010, do CD, o DVD e o Blu-ray, na verdade foi alterada para 1º de abril. Ainda é a Louisiana Philharmonic, a cidade se manteve, Nova Orleans, mas mudou a casa de espetáculos: será no Kenner Pontchartrain Center e não mais a Lakefront Arena. Como fora prometido, o show será gravado e exibido em um especial no dia 31 de julho na emissora norte-americana PBS.

De acordo com o release, será a maior produção do VGL já realizada, com mais telões, efeitos especiais e segmentos do que nunca. Não foi prometido nenhum adendo ao set list em específico, mas foram divulgados os compositores convidados e as atrações especiais. Se é que dá para chamar de especiais porque estão em quase toda apresentação, Martin Leung e Laura Intravia. O pai dos videogames Ralph Baer aparecerá em pessoa e não via Skype como já aconteceu para jogar um segmento interativo com um espectador. Marty O’Donnell (Halo), Russell Brower (Diablo III), Gerard Marino (God of War), Christopher Tin (Civilization IV) e outros confirmaram presença. É isso. Pode chamar de chato. Não vi nada de mais em relação ao que próprio Video Games Live produziu em outras ocasiões. Por exemplo, o Koji Kondo já esteve em um VGL nos EUA durante a E3 2007.

Por enquanto  estranho o VGL em 2010. Até agora foram poucos shows se comparado com a loucura de 2008 e 2009. Não sei se é porque está ficando saturado ou porque querem ter mais tempo para melhorar o set list. Sobre isso, o Tommy Tallarico disse uma coisa interessante em um dos vários fóruns que participa. Sem prometer uma data de estreia, revelou que atualmente os segmentos em desenvolvimento são Super Smash Bros., Street Fighter II, Pokémon e Phoenix Wright. Isso mesmo, Phoenix Wright. Caso ouvisse tal promessa há uns três anos ficaria empolgado, hoje não faz a menor diferença porque permaneço duvidoso no que tange à qualidade do arranjo (há uma grande diferença entre o arranjador de fundo de quintal do Chrono e o Richard Jacques), e não me comove acompanhar ao vivo… porque não é tudo ao vivo. E se a última promessa se confirmar alguém que eu conheço terá de comparecer ao VGL de terno azul e gravata vermelha…

Grato ao Lucas Patrício por me transmitir o release.

[via Video Games Live]

Três samples, e as datas das trilha original e arranjada de Sekaiju no MeiQ³


Por Alexei Barros

Estava em dívida com o Sekaiju no Meikyuu III. Não perco tempo publicando os três samples que faltavam, e ainda trago duas boas notícias. Primeiro as amostras. Não me empolgaram muito, mas são no mínimo interessantes: a de número seis não achei nada de mais, a sétima sombria e a oitava agradável.

Agora as melhores notícias. Não me recordo se havia falado antes, mas no dia 7 de abril sai a Sekaiju no Meikyuu III Seikai no Raihousya Original Soundtrack, com três CDs e número de catálogo VGCD-0185. Como de costume, inclui as versões do DS e as pioradas, por assim dizer, do antigo computador PC-8801. Mas mais empolgado estou para a Sekaiju no Meikyuu III Seikai no Raihousya Super Arrange Version, prevista para 12 de maio, com catálogo VGCD-0189. Se repetir a qualidade dos antecessores promete ser o álbum arranjado do ano – aguardo por releituras do Norihiko Hibino, integrantes do Black Mages (já tivemos Michio Okamiya e Kenichiro Fukui) e principalmente a [H.].

“Music 06”
“Music 07”
“Music 08”

[via Sekaiju no Meikyuu III]

“Geki! Teikoku Kagekidan” – Sakura Wars (Kouhei Tanaka Sakka Seikatsu 30 Shunen Kinen Concert)

Por Alexei Barros

Uma coisa muito importante que esqueci de mencionar quando falei da trilha do End of Eternity sobre o Kouhei Tanaka é que recentemente, no dia 25 de fevereiro, foi lançado o Kouhei Tanaka Sakka Seikatsu 30 Shunen Kinen Concert ~Special DVD Sakura na Yoru~, que comemora três décadas de carreira do compositor. Ainda não consegui descobrir exatamente quais músicas foram executadas. Fico na curiosidade porque ele possui um currículo que se destrincha principalmente em trilhas de animes, mas também de games. Não por menos os segmentos do Lennus, Lennus II, Tengai Makyou e Bounty Sword do Orchestral Game Concert 3, 4 e 5 foram arranjados e conduzidos pelo próprio.

Mas, definitivamente, Kouhei Tanaka é notório pela franquia Sakura Wars (Sakura Taisen no Japão), que só veio aparecer em um concerto de game music no Press Start 2007. E não podia faltar na apresentação comemorativa com a mesma “Geki! Teikoku Kagekidan”, com direito a Kouhei Tanaka ao piano e coreografia das vocalistas. Lembrou um pouco os musicais do Ace Attorney. Porém, faltou o solo de guitarra da original…

Minha versão favorita do tema ainda é a “Geki! Teikoku Kagekidan”, que não tem vocal, presente no álbum Ani-Jazz 1st note da Tokyo Brass Style, uma big band formada somente por mulheres.

DKC2 Serious Monkey Business: sérias restrições, mas o saldo é positivo

Por Alexei Barros

Fazia tempo que não ouvia um álbum de ponta a ponta do OCReMix, e isso só voltou a acontecer quando soube da participação do compositor original David Wise e outros nomes conhecidos das comunidades de arranjos. Fui contaminado pelo hype. Fiquei feliz quando saiu para download. E não gostei tanto assim quando ouvi.

Não sei se sou cabeça-dura demais, pouco eclético e intolerante para experimentações desvairadas, mas tem várias faixas que não vejo muito objetivo. A primeira da minha lista de músicas que não vou querer ouvir de novo, a não ser para elencar um top 10 de piores arranjos, é definitivamente a “Trapped in the Minds (Kannon’s Klaim)”. Que raios é isso? Nada contra o hip-hop, que fique bem claro. A próxima é a “Monkeys Disarm Their Kremlings (Crocodile Cacophony)”. Alguns chamam de Death Metal. Eu chamo de lixo. Com todo o respeito (me preparo para comentários ofensivos). O vocal é tão pútrido que perceberam que quase ninguém ia gostar e também colocaram uma versão instrumental  de bônus.

Nem tudo está perdido. Há várias releituras eletrônicas interessantes que não são muito memoráveis para o meu gosto. Por isso, separei somente os arranjos que mais apreciei para comentar. Se não esqueci de nenhum, são:

“Rare Respite (Jib Jig)”
– Original: “Jib Jig”

O arranjo conseguiu transformar uma música simpática em uma performance exemplar com piano, violão e flauta com vários timbres diferentes (suponho que sejam sintetizadas), conferindo um tímido flerte com celta.

“Welcome to the Funky House (Funky the Main Monkey)”
– Original: “Funky the Main Monkey”

Na época em que acompanhava mais do OCReMix, os remixes que mais gostava era do djpretzel, o dono do site, e vejo que ainda tenho uma certa predileção pelo trabalho dele. Fazendo por merecer o nome da música, o arranjo tem todo um estilo funk, o que fica muito claro no timbre do baixo elétrico.

“Pickin’ Out the Fleas (Swanky’s Swing)”
– Original: “Swanky’s Swing”

Guitarra fantástica que combinou perfeitamente com o estilo da composição original. Uma pena que os metais não sejam muito convincentes, comprometendo um pouco o resultado final.

“Bramble Reprise (Stickerbrush Symphony)”
– Original: “Stickerbush Symphony (Bramble Blast)”

Estou para ouvir o arranjo definitivo da melhor música original da trilha, porque ainda não foi desta vez. Joshua Morse aumenta a psicodelia do tema ampliando a gama de efeitos eletrônicos na introdução. Surge uma guitarra solando e depois outros instrumentos, como piano e bateria. Adiante começa a ficar meio repetitiva martelando na mesma sequência continuamente. Melhora um pouco com a guitarra mais incisiva, momento de alegria que dura pouco com uma fuzarca de sons – como se  fosse ouvir três músicas diferentes ao mesmo tempo.

“Re-Skewed (Donkey Kong Rescued)”
– Original: “Donkey Kong Rescued”

Pode me acusar de que apenas dou valor aos profissionais, mas para mim o arranjo do David Wise possui um nível superior de qualidade dos demais pela escolha de timbres dos instrumentos. Quando foi anunciado o seu envolvimento, imaginei que os seus companheiros ex-Rare Grant Kirkhope e Robin Beanland também fariam arranjos. Na verdade os três se uniram para a mesma rara ocasião: Wise no sintetizador, Kirkhope na guitarra afiadíssima e Beanland no saxofone, que estranhamente soa pior do que um sax sintetizado em certos momentos. Nada muito sério que estrague o arranjo que para mim é o melhor do álbum de uma música que não costumava prestar muita atenção.

“Bonus Bop (Token Tango, Bonus Lose, Bonus Win)”
– Originais: “Token Tango”, “Bonus Lose” e “Bonus Win”

Uma grata surpresa é um arranjo do OCReMix inteiramente gravada com instrumentos reais, no caso a The UArts “Z” Big Band. A “Token Tango”, que nada mais é do que a “DK Island Swing” do primeiro DKC, combina perfeitamente com o estilo big band. Tem até uns solos de piano, trompete e bateria. A performance é ótima, mas ainda faltam alguns anos de experiência para chegar no nível de uma The Big Band of Rogues. Haja exigência de minha parte.

“Radical Dreamers (Quintet Version)” – Chrono Cross (VGO ~Awakening~)

Por Alexei Barros

É incrível como um jogo lançado há quase uma década ainda é rememorado em performances das mais variadas formas, e ainda assim a Square Enix não dá a mínima para isso – será que a série Chrono também vai pular esta geração?

Uma das mais lembradas fora a óbvia “Scars of Time” é a “Radical Dreamers”, recorrente nas apresentações Video Game Orchestra, que, na companhia da cantora harario, fez uma versão idêntica à original. No último ~Awakening~, a VGO apresentou o arranjo para quinteto de cordas e violão, que é belíssimo. Prefiro mais esta adaptação instrumental do que a com vocal.


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