Archive for the 'Street Fighter' Category

Encicloprandas #01: Street Fighter: Real Battle on Film

por Claudio Prandoni

O lamen do Hadouken

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Por Claudio Prandoni

Quanta bondade da Capcom: em antecipação à chegada do boladão Street Fighter V, a produtora abre por tempo limitadíssimo (nestas próximas sexta-feira e sábado) um restaurante em Tóquio, no badalado bairro de Shinjuku chamado… Hadouken!

Sim, isso mesmo. Não sei se é homenagem a este humilde blog que vos escreve, mas também não vi a Capcom negando essa possibilidade.

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Talvez seja um cortês galanteio ao iminente aniversário de dez anos do blog, que se completa sóóóó em dezembro.

De qualquer maneira, o ~ramen-ya~ é uma parceria pontual com a rede Kagetsu (nunca experimentei, infelizmente) e vai distribuir lamen de graça!

Pra fechar bonito esse post, o empolgante trailer cinemático-de-abertura-ou-coisa-assim do Street Fighter V:

Diggin’ in the Carts: um fascinante documentário sobre game music japonesa


Por Alexei Barros

Documentários de game music em vídeo não aparecem todos os dias. Focados em game music japonesa então… Por conta da barreira de idioma, são quase inexistentes – uma exceção é o especial francês do Game One que publiquei anos atrás.

Por isso, uma superprodução como a Diggin’ in the Carts da Red Bull Music Academy deve ser aplaudida. Como muitos sabem e demorei séculos para comentar aqui, o documentário é dividido em seis episódios que falam sobre a evolução da game music nipônica, com declarações de compositores, artistas e produtores.

Hally, especialista de game music, e Rolling Uchizawa, ex-editor da Famitsu (que também aparecia no documentário da Game One), são os principais responsáveis pela excelente contextualização dos assuntos abordados, afinal eles viveram tudo aquilo de perto.

Fiquei pasmado com a quantidade de compositores expoentes que a reportagem conseguiu entrevistar: Nobuo Uematsu, Yuzo Koshiro, Hitoshi Sakimoto, Hiroshi Kawaguchi, Yoko Shimomura, Hirokazu Tanaka, Junko Ozawa…

O único problema é que quando isso acontece fica um gostinho de quero mais, já que não aparecem nomes importantes como Koji Kondo, Koichi Sugiyama, Yasunori Mitsuda, Motoi Sakuraba, Noriyuki Iwadare, Akira Yamaoka, Michiko Naruke, Takenobu Mitsuyoshi, Kenji Ito, Motoaki Furukawa, Hisayoshi Ogura, Masashi Hamauzu, Michiru Yamane, Miki Higashino, Hiroki Kikuta, Norihiko Hibino, Ayako Saso, Daisuke Ishiwatari, Shoji Meguro, Manabu Namiki… É meio impossível falar com todo mundo. Talvez com mais uns 34 episódios…

Ainda assim, fiquei bastante surpreso com as aparições de Akio Dobashi (Lagrange Point) e Masashi Kageyama (Gimmick!), que são extremamente obscuros no Ocidente e só os conhecia de nome. E nunca esperava ver o Hayato Matsuo em vídeo.

Fora isso, pode ser implicância minha, mas algumas falas dos artistas ocidentais não acrescentaram muita coisa e parecem meio deslocadas. Pelo menos alguns deles falaram algo útil e, no geral, foram influenciados pelo trabalho dos mestres japoneses. Não compromete, é claro. Outro ponto que deve ser elogiado é a direção de fotografia: simplesmente exuberante.

Para quem não viu ou já assistiu e quer rever, publico os seis episódios do Diggin’ in the Carts com breves comentários sobre cada parte, além dos episódios extras. Caso queira ver pelos links abaixo, não se esqueça de ativar as legendas do YouTube (tem em português), clicando no botão correspondente em cada janela.

[ATUALIZAÇÃO] Coincidentemente, a Folha de S. Paulo traz hoje (01/01/2015) uma ótima reportagem falando sobre o Diggin’ in the Carts. A parte mais interessante do artigo são as declarações do produtor do documentário, o neozelandês Nick Dwyer. Entre outras coisas, ele diz que o único compositor que queria incluir no vídeo e não conseguiu é o Koji Kondo, porém, por problemas de direitos autorais, a Nintendo não autorizou a participação do músico. Ou seja, ele não pode ser entrevistado em um vídeo jornalístico, mas tudo bem acompanhar no piano uma música do Imagine Dragons no The Game Awards 2014? Qual o sentido disso? E apenas uma chatice de minha parte: o único equívoco do texto foi falar que o NES foi lançado em 1983. Na verdade, o correspondente japonês do NES, o Famicom, é que saiu nesse ano. O NES chegou às lojas em 1985.

Episode 1: The rise of VGM

Primórdios da game music com Space Invaders e Rally X. Em uma raríssima entrevista, a compositora Junko Ozawa fala sobre seu trabalho em The Tower of Druaga e as limitações da época. Hiroshi Okubo, chefe da equipe de som da Bandai Namco, também ajuda a demonstrar como o áudio era rudimentar nos arcades antigos. Mais adiante, o mestre Hirokazu Tanaka relembra suas influências de reggae e como era trabalhar na Nintendo nos anos 80. Primoroso.

Episode 2: The outer reaches of 8-bit

A importância da Konami para a game music por jogos como Castlevania e Contra e pelo uso dos chips de canais adicionais de som, como o VRC6. Uma pena que os compositores que trabalharam na empresa ficaram no anonimato. Em compensação, o músico Akio Dobashi, que não é originário dos games, aparece  para dizer como foi diferente para ele compor a trilha do RPG Lagrange Point. Depois, o produtor Nobuhiro Yoshikawa, que lança trilhas de game music retrô pelo selo Clarice Disc (até onde eu sei, ele não é compositor, como diz o vídeo), lembra a importância musical da Sunsoft durante a era Famicom. Masashi Kageyama, autor da trilha de Gimmick!, faz uma inacreditável participação para rememorar os seus tempos de compositor – atualmente ele não trabalha mais com música.

Episode 3: The dawn of a new era

O advento da era 16-bit, com a surpreendente aparição de Hayaso Matsuo, que, embora hoje seja mais conhecido como um arranjador e orquestrador, relembra sua história como compositor de jogos antigos. Ele mesmo dá o gancho para o documentário abordar a carreira do Hitoshi Sakimoto. Para fechar de maneira magistral, a Yoko Shimomura é escalada para falar sobre a histórica trilha sonora de Street Fighter II. A explicação para a inspiração do tema do Blanka é sensacional.

Episode 4: The cool kid

A importância do Mega Drive na história da game music. O genial Hiroshi Kawaguchi faz uma essencial participação, comentando como foi criar as trilhas de Hang-On e OutRun. Ainda falando da Sega, os artistas se derretem pela nostalgia das trilhas do Sonic. Pena que não há declarações do compositor Masato Nakamura. No final, o mago do som Yuzo Koshiro fala sobre as restrições da época e as trilhas de The Revenge of Shinobi e especialmente Streets of Rage.

Episode 5: The Role of Role Play

Episódio dedicado totalmente ao Nobuo Uematsu e sua participação na série Final Fantasy. A parte de concertos de game music foi muito bem representada. O maestro e produtor da turnê Distant Worlds, Arnie Roth, revela a curiosa inspiração da “One-Winged Angel” em “Purple Haze” do Jimi Hendrix. Depois, o documentário viaja para a Suécia, no Stockholm Concert Hall, por ocasião do concerto Final Symphony. Ao som do piano tocado pela Katharina Treutler, o produtor Thomas Boecker fala sobre o First Symphonic Game Music Concert, primeiro concerto de games realizado fora do Japão que teve o Nobuo Uematsu como convidado. Mais adiante, ele comenta como os compositores não esperavam ser tão reconhecidos e viraram celebridades, com fãs pedindo autógrafos. Os arranjadores finlandeses Jonne Valtonen e Roger Wanamo também aparecem, embora só o segundo fale sobre o Final Symphony. Enquanto isso, trechos do poema do sinfônico de Final Fantasy VI podem ser apreciados.

Episode 6: The end of an era

O advento dos CDs, mostrando mais uma vez a importância da Namco nesse segmento. Aparece o produtor de Tekken, Katsuhiro Harada, e uma série de compositores que trabalham na empresa ou já estiveram lá: Kanako Kakino, Yoshie Takayanagi, Nobuyoshi Sano, Akitaka Tohyama, Taku Inoue, Rio Hamamoto, Keiichi Okabe e Yuu Miyake. Após esse bloco da Namco, Hideo Kojima fala sobre o áudio e as músicas cinematográficas de Metal Gear. O editor principal de áudio, Akihiro Teruda, também conta como é  produzir o design de som dos jogos da série. Nesse trecho, o único compositor entrevistado é o Ludvig Forssell, da Kojima Productions. A meu ver, este episódio não está no mesmo nível dos demais e fugiu um pouco do tema principal do documentário, embora não deixe de ser interessante.

Hidden Levels: Yoko Shimomura & Manami Matsumae

As compositoras relembram como era trabalhar na Capcom. A Manami Matsumae não chegou a aparecer no documentário principal.

Hidden Levels: Shinji Hosoe

Por algum motivo, Shinji Hosoe não é visto nos seis episódios, mas aqui ele discorre sobre a trilha de Ridge Racer. Pela quantidade de jogos na carreira, Hosoe merecia maior destaque.

Hidden Levels: Nobuo Uematsu

Nobuo Uematsu fala sobre as bandas e artistas que o influenciaram, especialmente Elton John.

Blanka para mascote das Olimpíadas de Rio 2016

Por Claudio Prandoni

E já se foi o disco voador a Olimpíada de Londres. Considerando apenas o lado joguinho videogame da coisa, a grande festa mundial do esporte teve a participação proeminente de um Nintendo 3DS na abertura (você viu?) e um jogo oficial pra lá de sofrível, como já manda a tradição.

O calendário mundial do esporte abre alas agora para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. A piada não é nem um pouco nova, mas vale relembrar pela originalidade e fofura da execução: a interwebz já elegeu o bom e velho – e chocante – Blanka como mascote extra-oficial da competição.

Quem sabe até lá não dê pra montar uma torcida organizada com camisetas estampadas com o monstrengo, um bandeirão tomando as arquibancadas do Maracanã e quem sabe até o fanfarrão Yoshinori Ono usando de novo sua fantasia de Blanka para celebrar a ocasião.

Infelizmente, não tenho a menor idéia de quem foi o gênio que criou esta arte, mas a medalha de ouro é mais do que merecida para esse campeão.

“Game Medley” – Zelda, Tetris, Street Fighter II, Sonic e Mario (Game Music Brasil)

Por Alexei Barros

E então… Game Music Brasil. Durante o festival de músicas de jogos realizado 8 de abril, um dia antes do Video Games Live no Rio de Janeiro, foi apresentado um medley preparado especialmente para o evento. O autor do arranjo é o Lucas Lima, músico integrante da Família Lima que tem relação com videogames: além de jogador, chegou a compor as trilhas dos títulos para computador Winemaker Extraordinaire e Avalon desenvolvidos pelo estúdio nacional Overplay.

Como a performance foi da Orquestra Simphonica Villa Lobos, que executou toda a turnê brasileira do VGL em 2011, com imagens sincronizadas de jogos no telão, a miscelânea regida pelo Lucas Lima meio que serviu para mostrar, grosso modo, como seria um Video Games Live totalmente feito no Brasil, a não ser, claro, pela origem japonesa (e russa) dos jogos homenageados.

O problema é que… há muitos problemas. Por favor, sem indulgências ufanistas. Para começo de conversa, é aleatório a peça ter simplesmente o tema “videogame” ou “jogos que todo mundo conhece” ou ainda “jogos preferidos do Lucas Lima”. Repare que em todos os medleys que publiquei, amadores, pró-amadores ou profissionais, sempre teve um elemento comum: gênero, série, produtora, plataforma, compositor, mesmo que o número não apresente uma coerência e seja uma mera sucessão de melodias. Qual o sentido em juntar Mario e Sonic? Tetris e Street Fighter II? Já que foram somente cinco séries escolhidas (as quatro mencionadas e Zelda), preferiria pequenos segmentos para cada uma, em vez de um gigante, de 18 minutos.

Na maioria das mudanças de música, não há transições e sim vazios entre uma faixa e outra. Para mim, isso só é tolerável quando há o intento de recriar a experiência de jogo, afinal de contas a composição de fundo muda abruptamente de um cenário para outro em um Mario da vida.

Prova disso é abrir com “Overworld” de Zelda e pular para a “Type A” do Tetris logo na abertura. A parte que vem na sequência, do Street Fighter II, até que ficou interessante, porque “Title” e “Player Select” (bacanas as linhas graves nos violoncelos), que considero essenciais, não estão no “Street Fighter II Medley” do VGL, além da “Here Comes a New Challenger” e “Chun-Li Stage”. A lembrança de músicas não arranjadas anteriormente também salvou a seção seguinte, do Sonic: não há a “Special Stage” (bela nas cordas e flautas) na obra-prima “Sonic the Hedgehog: Staff Credits” do Richard Jacques. Só que a vinheta “Sega” instrumental perdeu toda a graça sem coral. O sentimento de novidade, apesar de tantos títulos famosos, repete-se com a fatia Mario, pela alusão ao vilipendiado Super Mario Bros. 2. De resto, nada de mais, com tantas interpretações melhores por aí, e o mesmo vale para as seleções do Ocarina of Time que fecharam o extenso medley.

A proximidade da organização do VGL fez com que o GMB importasse um dos pontos negativos (do meu ponto de vista) do afamado show-concerto: a gritaria. De novo, os berros de êxtase nostálgico são exagerados, mais pelo telão do que propriamente pelas lembranças das faixas. Como temia, o VGL deixou o público mal acostumado para apresentações com orquestra, nas quais se deve primeiro ouvir para depois urrar e aplaudir, não tudo simultaneamente, gerando uma salada de sons indecifráveis.

Em contrapartida, a execução abdicou do detestável subterfúgio do VGL: o playback, o que escancarou algumas deficiências:  a falta de sincronia (aqui, momento em que os violinos embolaram legal; ou aqui, instante em que o xilofone se perdeu) e desafinação (atente para os violinos) em alguns momentos. Estranhamente, a Villa Lobos, que, segundo o release do VGL, possui 43 integrantes, parecia estar representada por ainda menos gente pelo que se nota nos vídeos e nas fotos. Inclusive é possível ver uma violinista se assentar quando a performance já havia começado (repare na esquerda do palco). Mais autêntico que o VGL, mas carente de muito polimento.

– “Game Medley”

“Overworld” (The Legend of Zelda) ~ “Type A” (Tetris) ~ “Title” ~ “Player Select” ~ “Ryu Stage” ~ “Chun-Li Stage” ~ “Here Comes a New Challenger” ~ “Guile Stage” (Street Fighter II) ~ “Title” ~ “Green Hill Zone” ~ “1UP” ~ “Green Hill Zone” ~ “Stage Clear” ~ “Special Stage” ~“Green Hill Zone”“Boss” (Sonic the Hedgehog) ~ “Overworld” ~ “Underwater” (Super Mario Bros.) ~ “Overworld” ~ “Invincible” (Super Mario Bros. 2) ~ “Overworld” ~ “Underworld” (Super Mario Bros. 3) ~ “Overworld” (Super Mario World) ~ “World Clear” (Super Mario Bros.) ~ “Hyrule Field Main Theme” ~ “Zelda’s Theme” ~ “Great Fairy’s Fountain” (The Legend of Zelda: Ocarina of Time) ~ “Overworld” (The Legend of Zelda)

Comerciais quase gamers: Street Fighter de quinta categoria

Por Alexei Barros

Às vezes vejo comerciais na televisão que me fazem questionar os filtros qualitativos de determinadas emissoras pelas imagens em baixa resolução, iluminação inadequada ou garotos-propaganda sem a menor intimidade com as câmeras. Sempre dá para piorar.

Como vídeo cômico, o comercial já seria tosco, mas, acredite-se quiser, tal porcaria passou na TV, pelo comentado na página do YouTube, no sul de Minas Gerais. É velho, talvez muitos tenham visto.

É de uma loja de informática que simulou uma luta do Street Fighter II com dois lutadores engravatados, lembrando os gráficos digitalizados de Mortal Kombat (Toasty!). Não que tenha a ver uma coisa com a outra. A magazineluiza com Street Fighter. Street Fighter com Mortal Kombat.

Dica do espião 00Agent.

P.S.: Este é o post de número 2000 do Hadouken. \o/

“Street Fighter II Medley” – Street Fighter II (VGL 2010 em São Paulo)

Por Alexei Barros

Desde anos atrás mostrei muitas vezes o meu anseio para que as músicas do Street Fighter II, fortemente nostálgicas e poderosas, fossem orquestradas. Vontade que, claro, foi compartilhada por tantos nos comentários dada a supremacia do jogo.

Imaginei que isso viria a acontecer em um concerto nipônico, mas fico com a impressão de que as músicas não são tão populares ainda hoje no Japão como aqui porque são raros os álbuns doujin ou performances amadoras. No hype em efervescência do começo da década de 1990, todavia, foram lançados dezenas de álbuns arranjados e não houve uma apresentação do Game Music Festival com a Alph Lyla, a banda da Capcom, sem que fosse tocada uma música do Street Fighter II.

Atendendo aos diversos pedidos pós-show e nos fóruns, Tommy Tallarico reservou para a turnê brasileira de 2010 a estreia mundial do segmento de SFII do Video Games Live. Quem diria que um dia isso viria a acontecer, hein? Como dito antes, a única vez em que ocorreu um debute do VGL nestas bandas subdesenvolvidas foi a “Liberi Fatali”, tocada no Rio de Janeiro em 2006.

Dada a qualidade bisonha de alguns arranjos recentes, com recortes toscos e colagens sem critério, não demonstrei a menor empolgação quando soube da novidade, embora não deixasse de ter certa curiosidade. Não é que fui surpreendido?

A seleção de músicas me agradou, com os temas dos personagens mais representativos: Guile, Ryu e Ken, respectivamente. Entretanto, fez falta a “Title” (perfeita para começar um medley), ainda mais que o vídeo no telão começa com a cena de abertura. As transições entre as faixas são certinhas, e detalhe que o tema do Ryu é inspirado (para não dizer copiado) na “Hearts Of Fire ~Ryu Stage~” do álbum Street Fighter II Alph Lyla with Yuji Toriyama, uma versão mais vagarosa e emotiva que, apesar de apreciar, quase me fez ser apedrejado em certa oportunidade.

Verdade que a guitarra combina com as músicas, mas como o “Mega Man 2 & 3 Medley”, o instrumento é usado como muleta para a orquestração pobre, ainda que pareça apresentar alguns bons momentos no vídeo. Só que é difícil de tirar uma conclusão. Ainda queria ver o vídeo da performance em outro país. Você sabe, o público brasileiro no VGL é extremamente silencioso, reservado e comportado… até parece.

A baderna generalizada da plateia extrapolou todos os limites de algazarra, provavelmente para extravasar o longo caminho percorrido que se fez necessário até chegar aos recônditos confins da Terra, no antro mais conhecido como HSBC Brasil, numa sexta-feira véspera de feriado, à noite. Desculpe se você se empolgou lá e lê aqui, mas o público chegou ao cúmulo de torcer alucinadamente para o Blanka vencer a luta no telão e bradar para o Ryu soltar um hadouken. Será que haveria tais escândalos sem imagens do jogo e sem o reforço de áudio do além?

Quanto ao comportamento do apresentador na performance da guitarra, é por essas e outras que o show deveria se chamar “Tommy Tallarico Live”.

-“Street Fighter II Medley”
“Guile Stage” ~ “Ryu Stage” ~ “Ken Stage”

SF IV’ Rainbow 21st Century Edition

Por Claudio Prandoni

Achado absolutamente fantástico do pessoal briguento sempre ligado do Versus: uma versão “de rodoviária” do glorioso Street Fighter IV.

Shoryugas que deixam um rastro de Radugetz em câmeras lentas, pirulitos ioga em alta velocidade, gases flamejantes do Ryu, um Adugui bem safadinho da Sakura e, claro, o famigerado Alexfull no ar. Entre tantas outras bizarrices aí no vídeo.

Muito grato ao leitor-artista-insone Platy pela dica!

Chute no estômago


Por Alexei Barros

Ainda me recupero do soco na cara provocado pela trilha sonora do Street Fighter IV. Elogiada por alguns, para mim não passa de um amontoado de arranjos eletrônicos pobres (e podres) das melodias imortais do SFII sem usar nenhum instrumento real sequer – não haveria problema se soassem convincentes, mas aquele sax da “Theme of Zangief -SFIV Arrange-”… que lixo.

Além das novas versões não terem me agradado nada, salvo uma ou outra exceção, fazendo força, como a “Theme of Ken -SFIV Arrange-”, achei bisonha a decisão de determinados personagens antigos, a saber, E. Honda, Dhalsim, Blanka, Balrog (boxeador americano) e Vega (espanhol mascarado) não terem temas próprios.

Posto meu descontentamento, pouco me lixava para a trilha do Super Street Fighter IV já prevendo que novamente Hideyuki Fukasawa cuidaria das músicas. Não foi anunciada a OST por enquanto, e o único produto relacionado é o álbum promocional Super Street Fighter IV Character Sound Collection [Single Cut].

Não se sabe ainda quem é o responsável, mas ao menos os personagens ignorados finalmente têm temas, bem como os re-estreantes T. Hawk e Dee Jay e outros que regressaram. Digo isso porque as músicas foram subidas no YouTube em diversos perfis, a exemplo do 0xkeNzo.

Pelo estilo e escolha de timbres, arriscaria dizer que de novo é o Fukusawa, mas senti que as releituras estão mais inspiradas e menos repetitivas, em especial do Vega e E. Honda. O tema do Adon, que mal me lembrava das poucas vezes que joguei o Street Fighter Alpha, e era uma mistura de Mega Man X e SNK, ficou um dos mais atraentes pela pegada forte das guitarras. Gostei também da música do Dan, com o baixo na introdução.

Separei os links das 18 músicas para a sua comodidade depois do Hadouken, também com as versões originais em que 16 destes temas estrearam na série Street Fighter. Curiosamente, o tema do Cody no SSFIV é uma composição original.

Continue lendo ‘Chute no estômago’

Abertura de Super Street Fighter IV reforça minha vontade de comprar o jogo

Por Claudio Prandoni

Esta aqui vem direto via mestre Deco, o briguento brigão do Street Fighter Web Site sempre ligado nas novidades dos jogos de… briga!

Trata-se da abertura de Super Street Fighter IV, iminente sensação no mundo das lutas 2D que fingem que são 3D.

Em vez de fazer o servição e mostrar toda a galera novata, o filminho foca em exibir situações divertidas/engraçadas/empolgantes salpicadas de referências – tipo o muro do primeiro Street Fighter, que o Cody ali quebra, reparou? Outra referência: aí no comecinho a luta entre Ryu e Ken presta homenagem àquela mega clássica cena da abertura de Super Street Fighter II em que Ryu concentra o Hadouken e manda ver.

Na real, é mais um apanhadão de boa parte dos trailers já divulgados até agora do game. Curti bastante o novo estilo de renderização, que se assemelha ao jeitão rastro de tinta do SF IV comum, mas também é bem diferente.

Ajudou a empolgar!


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