Archive for the 'Castlevania' Category

Press Start 2014: a celebração musical de Super Smash Bros. for Nintendo 3DS

Como na época do Super Smash Bros. Brawl, o Press Start foi no embalo de um lançamento da série. Neste ano, o primeiro ato inteiro e o bis tiveram relação com o novo jogo para o 3DS


Por Alexei Barros

Se você estava contando os dias para o lançamento de Super Smash Bros. for Nintendo 3DS eventualmente soube que o jogo saiu 13 de setembro no Japão. Aproveitando a ocasião, o Press Start 2014 aconteceu nesse dia, com duas apresentações no Tokyo Metropolitan Art Space e performance da Kanagawa Philharmonic Orchestra com programa idêntico em ambas as ocasiões. O primeiro ato foi todo dedicado às músicas relacionadas com o jogo portátil, ao passo que o segundo foi mais variado. Seguindo a tradição, confira o set list detalhado para depois saber minhas observações sobre o concerto baseado nas informações que consegui filtrar do report da Famitsu.

Ato I

01. Super Smash Bros. for Nintendo 3DS: “Main Theme”
02. Super Mario Bros.: Medley
03. Super Metroid: “Space Warrior – Samus Aran’s Theme”
04. Star Fox: “Planet Corneria”
05. Donkey Kong Country: “Jungle Level”
06. Animal Crossing: New Leaf: Kotobuki Land Medley
07. Kirby’s Dream Land: “Green Greens”
08. Kid Icarus Uprising: “Dark Pit’s Theme”
09. The Legend of Zelda: Ocarina of Time: “Gerudo Valley”
10. Mega Man 2: Medley
11. Fire Emblem: Shadow Dragon: “Fire Emblem”
12. Pokémon X & Y: Battle! (Trainer Battle)

Ato II

13. Persona 4: “Poem for the Souls of Everybody” ~ “Reach Out To The Truth” ~ “A Corner of Memory”
14. Castlevania: Symphony of the Night: “Dracula’s Castle” ~ “Wood Carving Partita” ~ “Lost Painting” ~ “Dance of Pales” ~ “Death’s Ballad”
15. Etrian Odyssey: “Labyrinth I – Emerald Woodlands [Dungeon 1F~5F]” ~ “Battle – Initial Strike [Normal Battle – First Part]” ~ “Battle – Destruction Begets Decay [Normal Battle – Last Part]” ~ “Labyrinth V – The Fallen Capital of Shinjuku [Dungeon 21F~25F]”
16. Suikoden: “Into a World of Illusions”
17. Toukiden: “The Time of Oni” ~ “Ephemeral” ~ “March of Heroes” (Toukiden: The Age of Demons) ~ “ウタカタ・秋艶” ~ “千年ヲ駆ケシモノ” (Toukiden Kiwami)
18. Pokémon X & Y: “Title Screen” ~ “Kalos Region Theme” ~ “Lumiose City” ~ “Snowbelle City” ~ “The Sun Shines Down”
19. Final Fantasy XIII: “Vanille’s Theme” ~ “Blinded By Light” ~ “Final Fantasy XIII – The Promise”

Bis

20. The Legend of Zelda: Ocarina of Time: “Zelda’s Lullaby” ~ “Song of Storms” ~ Epona’s Song ~ “Song of Time” ~ “Saria’s Song”
21. EarthBound: “Onett”
22. Super Smash Bros. for Nintendo 3DS: “Staff Roll (Super Smash Bros.) Ver. 2”

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Press Start 2014: Castlevania: Symphony of the Night e Suikoden

Por Alexei Barros

Dando continuidade às atualizações do set list do Press Start 2014, há mais duas novidades, ambas da Konami, ambas de clássicos da era PlayStation. Antes de conferi-las, vale destacar que o site acrescentou uma informação valiosa no número de Smash Bros., a qual eu comentei no post anterior (se não quiser se dar ao trabalho de ver, só para dizer que aparentemente o medley vai se enfocar nas séries cujos personagens vão entrar em combate no jogo, não nas músicas originais).

– Castlevania: Symphony of the Night: “Wood Carving Partita” ~ “Dance of Pales” ~ “Death’s Ballad” ~ “Lost Painting” ~ “Dracula’s Castle”

ps2014_draculaOpa! Parece uma escolha batida, mas não considero. O Press Start 2007 já havia apresentado o supremo “Castlevania Medley”, o que melhor sintetizou o espírito musical da série em sua fase clássica. Esse número conseguiu isso sem incluir nenhuma música do SOTN, portanto natural que o jogo mais famoso da série Castlevania recebesse uma homenagem exclusiva.

A miscelânea vai incluir quatro faixas da obra-prima auditiva da Michiru Yamane, incluindo a obrigatória “Wood Carving Partita”, que foi executada pela primeira vez no concerto alemão Fourth Symphonic Game Music Concert (2006) com a compositora ao címbalo. Isso se repetiu no concerto sueco Castlevania The Concert, que, dessas quatro, também tocou (sem a participação da Yamane) a “Dance of Pales” e a “Lost Painting” – se não me equivoco, a “Death’s Ballad” seria a única inédita das escolhidas. Como já esperava, a “Dracula’s Castle”, uma das minhas favoritas, foi ignorada. Pelo menos o Castlevania The Concert não cometeu o mesmo erro.

[ATUALIZAÇÃO] Retiro o que disse sobre a “Dracula’s Castle”. Em uma surpreendente atualização do dia 28 de agosto, o site informou que essa música obrigatória também será incorporada ao medley. Fantástico!

– Suikoden: “Into a World of Illusions”

ps2014_gensouAtualização bem menos empolgante, essa música do RPG do PlayStation já tinha sido tocada no Press Start 2009 e, além disso, também apareceu no álbum Press Start The 5th Anniversary, acabando com toda curiosidade que haveria com o arranjo, por sinal, o mesmo do CD Genso Suikoden Music Collection Produced by Kentaro Haneda. Com tamanha riqueza musical da série, é de se lamentar essa reprise, quando podiam seguir para o Suikoden II, por exemplo.

[via PRESS START]

Konami Medley Second Moviment – (FCB 10th Anniversary Live)

Por Alexei Barros

Nesta segunda parte desse passeio pela história musical da Konami promovido pela Famicom Band, temos mais um exemplo da diversidade de jogos que a produtora tinha na era 8-bit.

Depois de uma rápida passagem pela fanfarra do eterno Road Fighter, a maior parte do medley se concentra no The Goonies e The Goonies II, jogos que, muito antes do GoldenEye 007, mostravam que era possível, sim, ter boas adaptações de filmes. O tema “The Goonies ‘R’ Good Enough” da Cyndi Lauper que recebeu uma inacreditável versão sintetizada nos jogos, ganhou uma nova cara nos instrumentos de sopro da FCB. E, como sempre digo, é sensacional quando canções pop são orquestradas. Para completar, temos também Ganbare Goemon! Karakuri Douchuu, segundo jogo da série Mystical Ninja que não saiu no Ocidente, e não podia faltar também um pouco de Castlevania, o primeiro.


0:10 – Road Fighter (ロードファイター)

0:13 – The Goonies (グーニーズ)

1:59 – The Goonies II (グーニーズ2)

3:11 – Ganbare Goemon! Karakuri Douchuu (がんばれゴエモン!からくり道中)

4:10 – Castlevania (悪魔城ドラキュラ)

“Konami Medley Second Movement”

“Maze Gardens” – Castlevania: Lords of Shadow (Festival Cine Ubeda 2011)

Por Alexei Barros

E se engana quem achava que a “Final Confrontation” foi a única música do Castlevania: Lords of Shadow tocada no Festival Cine Ubeda 2011. Para servir como contraponto à magnitude da anterior, foi executada uma faixa mais calma, a “Maze Gardens”, com um solo lírico pungente e fielmente executado por uma cantora que não consegui identificar… isso até voltar a pompa com o coral pouco depois da metade da performance. Mas no começo e no final, quando regressa o vocal solo, prevalece o clima etéreo. Outra bela atuação da Orquesta Filarmónica de Málaga e do Coro Zyriab.

“Final Confrontation” – Castlevania: Lords of Shadow (Festival Cine Ubeda 2011)

Por Alexei Barros

Por consequência do aumento da participação de compositores cinematográficos nas trilhas dos jogos, a game music acaba ganhando espaço também em concertos de músicas de filmes. Ainda é uma tendência recente, ou não sei se é até prematuro demais chamar de tendência: calhou de tocarem algumas faixas do Castlevania: Lords of Shadow no espetáculo Festival Cine Ubeda 2011 na Espanha. Não por coincidência; o compositor é o espanhol Óscar Araujo que esteve presente no concerto e assistiu à exímia performance da Orquesta Filarmónica de Málaga e do Coro Zyriab na regência de Arturo Díez Boscovich.

Nota-se pelo vídeo, de uma qualidade pelo menos duzentas vezes melhor que a média dos registros amadores, a magnitude da orquestra e do coral. Uma grandiloquência que julgo necessária, visto que devem ter usado a mesma partitura da gravação da trilha que foi executada pela Bratislava Symphony Orchestra, com cerca de 120 instrumentistas.

Por isso tudo, entre tantas seleções de filmes e seriados, a faixa “Final Confrontation” do Lords of Shadow acaba não se distinguindo como música de videogame na apresentação. Quem não jogou ou não conhece a trilha é capaz de ouvi-la sem imaginar que o tema veio de um jogo, o que é natural, dada a origem do compositor.

Agradecimentos à Jejé Pinheiro pela valiosa descoberta.

Akumajo Dracula Tribute Vol.1 e 2: tributo sem tribulação

Por Alexei Barros

Vasta, rica e altamente qualificada: é a discografia de Castlevania. Qualquer tributo a composições antigas deve ser justificado, para ombrear álbuns do nível de Drabula Battle Perfect Selection I e II. Se for um tributo preguiçoso, como o Gradius Tribute, com alguns arranjadores praticamente desconhecidos no meio, é melhor nem fazer. A Konami aprendeu a lição e publicou a dupla Akumajo Dracula Tribute Vol.1 e Akumajo Dracula Tribute Vol.2, ambos 13 de janeiro de 2011, emprestando as músicas vampirescas para nomes de primeiro gabarito. Entre outros, Motoi Sakuraba, Masashi Hamauzu e Hiroki Kikuta.

Não que todas as 26 faixas (13 de cada disco) sejam magistrais, pelo contrário – “Vampire Killer ~Castlevania (Nintendo Entertainment System)~” é digno do detestável Perfect Selection Dracula. Por isso, passei rapidamente apenas pelas que mais me agradaram, ignorando o fato que os dois discos saíram em janeiro e comento só agora.
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“Castlevania Medley” – Castlevania, Castlevania II: Simon’s Quest, Castlevania: Bloodlines, Castlevania: Symphony of the Night e Castlevania: Lords of Shadow (Play! 2011 em Virginia)

Por Alexei Barros

Um dilema me consome. Na maioria das ocasiões, preparam-se arranjos novos para apresentações únicas, enquanto que nas turnês, em que os números são repetidos diversas vezes, costumam-se reciclar partituras conhecidas, a exemplo do “Castlevania Suite” do Play! A Video Game Symphony, já que um excerto do segmento é baseado no álbum Perfect Selection Dracula ~New Classic~.

Mas isso vem mudando. O Play! está se aperfeiçoando. Como prometido, e com número maior de composições que o anunciado, foi mostrado um arranjo inédito da série vampiresca no concerto em Dayton. Antes de embarcar no vídeo, adianto duas coisas: 1) Em nenhum instante do medley senti o mesmo deleite nostálgico da “Dracula’s Castle” do Castlevania the Concert; 2) Ainda gosto mais, falando de miscelâneas de toda a saga, do enxuto “Castlevania Medley” do Press Start 2007, apesar de que alguns possam achar que as faixas foram socadas pelo pouco tempo total. De jeito algum isso fere o trabalho de Chad Seiter, que sinaliza um novo passo no processo de maturação dos arranjos dos concertos de games, sem a obrigação de se prender à literalidade, percurso capitaneado pelos concertos Symphonic da Alemanha.

De cara se nota isso: a “Vampire Killer” é homenageada brevemente, o suficiente para vir à mente a melodia. “Moonlight Nocturne” surge calmamente com as coristas femininas, as flautas, os coristas masculinos, no momento em que o Play! tem um momento Video Games Live no telão, com a aparição da impagável mensagem “What a terrible night to have a curse” do Castlevania II: Simon’s Quest, arrancando risadas do público. “Iron Blue Intention” surge de leve e, com as batidas da percussão, vira uma marcha e fica sublime nas cordas e melhor com o coral. “Message of Darkness” adiciona um clima de nervosismo, especialmente quando, de novo, o coro invade a performance, o que também acontece com a “Bloody Tears”, que ficou fantástica dividida entre os sussurros, os metais e os violinos. A “Vampire Killer”, em nova rendição, é emendada naturalmente, fechando com a “The Last Battle”, que não soou deslocada como temia por ser do Lords of Shadow, de um compositor de estilo diferente dos demais, Óscar Araujo.

Se na “Terra’s Theme” a orquestra é que mostrava excelência, agora o coral que causa admiração, especialmente porque, pelo alto custo de contratação, nem sempre são usados os melhores corais em apresentações de turnês. É, Play!, seja bem-vindo de volta.

– “Castlevania Medley”
“Vampire Killer” (Castlevania) ~ “Moonlight Nocturne” (Castlevania: Symphony of the Night) ~ “Iron Blue Intention” (Castlevania: Bloodlines) ~ “Message of Darkness” ~ “Bloody Tears” (Castlevania II: Simon’s Quest) ~ “Vampire Killer” (Castlevania) ~ “The Last Battle” (Castlevania: Lords of Shadow)

P.S.: Eventualmente, posso ter esquecido de alguma música ou me confundido de faixa do Lords of Shadow. Caso isso aconteça, não deixe de bradar nos comentários.

Play!: os debutes de Dragon Age: Origins e do novo segmento de Castlevania


Por Alexei Barros

Aos poucos, a turnê Play! A Video Game Symphony, que parecia passar pelos últimos momentos de existência, está ensaiando uma melhora. Se o Civilization V não empolgou muito (nem sequer encontrei uma gravação no YouTube), a novidade da “Overture” do The Legend of Zelda: Twilight Princess baseada no arranjo do Twilight Symphony é para se animar, embora ainda não se saiba a data da estreia.

Antes, um par de segmentos foram confirmados para o concerto em Dayton, Ohio, que se dará dia 31 de março, no Schuster Center, com a Dayton Philharmonic e o Dayton Chorus. Dragon Age: Origins já foi tocado no A Night in Fantasia 2009, inclusive com performance vocal da Aubrey Ashburn e arranjo do próprio compositor Inon Zur, mas estranhamente o segmento se ausentou do CD. Ao que tudo indica, não haverá solo similar no Play!.

Mais promissor é um segmento inédito e exclusivo da série Castlevania arranjado por Chad Seiter, o mesmo responsável pela orquestração do segmento de Twilight Princess. O site oficial adiantou parcialmente as seleções: “Moonlight Nocturne” (Symphony of the Night), presente no supervalorizado “Castlevania Rock Overture” do Video Games Live; “Iron Blue Intention” (Bloodlines), música jamais arranjada oficialmente; “Bloody Tears” (Simon’s Quest), selecionada no subestimado “Castlevania Medley” do Press Start 2007; e alguma faixa que a página não informa do Lords of Shadow, cuja trilha original é assinada pelo espanhol Óscar Araujo, e marcou a limiar de uma digressão no estilo musical de Castlevania na era pós-Michiru Yamane.

Contudo, não sei se seria melhor deixar o Lords of Shadow para um número avulso, como se costuma fazer com Super Mario Galaxy, dada a diferença de faixas arranjadas para orquestra e composições já pensadas para orquestra. Volto a frisar que o Play! já tinha um segmento da série, o “Castlevania Suite”, que fez parte do set list do Fourth Symphonic Game Music Concert (2006). Para o bis, foi prometida uma nova roupagem de um clássico conhecido, mas tal surpresa foi mantida em sigilo. Vai saber.

O maestro Andy Brick está confirmado no cargo de diretor musical, ele que vinha regendo as apresentações depois da saída de Arnie Roth. Também se junta ao time do Play! o diretor e produtor de vídeo Anthony Pagano, que já trabalhou com nomes como The Jonas Brothers, Pavarotti, Ennio Marricone e Elton John.

Fico na expectativa de coisa boa, mas para me convencerem mesmo deviam lançar um CD que nos fizesse esquecer do duvidoso Play! A Video Game Symphony Live.

[via Play!]

Tributo musical em dose dupla à série Castlevania

Por Alexei Barros

Quando saiu o Akumajo Dracula Best Music Collections Box cogitei a possibilidade de que o décimo oitavo disco da caixa, que incluía arranjos exclusivos da Michiru Yamane, entre outras boas surpresas, como as duas faixas jazzísticas da big band doujin Informel 8, serviria como um teste para futuros lançamentos vampirescos.

De fato vão acontecer 13 de janeiro de 2011. Não como estava imaginando. Akumajo Dracula Tribute Vol.1 (LC-1957) e Akumajo Dracula Tribute Vol.2 (LC-1958) sairão nesse dia por 2520 ienes cada (coisa de 52 reais sem as tarifas extras) ou 5040 ienes os dois (105 reais) ou ainda 7560 ienes (157 reais) em um pacote com a trilha de Harmony of Despair. O conceito é o mesmo dos infindáveis álbuns arranjados de shmups da Cave, ou seja, de reunir diversos compositores afamados para mostrar as próprias interpretações, o que vem se tornando mais frequente desde a fundação da aliança GeOnDan.

Entre os nomes mais conhecidos, destacam-se Yuji TECHNOuchi (Metal Gear 2: Solid Snake), Motoi Sakuraba (Star Ocean, Tales e Valkyrie Profile), Masafumi Takada (killer7 e No More Heroes), Soyo Oka (Pilotwings, Super Mario Kart), Tenpei Sato (Disgaea), Masato Kouda (Monster Hunter), Hiroki Kikuta (Secret of Mana), Kumi Tanioka (Final Fantasy XI), Hideki Sakamoto (echochrome e Yakuza), Yoshino Aoki (Breath of Fire III e IV) e, quem me deixou mais empolgado, Masashi Hamauzu (Final Fantasy XIII). Uma seleção de respeito, ainda que sem a própria Michiru Yamane ou então Yuzo Koshiro, que sempre cai bem nesse tipo de álbum.

A seleção me pareceu muito interessante, cobrindo praticamente toda a série, desde os tempos de NES até o PlayStation 2, passando pela geração 16-bits, DS e até Game Boy e Wii. Não tem nada do Castlevania: Lords of Shadow, mas acho que é meio cedo demais para querer cobrar isso.

Abaixo a track list de ambos os álbuns, com os links das originais para refrescar a sua memória e o respectivo arranjador:

Akumajo Dracula Tribute Vol.1:

01 – “Vampire Killer” (Castlevania):  Masuko Tsukasa
02 – “Bloody Tears” (Castlevania II: Simon’s Quest): Yuji TECHNOuchi
03 – “Cross Your Heart” (Haunted Castle): Takuya Hanaoka
04 – “Beginning” (Castlevania III: Dracula’s Curse): Motoi Sakuraba
05 – “Clock Work” (Castlevania III: Dracula’s Curse): Aki Hata
06 – “Theme of Simon” (Super Castlevania IV): Nobuyoshi Sano
07 – “Calling from Heaven” (Castlevania: Bloodlines): Manabu Namiki
08 – “Divine Bloodlines” (Akumajo Dracula X: Chi no Rondo): Yousuke Yasui
09 – “Slash” (Akumajo Dracula X: Chi no Rondo): Masafumi Takada
10 – “The Wolf Revealed” (Castlevania Judgment): Yoshitaka Hirota
11 – “Dance Of Illusions” (Akumajo Dracula X: Chi no Rondo): Mitsuhiro Kaneda
12 – “New Messiah” (Castlevania II: Belmont’s Revenge): MANYO
13 – “Voyager” (Castlevania): Tenpei Sato

Akumajo Dracula Tribute Vol.2:

01 – “The Sinking Old Sanctuary” (Castlevania: Bloodlines): Azusa Chiba
02 – “Lost Painting” (Castlevania: Symphony of the Night): Akane Noguchi
03 – “Requiem for the Nameless Victim” (Castlevania: Bloodlines): Soyo Oka
04 – “Union” (Castlevania II: Belmont’s Revenge): Masato Kouda
05 – “Ending Theme” (Super Castlevania IV): Hiroki Kikuta
06 – “Garibaldi’s Courtyard” (Castlevania: Curse of Darkness): Maki Kirioka
07 – “Requiem of the Gods” (Castlevania: Symphony of the Night): Manami Kiyota
08 – “Concert Hall without Applause” (Castlevania: Lament of Innocence): Kumi Tanioka
09 – “An Empty Tome” (Castlevania: Order of Ecclesia): Hideki Sakamoto
10 – “After the Battle ~Blue Recollection~” (Castlevania: Dawn of Sorrow): Eriko Imura
11 – “Requiem of a Starlit Night” (Castlevania: Order of Ecclesia): Yoshino Aoki
12 – “Finale ~Deep Translucent Moonlit Night~” (Castlevania: Dawn of Sorrow): Masashi Hamauzu
13 – “Nocturne” (Castlevania: Symphony of the Night): kukui (miyu & Haruka Shimotsuki)

[via VGMdb, Konamistyle]

Video Games Live: Level 2: seria ótimo se ainda estivéssemos em 2006


Por Alexei Barros

Mais de dois anos depois do Video Games Live: Volume One, lançado em julho de 2008, sai a sequência, sem os atrasos e aparentemente livre das controvérsias. Continuação? Sete números já tinham sido registrados no primeiro álbum, sendo que outros cinco estariam quando o CD era nomeado Video Games Live: Greatest Hits – Volume One, e acabaram ficando de fora por problemas de licenciamento, o que obrigou a remoção do “Greatest Hits” do título. Fica para mais do mesmo.

Gravado dia 1 de abril em Nova Orleans, EUA, no Pontchartrain Center com performance da The Louisiana Philharmonic Orchestra e de um coral sem nome de 34 vozes, o Video Games Live: Level 2 é o álbum que melhor sintetiza o repertório mainstream do show. Os principais hits estão presentes, com exceção, eu diria de Kingdom Hearts, que seria o ápice da redundância, pois segue a partitura original e já apareceu no VGL: Volume One, e do Metal Gear Solid, uma ausência compreensível pela acusação de plágio, pois a própria Konami abandonou a música. Mesmo assim, é uma track list que seria interessante para 2005 ou 2006. Hoje não tem a mesma graça.

Se o VGL: Volume One possuía somente três números de jogos japoneses e oito ocidentais, no Level 2 ficou mais equilibrado: nove nipônicos e sete americanos. Falta variedade, todavia. Desses sete, três são da Blizzard, e dois da mesma franquia, Warcraft. É de se elogiar a façanha de licenciar as músicas da Nintendo no CD, ainda que não faça tanta diferença assim no fim das contas, já que os dois arranjos orquestrados foram lançados anteriormente no Orchestral Game Concert. Diferentemente do que se supunha, não é tão complicado assim licenciar Final Fantasy em um álbum com faixas de outras produtoras, e o que facilitou neste caso é o fato de o arranjo da “One-Winged Angel” ser próprio do VGL, por mais parecido que possa ser com as outras versões. Isso não aconteceu no PLAY! A Video Game Symphony Live! porque a turnê concorrente usa as partituras dos concertos oficiais da série, que pertencem à Square Enix. Quanto ao Chrono Trigger, a inclusão agora se tornou possível porque a marca foi registrada por ocasião da transmissão em vídeo do Symphonic Fantasies. Tudo isso é para se empolgar não com o VGL, mas com as portas que se abrem para os CDs de outras produções.

Aquela crítica de o VGL: Volume One ter somente três das 11 faixas gravadas ao vivo, levando em consideração o “Live” do nome do espetáculo, e o restante em estúdio eu retiro. A tão proclamada “emoção de um show de rock” na descrição do Video Games Live pode ser sentida muito bem, até demais no VGL: Level 2. Como disse quando os samples foram liberados, os gritos não chegam ao nível da torcida brasileira (não consigo chamar de plateia espectadores que torcem para um personagem ganhar uma luta), mas aparecem em todos os números, exceção aos solos de piano. Antes, durante e depois das performances.

Eu disse show? Nos segmentos com guitarra, baixo elétrico e bateria – estes dois últimos são de verdade, não playback como na maioria das apresentações –, em especial Mega Man, Castlevania e Final Fantasy VII, a orquestra não pode ser ouvida em sua plenitude por conta do conflito de instrumentos de sonoridade forte e baixa. Não há uma homogeneidade como na Metropole Orchestra da série holandesa Games in Concert em que guitarra, baixo e bateria atuam como instrumentos da orquestra, não uma parte alheia ao restante. Falei do baixo. Tocado pelo próprio contrabaixista da orquestra, David Anderson, o baixo elétrico só aparece quando a guitarra toca, nos  arranjos com pendor para o rock. Ridículo! Como se o baixo só combinasse com o gênero. Não acabou aqui a minha indignação sobre esse tópico como você verá nos segmentos de Chrono e Sonic.

Mesmo quando não está acompanhada da banda, a mixagem não proporciona uma experiência sinfônica que torna as performances orquestradas tão especiais, que é de testemunhar dezenas de instrumentistas reproduzindo a música. Chega a ser irônico que nas declarações em vídeo Jack Wall e Tommy Tallarico salientam que muitos pais os agradeceram porque graças ao Video Games Live seus filhos viram uma orquestra pela primeira vez, e que isso normalmente não aconteceria se não fossem tocadas músicas de videogame. Como se o VGL fosse um baita concerto.

Após o Hadouken, comento cada uma das 16 faixas do Video Games Live: Level 2, e espero fazer isso pela última vez de determinados números. Agora não tem mais aquela desculpa de que as gravações amadoras são horrendas e o YouTube piora a qualidade.

Vale lembrar que a versão digital possui ainda Mass Effect e Myst, e o DVD e Blu-ray contam com os dois além do “Classic Arcade Medley” (em versão depenada, somente com Pong, “Cavalgada das Valquírias”, Dragon’s Lair e Tetris), “Sweet Emotion” (Guitar Hero: Aerosmith) e “Tetris Solo Piano Medley”. Em compensação, em vídeo não tem nada da Nintendo e nem da Square Enix, menos Chrono Cross.
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