Archive for the 'RPG' Category

Dragon Quest 1 no mobile

Por Claudio Prandoni

O último jogo que terminei em 2018 foi o primeiro Dragon Quest. Isso mesmo, o comecinho da série, a estreia, o primogênito.

Digo mais: joguei o game inteiro no celular, ao longo de alguns poucos meses.

Nunca foi o ‘jogo principal’ da minha playlist, mas sim um jogo pra curtir em intervalos, nas salas de espera, no vai-e-vem do ônibus e metrô. Ajuda o fato de que não se trata de uma aventura gigantesca: com apenas um herói, o descendente do lendário Erdrick, a jornada acabou com algo entre 9 e 10 horas de partida.

Ajudou também a mecânica clássica JRPG estabelecida por jogos como o próprio Dragon Quest, que exige muito grind para subir de nível, melhorar atributos e conquistar poderes. Qualquer 15 minutos no metrô virou motivo pra entrar no game e matar alguns slimes pra acumular XP – e sem a preocupação de o 3G funcionar ou não, já que é um game todo offline, dos desconectados anos 80.

Agora embarquei em Dragon Quest 2, que já se mostra uma epopéia muito mais elaborada e desinibida, com um mundo consideravelmente maior e aliados para recrutar. Adiante, guerreirinhos!

CRPG Book Project: 528 páginas com 40 anos da história dos RPGs de computador


Por Alexei Barros

Em 2015, eu havia feito um post sobre o CRPG Book Project, um livro em inglês editado pelo brasileiro Felipe Pepe a respeito dos RPGs de computador. Após uma jornada de quatro anos, neste último dia 5 de fevereiro de 2018 a obra foi finalizada e já está disponível gratuitamente para download.

Com 528 páginas, o livro tem reviews de mais de 400 RPGs lançados de 1975 a 2015 escritos por 112 voluntários, entre fãs, jornalistas e desenvolvedores. É um material tão denso e rico que deve ser apreciado aos poucos, não só para relembrar a importância de títulos mais conhecidos ao longo da história, mas também para conhecer algumas pérolas obscuras até para os mais inveterados jogadores de computador.

Entre as análises, há contextualizações históricas de diferentes eras, com os principais lançamentos de jogos e sistemas que marcaram cada período. O final do livro também possui uma breve relação de RPGs cancelados e esse tipo de assunto sempre desperta o meu interesse.

O Felipe Pepe ainda estuda a possibilidade de lançar uma versão física, mas não está nada definido. Além disso, é provável que o livro ganhe alguns artigos extras e reviews adicionais no futuro.

Não perca mais tempo e baixe aqui.

[via CRPG Book Project]

CRPG Book Project: um livro colaborativo sobre a história dos RPGs de computador

CRPG
Por Alexei Barros

O universo de games é tão gigantesco que é realmente impossível dar conta de jogar a fundo tudo que possui alguma relevância histórica. E uma das áreas que sou uma completa negação são os RPGs de computador. Eu me acostumei a jogar RPGs nos consoles, ao passo que no computador sempre me aventurei nos FPSs (na época em que não se usava mouse especialmente). Apesar disso, não é nenhuma novidade que tenho grande interesse em jogos antigos e como a evolução dos videogames se desenvolveu ao longo desses anos.

Por isso, logo despertou meu interesse quando soube do CRPG Book Project. Trata-se de um livro digital que tem o objetivo de contar a história dos RPGs de computador, com análises, artigos, trivias e até mesmo recomendação de mods, reunindo o conteúdo encontrado em sites, revistas e fóruns. Toda a obra é escrita em inglês por voluntários de diversas partes do mundo.

Esse é o tipo de iniciativa ambiciosa que parece ser muito promissora, mas quando chega a hora de colocar na prática logo as dificuldades parecem superar a motivação. Mas não é o caso aqui: já é possível conferir uma prévia com 100 páginas do livro, uma marca que acho impressionante. O plano é que a obra tenha por volta de 480 páginas, com cerca de 300 jogos. A lista é bastante abrangente e inclui até mesmo RPGs híbridos, como System Shock 2 e Deus Ex.

Mais impressionante: o livro não tem fins lucrativos e será disponibilizado gratuitamente quando for concluído. Para mais informações, visite o site do CRPG Book Project e não deixe de contatar no e-mail crpgbook@gmail.com o mentor do projeto, o brasileiro Felipe Pepe, se tiver o interesse de colaborar com o livro, sugerir jogos ou até mesmo fazer críticas e sugestões.

[via CRPG Book Project]

O alpha de Destiny e o futuro da E3

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Claudio Prandoni

Nada mais oportuno do que um blockbuster de ficção científica para indicar os rumos do maior show de videogames do planeta.

De uns três anos pra cá, a E3 deixou de vez de ser uma fanfarra única para os visitantes in loco para se tornar uma experiência compartilhada pelo mundo todo, começando pelas hypadas conferências pré-evento e culminando em um sem número de transmissões ao vivo de veículos diversos e, principalmente, das próprias produtoras de games.

A Nintendo, por exemplo, na minha opinião, deu show com sua programação Treehouse Live @ E3, em que um dos departamentos internos mais conceituados do braço norteamericano da empresa mostrou à exaustão e contento os principais títulos da Big N na feira – contando, frequentemente, com a presença de figurinhas consagradas, como Eiji Aonuma e o próprio Shigeru Miyamoto.

Destiny, porém, foi diferente. E não digo pela sua proposta, que para mim soa como um amontoado bem pensado de fórmulas de sucesso como Diablo, Halo e Star War.

O lance diferente foi o alpha, exclusivo para PlayStation 4. Anunciado na conferência pré-E3 da Sony, o teste alpha era aberto para todos os jogadores de PS4: era só cadastrar seu login na PSN em um site lá e você recebia bonitinho o código para jogar o alpha, que durou míseros quatro dias e uns quebrados.

Isso que foi legal: poder jogar algo que, a princípio, estaria só lá na feira, em Los Angeles, em algum cubículo apertado (ou não) super disputado por jornalistas e varejistas do mundo inteiro. Eu não, pude conferir tudo com calma, do conforto do lar, explorando tranquilo, no meu próprio ritmo.

Devo dizer até, jogar o alpha foi crucial para eu definir pela compra do jogo. No PS4, inclusive, onde eu já estava jogando e vendo que funcionava legal. Até então, confesso que estava em cima do muro, não sendo lá muito fã de FPS e menos ainda de mundos persistentes online – mas bem interessado pelo universo sci-fi e disposto a dar uma chance à Bungie.

Durante a semana da E3 ainda, conversando com meu amigo Pablo Raphael, que estava lá em LA cobrindo a feira, foi muito bacana poder conversar sobre a mesma missão que ambos tínhamos jogado: eu na minha casa e ele no glamour da feira. Experiências e visões diferentes sobre um mesmo conteúdo, resultando, na minha opinião, em conhecimento formado mais completo e diverso sobre um jogo tão esperado.

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Enfim, acho que esse breve alpha aponta uma tendência que deve se tornar mais forte nos próximos anos. Já está consolidada a produção própria de conteúdo por parte das próprias desenvolvedoras. Não foi só a Nintendo: Sony, Microsoft, Square Enix, Konami e outras tantas produziram horas e horas de conteúdo sobre seus próprios jogos.

Claro que todo mundo vai tentar puxar sardinha para os seus jogos e tal, mas não deixa de ser uma oferta de acesso direto às empresas e as mentes responsáveis pelos games em exibição.

Nas próximas E3, chuto (e espero) que aumente bastante também a quantidade de demos, alphas e betas disponíveis para a galera em casa testar e tirar suas próprias opiniões. Afinal, se deu tempo de preparar demos para mostrar lá na feira, em teoria a cada ano é mais fácil de pegar esses arquivos e disponibilizar nas redes online dos consoles e afins. Por que não? Dá até pra fazer algum esquema de a demo parar de funcionar após certa data, tal qual o alpha do Destiny.

Final Fantasy Tactics para iOS me dá nova chance e vontade de – finalmente – terminar o jogo

Por Claudio Prandoni

Lembro até hoje de quando joguei Final Fantasy Tactics pela primeira vez. Meio no embalo de Final Fantasy VII – que me fez comprar um PSone – dei chance pro Tactics, sobre o qual eu não tinha a menor ideia do que se tratava.

Recordo com carinho do quanto me marcou a linda música do vídeo de demonstração, que só ficou ainda mais bacana no remake para PSP, que ganhou o subtítulo War of the Lions. É essa mesmíssima versão, que tem cenas animais em anime, que chegou há poucos dias para iOS – vulgo iPhone, iPod e iPad.

Fica aqui um segredo: nunca terminei FFT. Por duas vezes joguei e travei no momento em que o Wiegraf enfrenta sozinho o protagonista Ramza e depois vira um monstro-ovelha feioso. Dizem que essa versão pra iOS é meio chatinha de jogar pelos botões e letrinhas pequenas, mas vou estar tentando dar uma chance mesmo assim.

Enquanto isso, que tal curtir essa lindíssima abertura aí no vídeo acima?

A glória anônima de Hércules no DS

Por Claudio Prandoni

Esta semana sai sorrateiramente um instigante, porém pouco alardeado título para Nintendo DS.

Em uma época em que grécia antiga relembra apenas a violência fantástica e exuberante de God of War e o filme 300, é interessante ver uma abordagem do mesmo assunto mais focada no enredo como acontece em Glory of Heracles.

Sexto da série e quinto da linhagem principal, este Glory of Heracles é o primeiro a sair no ocidente, preenchendo essa lacuna existente desde o já longe ano de 1987, quando saiu o primeiro game para NES.

Além de buscar inspiração em várias, várias histórias da mitologia grega, a franquia chama atenção por ser um dos primeiros trabalhos de Kazushige Nojima, roteirista que não prima muito por um bom estado odontológico, mas arrasa ao bolar enredos. A carreira amanheceu em Glory of Heracles, mas hoje em dia o cara já ostenta orgulhoso as histórias de vários Final Fantasy e Kingdom Hearts, incluindo FF VII e praticamente todos os filhotes dele.

O mais bacana é que o cara não abandona a cria e assina também a história deste novo Glory of Heracles. Aliás, não se engane com o nome: o fortão Hércules (que não é o Kevin Sorbo) é apenas coadjuvante da parada, visto que o herói mesmo é um carinha sem memória cavaleirinho básico de RPG. O que me leva a outro ponto: Glory of Heracles é RPG classicão japonês, com batalhas por turno, muito blablablá e coisa e tal. Confesso que parece enfadonho, mas acho que o ponto forte vai acabar sendo a história, o que para mim já deve ser o suficiente para prender a atenção.

Aproveitando, já poupo o maestro Alexei do post musical: o compositor do jogo é Yoshitaka Hirota. Como compositor ele possui poucos trabalhos notáveis, destacando-se principalmente pela série Shadow Hearts e DK Jungle Climber, mas na função de programador de efeitos sonoros tomou parte em obras memoráveis da Squaresoft (sim, Squaresoft), como Final Fantasy VI, VII e VIII, Seiken Densetsu 3, Parasite Eve, o fantabuloso Super Mario RPG e os além-do-bem-e-do-mal Chrono Trigger e Chrono Cross.

Lá fora, nos terrenos gringos, a Nintendo foi criativa e temática e mandou os cartuchos de teste para a imprensa em um simpático Cavalo de Tróia feito de papel, bem parecido com o que aparece no game. Duvido que isso role por aqui, mas seria bacana se as lojas tivessem cavalinhos como esse como preças promocionais.

Os trailers ocidentais não são tão bons, então coloco o extenso vídeo japonês que dá uma noção básica melhor da brincadeira – ou ao menos agrada com os muitos trechos em anime. Será que eles estão no cartucho também?

Artwork do dia: Eirika cruzando os Alpes

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Por Claudio Prandoni

511px-Napoleon4Tenho o Fire Emblem: Path of Radiance (nome bonito, não?) do GameCube e mal consegui me aventurar.

No Shadow Dragon, de DS, fui bem adiante, mas a apaixonante e intrincada elegância do sistema de combate passaram a consumir do meu dia mais do que eu podia oferecer.

Fica aqui a homenagem e lembrança na forma desta artwork com a princesa Eirika, que por sua vez reverencia a pintura Napoleão cruzando os Alpes, de autoria do pintor francês Jacques-Louis David (essa aqui do lado, ó).

Altruísmo na maratona de Final Fantasy

Por Gustavo Hitzschkytsg

O pessoal do TheSpeedGamers começou uma maratona de Final Fantasy (I ao XII) com a meta de arrecadar 20 mil dólares para a instituição Act Today!, que cuida de crianças autistas. A galera iniciou a jogatina na sexta-feira, dia 17 de julho, e deve prosseguir até a sexta que vem (24). O bacana é que dá para acompanhar os caras jogando e mandar perguntas àqueles que esperam por sua vez ao controle.

Não é que estou sem nada para fazer, mas há algum tempo estou seguindo os trutas do TheSpeedGamers nessa fria tarde de domingo. Mais detalhes no blog e no twitter deles.

Héracles em toda a sua glória

Glory of Heracles

Por Alexei Barros

É incrível que entre tantas notícias grandiosas da E3 2009 acabo sempre me empolgando mais com as revelações menos comentadas. A notícia ocorreu durante o evento, e foi pouco propalada. Eu gostei do anúncio.

No Japão, há dezenas de séries de RPG que nem passaram por aqui ou apenas fizeram rápidas visitas, como é o caso de SaGa e Fire Emblem. Mas há muitas outras. Acabo inevitavelmente descobrindo por causa da trilha sonora ou pelo envolvimento de designers famosos. E uma dessas é Heracles no Eikou, Glory of Heracles em inglês, que existe há 22 anos (completos dia 12 de junho) e possui seis jogos – para variar, foi o Fabão Santana que me apresentou tal obscuridade. Originalmente da Data East, a série baseada na mitologia grega parecia enterrada com a falência da produtora, mas a Paon, formada por dissidentes da Data East, adquiriu as propriedades intelectuais da franquia e resolveu ressuscitá-la no DS com o capítulo que marcará a estreia no ocidente. Era uma localização que dava não como improvável, mas impossível.

Glory of HeraclesPor que ficar atento para o lançamento? O jogo inicial, ainda para Famicom, foi um dos primeiros com o roteiro de Kazushige Nojima, que viria a se consagrar nos trabalhos para a Square, como os entrechos de Final Fantasy VII, VIII, X e da série Kingdom Hearts, para não falar do modo Subspace Emissary de Super Smash Bros. Brawl. Aliás, Nojima esteve envolvido nos demais e neste episódio para DS. A título de curiosidade, além de participar da composição do quarto capítulo da série, Shogo Sakai, que se projetou na gigantesca trilha de Mother 3, arranjou e regeu a performance do medley “Memories of Atlantis ~ Beyond the Horizon ~ Battle with the Goblins” no Orchestral Game Concert 5. Lembro, mais uma vez, que atualmente ambos estão envolvidos na produção da série de concertos Press Start ~Symphony of Games~, então não estranhe se um dia Glory of Heracles surgir no set list de alguma edição. Pena ele não ter assinado as músicas desse jogo de DS – Yuichi Kanno e Yoshitaka Hirota fizeram a trilha.

A relação completa dos episódios da série logo abaixo. Os dois jogos 16-bits também saíram no Virtual Console japonês.

1987 – Toujin Makyou-den Heracles no Eikou (Famicom)
1989 – Heracles no Eikou II: Taitan no Metsubou (Famicom)
1992 – Heracles no Eikou III: Kamigami no Chinmoku (Super Famicom)
1992 – Heracles no Eikou: Ugokidashita Kamigami (Game Boy) [spin-off]
1994 – Heracles no Eikou IV: Kamigami kara no Okurimono (Super Famicom)
2008 – Heracles no Eikou: Tamashiu no Soumei (Nintendo DS)

E agora o trailer de debute japonês:

[via Nintendo E3 2009]

Comerciais gamers: Secret of Mana anime em alemão

Por Claudio Prandoni

Para dar continuidade à epopéia sem fim de maestro Barros, um curioso comercial de uma pérola 16-bits.

Gostei bastante da qualidade da animação e confesso até que fiquei surpreso de ver tal nível de qualidade em um comercial tão rapidinho.


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