Archive for the 'Multiplataforma' Category

O primeiro jogo da Rare no PlayStation

Por Claudio Prandoni

Com quase 40 anos de história, a produtora Rare Ltd lançou neste dia 30 de abril o primeiro game do estúdio para um console PlayStation.

Sea of Thieves chega ao PlayStation 5 como parte dos esforços da Microsoft, dona da Rare, em popularizar suas franquias 1st party e o próprio ecossistema Xbox. A aventura online de piratas pelos mares saiu em 2018 para Xbox One e PC, com versões otimizadas para Xbox Series X|S em 2020.

Vale lembrar, a Rare estourou em popularidade e fez o nome do estúdio nos anos 90 quando se dedicava de forma exclusiva aos consoles Nintendo. Nessa época o estúdio lançou hit atrás de hit como a trilogia Donkey Kong Country, GoldenEye 007, Banjo-Kazooie, Conker’s Bad Fur Day e tantos outros.

Em 2002 o estúdio foi vendido para a Microsoft e durante muitos anos ficou dedicado a títulos para Kinect e o bonito sistema de avatares do Xbox 360. Em 2015 a incrível coletânea Rare Replay celebrou 30 anos de história da empresa.

Já em 2018, pelo The Enemy, tive a oportunidade de visitar os estúdios da Rare, na Inglaterra, para testar Sea of Thieves e conversar com os produtores antes do lançamento. Foi uma experiência absolutamente incrível conhecer o imenso estúdio que desenvolveu tantos clássicos marcantes da minha juventude.

Uma curiosidade gratificante: logo na entrada do estúdio havia algumas placas de prêmios concedidos por veículos de imprensa em feiras pelo mundo e vi algumas plaquinhas concedidas pelo UOL Jogos, na época em que trabalhei na vertical de games do portal.

Enfim, mesmo com os 30 anos de existência dos videogames PlayStation, literalmente faltou oportunidade para a Rare lançar uma produção para os consoles da Sony – mas agora não mais. Será que veremos mais jogos da Rare chegando ao PlayStation?

Resident Evil 4 e 5: opinião embasada

Por Gustavo Hitzschky

Eu não sei de onde saiu esse vesgo nem qual o propósito desses vídeos, mas enfim, graças a Monique Souza, encontrei alguém que concorda comigo sobre o Resident Evil 4 e 5. De fato, este último joguei pouco, mas não gostei do que vi. Para os comentaristas que quiserem falar groselha, xinguem esse brother, não a mim. Aliás, xinguem a mim também porque eu concordo com ele.

Altruísmo na maratona de Final Fantasy

Por Gustavo Hitzschkytsg

O pessoal do TheSpeedGamers começou uma maratona de Final Fantasy (I ao XII) com a meta de arrecadar 20 mil dólares para a instituição Act Today!, que cuida de crianças autistas. A galera iniciou a jogatina na sexta-feira, dia 17 de julho, e deve prosseguir até a sexta que vem (24). O bacana é que dá para acompanhar os caras jogando e mandar perguntas àqueles que esperam por sua vez ao controle.

Não é que estou sem nada para fazer, mas há algum tempo estou seguindo os trutas do TheSpeedGamers nessa fria tarde de domingo. Mais detalhes no blog e no twitter deles.

OLD! Gamer nas bancas em maio; Miyazawa entrevista editores

Por Gustavo Hitzschkyold-gamer

Vocês hão de se lembrar do post do maestro Alexei Barros sobre a petição criada pelo excelente blog Gagá Games para trazer a revista Retro Gamer ao Brasil. Se tal empreitada vai gerar resultados concretos continua sendo uma incógnita, porém os fãs das antigas têm mais do que razão de ficar felizes com a notícia que segue.

A Editora Europa criou uma publicação especializada em títulos retrô, batizada OLD! Gamer. O japonês voador Pablo Miyazawa postou em seu blog um bate-papo com os editores da revista tão senis quanto os próprios jogos – Fabio Santana e Humberto Martinez. A princípio, a revista será bimestral, “mas há possibilidade de se tornar mensal, só dependendo da demanda”, palavras da musa Fabão.

Particularmente, a iniciativa muito me anima, e tenho convicção de que não faltarão leitores para a OLD! Gamer. Acredito que falo por uma boa parte dos jogadores quando venho aqui agradecer a galera da Europa pelo vindouro presente.

Sequências: quando saber a hora de parar

Por Gustavo Hitzschkyresident-evil-5-1_1

Semanas atrás, estava comentando com maestro Barros sobre o lance das sequências de jogos, tão abundantes hoje em dia, numa época em que arriscar com franquias novas pode não ser um bom negócio em meio à crise generalizada. A conversa começou depois que li uma nota a respeito de um suposto (e altamente provável) Resident Evil 6, que, segundo o produtor Jun Takeuchi, deverá marcar um reinício da série.

Foi então que passei a refletir sobre a seguinte questão: será que não há um determinado momento em que uma franquia necessita ser enterrada? O maestro defendeu o lançamento de spin-offs, e ele tem razão. Porém, quando analisamos a trama central de uma série e não seus subprodutos e ramificações, até que ponto vale a pena continuar contando uma história aparentemente já exaurida e encerrada?

Cito aqui o exemplo de Metar Gear Solid. Sinceramente, duvido que o glorioso Kojima-san não fará mais títulos Metal Gear. Entretanto, ele parece estar seguro de uma coisa: a franquia “Solid” terminou. E de maneira inteiramente digna, pelo menos no meu ponto de vista. O ir e vir da cronologia, as pontas amarradas ao longo de quatro jogos, a resolução dos mistérios que habitaram nosso imaginário enquanto esperávamos pelas sequências, enfim, o enredo foi todo finalizado e construído de forma a não deixar nenhuma aresta. Não há por que lançar um Metal Gear Solid 5, apesar de os rumores sinalizarem o contrário – ao que me consta, a quinta aventura seria ambientada antes dos acontecimentos de Guns of the Patriots. Particularmente, preferia que o 4 fosse o derradeiro.

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Controles especiais de Street Fighter IV: presentes atrasados para o Natal 2008

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Por Claudio Prandoni

Nunca botei muita fé em periféricos que não fossem produzidos pelas próprias desenvolvedoras dos games que os usassem. Todavia, nos últimos tempos isso tem mudado e muito se deve à competência da Mad Catz no assunto.

Os caras lá têm dado exemplos contundentes com controles-instrumentos e agora fazem bonito no campo dos acessórios para jogos de luta. O maravilhoso Tatsunoko vs. Capcom ainda não tem previsão de aportar aqui (juntamente com seu tentador controle de fliperama para Wii), mas Street Fighter IV fará as honras da casa nos videogames de alta definição.

Além de dois modelos distintos de manetes estilo Arcade, o game ensejará também o lançamento de quatro joysticks especiais. Todos serão sem fio, com seis botões frontais, dois superiores e apenas um direcional digital – formação à la SEGA Saturno, a melhor imbatível para jogos de porrada. A diferença entre cada fica por conta do personagem que o enfeita: Ken, Chun-Li, Blanka ou Akuma.

Todos chegam junto com o game, por volta do dia 17 de fevereiro. Os joysticks saem por 40 dólares – os suportes estilo fliperama por salgados 150 dinheiro verdes norte-americanos.

Shinji Mikami ouve o Hadoukast; acha que RE5 será uma porcaria

shinji_mikami1Por Gustavo Hitzschky

[estou vivo]

Claudio Braddock deu a letra, vi e comprovei: Shinji Mikami é mais um de nossos ilustres leitores/ouvintes. Se vocês escutaram a nossa última versão do Hadoukast deve se lembrar do momento em que eu afirmei que Resident Evil 6 teria de apresentar um novo viés, iniciado pela quarta empreitada, a fim de dar prosseguimento à série, uma vez que mais um título em que praticamente só se atira seria um convite ao suicídio.

Ontem, mestre Pranda me mandou um e-mail com uma nota do Kotaku sobre declarações de Mikami, o produtor original de Resident Evil, acerca de RE5. Lá, ele diz que o jogo vai deixá-lo estressado por não ter sido de sua autoria, e que se ele vir algo que o desagrade, ficará irritado.

Até aí, tudo bem. Foi então que li há algumas horas no FinalBoss uma outra frase de Mikami. O senhor é definitivo ao ser perguntado sobre as semelhanças do 4 com o 5, com aspas do FB: “Eu acho que Resident Evil 5 não precisa mudar a série, mas Resident Evil 6 terá que reinventar a franquia criando um novo modelo de jogo ou então não conseguirão seguir em frente”.

Desde já, agradeço a Mikami-san o acesso ao Hadouken e peço que continue prestigiando o blog. Algumas palavras em japonês para que ele se sinta mais em casa. Arigato no kure wa watashi blog Hadouken kindes ka. Algo como “Valeu pela visita ao humilde blog dos toperas, o Hadouken”, de acordo com o Fabão.

Twinkle, Twinkle, Little Star X 2 feat. games

Por Claudio Prandoni

Que coisa, não?

Criada em 1806 pela poeta inglesa Jane Taylor, a tradicional música Twinkle, Twinkle, Little Star é garota propaganda de dois games de renome lançados praticamente juntos, mas absolutamente díspares: de um lado o fofo, criativo e um tanto quanto despropositado Wii Music (logo acima), no outro canto o amedrontador e altamente definido Dead Space (aí embaixo).

Ah, a fauna e flora diversas do fascinante mundo dos games!

A vivacidade do espaço morto

Por Claudio Prandoni

Já saiu no mercado gringo e chega dia 31 de outubro (vulgo Dia das Bruxas, uma data bem propícia) o game de horror e ação Dead Space, produção da Electronic Arts que a própria trará ao Brasil em todas as versões possíveis e imagináveis: Xbox 360, PlayStation 3 e PC, neste caso especificamente.

Epa, epa, epa – não é só o jogo que vem aí, mas também a animação em DVD Dead Space: Downfall, que mostra como o mercado brasileiro de games realmente está crescendo, englobando até outros produtos em mídias variadas relacionadas a eles.

A EA realizou um evento para a imprensa no qual exibiu a animação e permitiu também testar o game. Apesar de alguns problemas sérios de navegação espacial pela metrópole paulistana de São Paulo, capital, consegui chegar vivo e com saúde ao local de exibição, conseguindo apreciar apenas cerca dos 15 minutos finais do longa metragem que, quase esqueço de falar, é prelúdio para o jogo, terminando exatamente onde a aventura interativa começa.

Apesar da qualidade artística apenas mediana do desenho, a dublagem é ótima (carecendo, é verdade, de diálogos mais inspirados) e a história é realmente bacana, jogando muita luz sobre o obscuríssimo e misterioso enredo de Dead Space. O DVD será distribuído pela Sony Pictures Home Entertainment e chega para locação dia 12 de novembro – nada dito ainda sobre venda em lojas e tudo mais.

Sobre o game em si, ainda reservarei algumas linhas extras aqui no blog para discorrer sobre, mas já adianto que é uma experiência extremamente similar a Resident Evil 4 (ou seja, o Gustavo vai amar de coração). Ainda bem mesmo que RE5 foi adiado para 2009, senão acabaria eclipsando Dead Space e vice-versa. A produção da EA tira proveito do poderio gráfico dos consoles de alta definição para criar efeitos visuais e sonoros que contribuem para criar uma sensação de imersão intensa.

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Novo trailer de Prince of Persia é bonito – ainda mais do que os outros

Por Claudio Prandoni

Já expressei aqui reiteradas vezes (e ainda mais pessoalmente com aqueles os quais tive chance de conversar pessoalmente sobre a série) meu apreço pela franquia Prince of Persia e ainda mais minha expectativa em relação ao novo título que chega no final do ano.

Mesmo se não estivesse esperando nem um pouco, após o fascinante trailer acima eu o colocaria em posições altas na minha lista de games a pedir de presente para Papai Noel / leitores / amigos queridos. A trilha sonora é um tanto quanto etérea demais – lembra a mim um pouco Mirror’s Edge – mas o visual é simplesmente fantástico.


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