Arquivo para abril \30\-03:00 2011

Play!: as estreias de Halo: Reach, Dragon Age II, Metroid e dos novos números de Mario e Zelda


Por Alexei Barros

Gostou da “Terra’s Theme” e do “Castlevania Medley” do Play! A Video Game Symphony? Ambos os arranjos são de Chad Seiter (informação atualizada no primeiro post), um dos compositores do FPS Fracture. O que dizer então quando o seu talento for direcionado para a sacrossanta tríade de franquias da Nintendo, além de Halo: Reach e Dragon Age II? Altamente promissor. Os cinco segmentos estão marcados para debutar em 21 de junho em Seattle, com uma reprise no dia 22.

Metroid jamais esteve representado no programa da turnê. Tenho esperanças que façam justiça à trilha do Hirokazu Tanaka, na maioria das vezes esquecida em favor do trabalho do Kenji Yamamoto e da Minako Hamano em Super Metroid. Alguma(s) da trilogia Metroid Prime não fariam mal a ninguém. “Super Mario Bros. Suite” e “The Legend of Zelda Suite” eram duas partituras exclusivas, preparadas por Jonne Valtonen, mas ainda assim vão investir nas novidades. Zelda, aliás, será a “Overture” orquestrada do ZREO: Twilight Symphony.

O Play! já contava com o medley “Halo”, arranjo de Arnie Roth com faixas da trilogia e agora terá um segmento dedicado ao Halo: Reach. E se em Dayton ocorreu a estreia de Dragon Age: Origins (não mostrei aqui pela baixíssima qualidade do único registro disponível no YouTube), haverá Dragon Age II em Seattle – isso se o site não estiver se confundindo e for o mesmo número –, com a performance vocal da cantora Aubrey Ashburn. Ela, o compositor de Halo, Martin O’Donnell, e Chad Seiter estarão presentes na sessão de autógrafos também.

[via Play!]

Monster Hunter volta à caçada em novo concerto


Por Alexei Barros

O Monster Hunter 5th Anniversary Orchestra Concert ~Hunting Music Festival~, realizado em duas apresentações em 2009, há de ser uma das produções mais caprichadas dos últimos anos nos concertos de games, tanto o CD – qualidade que desbanca o Press Start 5th Anniversary; cinco das faixas deste foram gravadas no mesmo local –, quanto o DVD – corte de câmeras muito mais preciso e sem a dispensável sobreposição de imagens dos jogos como no VGL: Level 2.

Sendo assim, mesmo desconhecendo a série, lamentei a Capcom não ter organizado nada ano passado, considerando que em 2008 ocorreram três espetáculos de Ace Attorney. É com satisfação que recebi a notícia do regresso,  especialmente se publicarem registros tão esmerados  como antes. Maestro e orquestra iguais de dois anos atrás. Hirofumi Kurita e Tokyo Philharmonic Orchestra. Só muda o palco: o Tokyo International Forum Hall A, onde aconteceu o VGL no Japão em 2009 e foi gravado o Distant Worlds: music from Final Fantasy Returning Home, em vez do Tokyo Metropolitan Art Space. O dia: 20 de agosto de 2011.

À época do Monster Hunter 5th Anniversary Orchestra Concert, o Monster Hunter 3 não tinha saído nem no Japão, então o repertório ficou baseado nos jogos anteriores, apenas como uma música do sucesso do Wii, a “For Creatures”. O Monster Hunter Hunting Music Festival 2011 dará ênfase ao Monster Hunter 3, cuja trilha original já é soberba, com arranjos de Shiro Hamaguchi e muitas faixas com a FILMharmonic Orchestra Prague, e ao Monster Hunter Portable 3rd, lançado para PSP no território nipônico em 2010. Convidados? Foi confirmada a dupla Hide-Hide, formada por Hideki Ishigaki (shakuhachi) e Hideki Onue (shamisen), a mesma que tocou na “Okami” no Press Start 2009.

Grato ao Thomas Boecker por me alertar a novidade.

[via Famitsu, Monster Hunter]

Na vanguarda, Press Start 2011 com Super Mario Galaxy 2, El Shaddai: Ascension of the Metatron e The Last Story


Por Alexei Barros

Nem sequer existe um logo do Press Start 2011 no site oficial, mas foram anunciadas três novidades quentes (pegando fogo quase) para o repertório do programa: Super Mario Galaxy 2, El Shaddai: Ascension of the Metatron e The Last Story. A notícia vem do recém-lançado Twitter do concerto.

SMG2 estava na cara, como Mario apareceu em todos os anos, menos em 2006. “Se for mantida a tradição de um Mario por Press Start deve ser o candidato com mais potencial a figurar na provável edição 2011”, eu disse, lembra?  Não obstante o pioneirismo, o Symphonic Legends já tinha corrido na frente, com a parte da “The Starship Travels” do “Super Mario Galaxy 2” no magnífico bis “Encore (Currendo. Saltando. Ludendo)”. Seria um sonho ter as composições do Ryo Nagamatsu, como “Fateful Decisive Battle” e a “Square Timber” (difícil de imaginar pelos efeitos eletrônicos e solo de violino).

El Shaddai: Ascension of the Metatron foi lançado ONTEM, 28 de abril, no Japão e a trilha sonora ANTEONTEM. Para quem não estava atento, é um jogo de ação para Xbox 360 e PlayStation 3 da Ignition Entertainment que ainda sairá no ocidente. O álbum El Shaddai: Ascension of the Metatron Original Soundtrack tem a peculiaridade da publicação da Square Enix, apesar de a produtora não estar envolvida no jogo. As faixas são assinadas pelos ex-Capcom Masato Kouda (Monster Hunter) e Kento Hasegawa (Devil May Cry 3 e 4), ambos do Design Wave, que também abriga Masakazu Sugimori, o compositor do Ace Attorney original. A página do VGMdb lista Shiro Hamaguchi, Hayato Matsuo e outros arranjadores do estúdio Imagine, portanto é coisa fina. Só precisa ver se vai haver coral no dia (no Press Start, coro que não de crianças, só em 2007), uma vez que várias músicas têm a performance do Eminence Symphonic Choir. Ouça a primeira metade do “Medley 4” e fique impressionado.

The Last Story, por sua vez, com lançamento que data de 27 de janeiro de 2011, perde um pouco de impacto porque foi um dos últimos números revelados do Symphonic Odysseys, espetáculo alemão em homenagem ao Nobuo Uematsu a acontecer 9 de julho. Como o Press Start é mais literal e o Symphonic mais artístico, creio que teremos dois arranjos bem diferentes.

Com Nier e Xenoblade, temos um quarteto de RPGs muito recentes, sendo que apenas o Nier saiu no ocidente, e ainda Super Mario Galaxy 2. Será que a nostalgia ficará para escanteio desta vez?

[via Twitter]

“Castlevania Medley” – Castlevania, Castlevania II: Simon’s Quest, Castlevania: Bloodlines, Castlevania: Symphony of the Night e Castlevania: Lords of Shadow (Play! 2011 em Virginia)

Por Alexei Barros

Um dilema me consome. Na maioria das ocasiões, preparam-se arranjos novos para apresentações únicas, enquanto que nas turnês, em que os números são repetidos diversas vezes, costumam-se reciclar partituras conhecidas, a exemplo do “Castlevania Suite” do Play! A Video Game Symphony, já que um excerto do segmento é baseado no álbum Perfect Selection Dracula ~New Classic~.

Mas isso vem mudando. O Play! está se aperfeiçoando. Como prometido, e com número maior de composições que o anunciado, foi mostrado um arranjo inédito da série vampiresca no concerto em Dayton. Antes de embarcar no vídeo, adianto duas coisas: 1) Em nenhum instante do medley senti o mesmo deleite nostálgico da “Dracula’s Castle” do Castlevania the Concert; 2) Ainda gosto mais, falando de miscelâneas de toda a saga, do enxuto “Castlevania Medley” do Press Start 2007, apesar de que alguns possam achar que as faixas foram socadas pelo pouco tempo total. De jeito algum isso fere o trabalho de Chad Seiter, que sinaliza um novo passo no processo de maturação dos arranjos dos concertos de games, sem a obrigação de se prender à literalidade, percurso capitaneado pelos concertos Symphonic da Alemanha.

De cara se nota isso: a “Vampire Killer” é homenageada brevemente, o suficiente para vir à mente a melodia. “Moonlight Nocturne” surge calmamente com as coristas femininas, as flautas, os coristas masculinos, no momento em que o Play! tem um momento Video Games Live no telão, com a aparição da impagável mensagem “What a terrible night to have a curse” do Castlevania II: Simon’s Quest, arrancando risadas do público. “Iron Blue Intention” surge de leve e, com as batidas da percussão, vira uma marcha e fica sublime nas cordas e melhor com o coral. “Message of Darkness” adiciona um clima de nervosismo, especialmente quando, de novo, o coro invade a performance, o que também acontece com a “Bloody Tears”, que ficou fantástica dividida entre os sussurros, os metais e os violinos. A “Vampire Killer”, em nova rendição, é emendada naturalmente, fechando com a “The Last Battle”, que não soou deslocada como temia por ser do Lords of Shadow, de um compositor de estilo diferente dos demais, Óscar Araujo.

Se na “Terra’s Theme” a orquestra é que mostrava excelência, agora o coral que causa admiração, especialmente porque, pelo alto custo de contratação, nem sempre são usados os melhores corais em apresentações de turnês. É, Play!, seja bem-vindo de volta.

– “Castlevania Medley”
“Vampire Killer” (Castlevania) ~ “Moonlight Nocturne” (Castlevania: Symphony of the Night) ~ “Iron Blue Intention” (Castlevania: Bloodlines) ~ “Message of Darkness” ~ “Bloody Tears” (Castlevania II: Simon’s Quest) ~ “Vampire Killer” (Castlevania) ~ “The Last Battle” (Castlevania: Lords of Shadow)

P.S.: Eventualmente, posso ter esquecido de alguma música ou me confundido de faixa do Lords of Shadow. Caso isso aconteça, não deixe de bradar nos comentários.

“Final Fantasy VI Medley” – Final Fantasy VI (L’Orchestre de Jeux Vidéo)

Por Alexei Barros

Há dois anos publiquei uma performance da Orchestre à Vents de Musiques de Films, e vasculhando o YouTube descobri que o diretor criativo, Jocelyn Leblanc, cuida também da L’Orchestre de Jeux Vidéo, ambas orquestras de sopro do Canadá. Ainda que a primeira aparente ser focada em filmes, era um medley de um jogo, do Mario – vai entender.

Mesmo que a gravação prejudique a apreciação e julgamento da qualidade da atuação, percebo que existe o esforço de confeccionar arranjos próprios, e uma das escolhas desta apresentação realizada em 2009 (veja quanto tempo marquei bobeira) foi o Final Fantasy VI.

A “Fanfare” no início me decepcionou por não aproveitar a continuidade da fanfarra, com aquele baixo funkeado (sintetizado, evidentemente) sensacional. A seguinte, “Edgar and Sabin”, jamais arranjada oficialmente, difundiu-se nas orquestras amadoras e tem potencial de sobra para entrar em um medley em um concerto de Final Fantasy. “Aria de Mezzo Carattere” e “Terra’s Theme” são mais conhecidas, e a maior surpresa é a faixa que aparece no meio delas, “The Day After”, para você ver a abundância da inspiração da trilha, porque não param de revisitar músicas do FFVI. Tirando a desafinada da flauta (6:19), é um medley gratificante.

– “Final Fantasy VI Medley”
“Fanfare” ~ “Edgar and Sabin” ~ “Aria de Mezzo Carattere” ~ “The Day After” ~ “Terra’s Theme”

Garry Schyman ganha concerto com Dante’s Inferno e série BioShock

Por Alexei Barros

Mesmo que as colaborações para jogos de Garry Schyman sejam tão poucas e recentes se comparadas aos grande mestres com décadas de trabalho nas costas, as trilhas gamísticas foram marcantes o suficiente para garantir a realização de um concerto exclusivo com suas composições.

Está marcado para o dia 9 de maio, no Plaza del Sol Performance Hall da California State University Northridge a récita com a Studio Ensemble full orchestra, grupo de laboratório com estudantes e profissionais. O set list é baseado nos trabalhos de games mais famosos de Schyman: BioShock, BioShock 2 e Dante’s Inferno.

Do primeiro BioShock, interessantemente, vão apresentar duas não muito propaladas: “Dancers on a String” e a “Cohen’s Masterpiece”,  já tocada no Video Games Live pelo Martin Leung. Da sequência, o espetáculo sueco Score havia mostrado a avassaladora “BioShock 2 Suite”, da qual somente a “Pairbond (Bioshock 2 Theme)” tomará parte do programa. Estranhamente, a “Bathysphere” não está listada na Sounds From The Lighthouse: Official BioShock 2 Score. A maioria de números vem do Dante’s Inferno e consta nas selecionadas a “Storm of Lust”, que ele demonstrou o interesse em ouvi-la ao vivo naquela entrevista.

Entre as faixas de games haverá uma obra original, “Zingaro” (Second Movement), um concerto para viola com o renomado Andrew Duckles que será executado pela primeira vez.

Relação de músicas:

– “BioShock 2 Suite” (BioShock 2)
– “Bathysphere” (BioShock 2)
“Pairbond (Bioshock 2 Theme)” (BioShock 2)
“Dancers On A String” (BioShock)
“How She Sees The World” – (BioShock 2)
“Cohen’s Masterpiece” (BioShock)
“The Second Circle” (Dante’s Inferno)
“Storm of Lust” (Dante’s Inferno)
“Donasdogama Micma” (Dante’s Inferno)
“Bella’s Secret Revealed” (Dante’s Inferno)
“The Queen of Hell” (Dante’s Inferno)
“Redemption” (Dante’s Inferno)
“Beatrice Taken” (Dante’s Inferno)
– “Zingaro” (Second Movement)
“Eleanor’s Darkness” – BioShock 2)

[via Top Dollar PR]

Concerto germânico terá arranjos inéditos de Zelda e Super Mario Galaxy

Por Alexei Barros

E não para! Apenas pelas recentes apresentações da WDR Radio Orchestra a Alemanha tem uma quantidade generosa de concertos de games – ombreando com a Suécia e atrás do Japão –, agora então a conta só aumenta.

Dia 7 de junho a Bayer Philharmoniker (daquela mesma Bayer dos analgésicos e do time Bayer Leverkusen) tocará no Bayer Kulturhaus uma récita centrada na game music japonesa, especificamente Square Enix e Nintendo. Três números da série Kingdom Hearts serão executados, aqueles mesmos arranjos da Natsumi Kameoka do álbum drammatica e do Sinfonia Drammatica e mais quatro partituras do Shiro Hamaguchi de faixas conhecidas de Final Fantasy – ainda assim, destas somente a “One-Winged Angel” foi tocada anteriormente em solo alemão no Fourth Symphonic Game Music Concert (2006).

A melhor parte é a da Big N: quatro segmentos de Zelda e três de Mario inéditos preparados pelo talentoso Roger Wanamo, o autor das suítes “Super Mario Bros. (Retro Suite)” e “Super Mario Galaxy (Galactic Suite)” do Symphonic Legends. Desde já conclamo pela boa vontade do público em compartilhar essas maravilhas no YouTube. A icônica “Kakariko Village” sempre achei uma tremenda injustiça ser tão pouco lembrada… e o que dizer da “The Legend of Zelda – A Link to the Past Suite”? Imagina se tiver a “Dark Mountain Forest”?

Abaixo o set list completo, sendo que os arranjos novos estão com as músicas originais, evidentemente.

Kingdom Hearts
“Destati” (Kingdom Hearts)
“The Other Promise” (Kingdom Hearts II)
“The 13th Anthology” (Kingdom Hearts I, II e Chain of Memories)

The Legend of Zelda
“Death Mountain”
“Hyrule Field”
“Kakariko Village”
– “The Legend of Zelda – A Link to the Past Suite”

Super Mario Galaxy
– “Luma & The Star Festival
“Rosalina in the Observatory”
– “Egg Planet & Wind Garden

Final Fantasy
“Zanarkand” (Final Fantasy X)
“Don’t be Afraid”  (Final Fantasy VIII)
“Theme of Love” (Final Fantasy IV)
“One-Winged Angel” (Final Fantasy VII)

[via Bayer Kultur]

Pikmin e Zelda despontam em concerto alemão de música erudita

Por Alexei Barros

Sempre chama a atenção quando um espetáculo sem relação com jogos inclui game music, e é na Alemanha que isso vem acontecendo com recorrência. O mais novo capítulo dessa fusão é o concerto 3-2-1 Ignition, que trará duas reprises do Symphonic Legends: Pikmin, no arranjo do Hayato Matsuo, e parte do poema sinfônico de Zelda preparado por Jonne Valtonen. Para dar uma noção da variedade do programa, também será tocada a Sinfonia n.º 9 de Beethoven. A apresentação está agendada para o dia 31 de maio e terá a performance da Düsseldorfer Symphoniker, conceituada orquestra alemã, no Tonhalle Düsseldorf, uma das melhores anfiteatros de toda a Europa.

Vale lembrar que as partituras são as já conhecidas da récita em tributo à Nintendo ocorrido em Colônia ano passado. O LEGENDS, versão expandida e revisada do Symphonic Legends, que acontecerá 1º de junho de 2011, com estes e outros arranjos repaginados com as idas de Masashi Hamauzu e David Wise à Suécia.

[via Junge Tonhalle]

Coletânea de medalhas esforçada, mas não totalmente honrosa

Por Alexei Barros

Medal of Honor acabou ficando para trás em fama e qualidade em relação a Call of Duty, mas se tem um elemento que ainda não foi superado é a trilha sonora. Prova disso é a coletânea Medal of Honor Soundtrack Collection, lançada hoje, dia 12 de abril, em tiragem limitada de 2000 unidades sob o preço de 59,98 dólares no site da La-La Land Records. Mesmo que mais recente, quando que a série da Activision teria uma compilação desse nível? O pacote possui um encarte de 40 páginas com informações completas sobre as faixas que somam cerca de dez horas de música de Michael Giacchino, Christopher Lennertz e Ramin Djawadi, com direito a uma introdução do cineasta Steven Spielberg, criador do conceito original do Medal of Honor de PlayStation.

A saber, o conteúdo, CD por CD, para depois externar minhas rabugências.

– Disco 1: Medal of Honor por Michael Giacchino
– Disco 2: Medal of Honor: Underground por Michael Giacchino
– Disco 3: Medal of Honor: Frontline por Michael Giacchino
– Disco 4 faixas 01~05: Medal of Honor: Allied Assault por Michael Giacchino
– Disco 4 faixas 06~19: Medal of Honor: Pacific Assault por Christopher Lennertz
– Disco 4 faixas 20~30: Medal of Honor: European Assault por Christopher Lennertz
– Disco 5: Medal of Honor: Rising Sun por Christopher Lennertz
– Disco 6: Medal of Honor: Airborne por Michael Giacchino
– Disco 7: Medal of Honor (2010) por Ramin Djawadi
– Disco 8 faixas 01~12: Medal of Honor: Rising Sun – Bonus Music por Christopher Lennertz
– Disco 8 faixas 13~33: Medal of Honor: European Assault – Bonus Music por Christopher Lennertz
– Disco 8 faixas 34~46: Medal of Honor: Airborne – Bonus Music por Michael Giacchino

Todas publicadas anteriormente de uma forma ou de outra, as trilhas foram remasterizadas. As novidades: o sétimo disco contém músicas inéditas do Medal of Honor nos tempos modernos, e o oitavo é todo de faixas não aproveitadas dos três jogos detalhados acima.

Em compensação, lacunas dos lançamentos originais: a narração “Untitled (V2 Rocket Launch)” e o hino dos Estados Unidos “Untitled (The Star Spangled Banner)” (Medal of Honor), “Bonus Track” (Medal of Honor: Undeground), “Bonus Track” (Medal of Honor: Frontline), “Multiplayer Allies (bonus)” e “Multiplayer Axis (bonus)” (Medal of Honor: Airborne). Até aí normal, nada muito sério. Só gostaria de entender por que a trilha do magnânimo Medal of Honor: Allied Assault foi ceifada, a ponto de sobrarem cinco, as mesmas da Medal of Honor: Allied Assault Original Soundtrack vendida digitalmente em 2005, do total de 17 do disco promocional da edição de luxo Medal of Honor: Allied Assault Soundtrack. Note que a antologia omite Medal of Honor: Vanguard, Medal of Honor: Heroes e o Medal of Honor: Heroes 2, o que não faz a menor diferença, visto que vergonhosamente reaproveitavam as músicas dos outros capítulos.

“Terra’s Theme” – Final Fantasy VI (Play! 2011 em Dayton)

Por Alexei Barros

Não botava muita fé na promessa de um clássico conhecido com nova roupagem prometido para estrear no bis do Play! A Video Game Symphony ocorrido em Dayton, Ohio, no dia 31 de março. Menos ainda poderia esperar que fosse um segmento nunca mostrado de Final Fantasy, porque as turnês costumam aproveitar as partituras já conhecidas das apresentações da série com, no máximo, leves modificações. Falando do Play!, são os casos de “One-Winged Angel” e “Liberi Fatali”, exceção feita à “Dancing Mad”, oriunda do Fourth Symphonic Game Music Concert.

Justo do FFVI. Esqueça a versão literal do Shiro Hamaguchi da “Terra’s Theme” preparada originalmente para o 20020220. O arranjo novo do Chad Seiter mexe na melodia e no andamento, de uma forma que me lembrou muito a liberdade criativa dos concertos de games alemães, como o Symphonic Fantasies e o Symphonic Legends. De início, a marcha parece o arranjo do Hamaguchi com uma dose maior de pompa, mas a partir de 1:56 se nota uma variação do tema, seguido por um essencial solo de flauta. Com a desaceleração das cordas, sublinha-se a emotividade da faixa. Três breves momentos de silêncio intercalam o fraseado melódico até o desfecho singelo.

Por um arranjo inédito da “Terra’s Theme” como este, pelo tamanho da Dayton Philharmonic em perfeita sincronia na regência de Andy Brick e pelos três telões, é difícil não se convencer de que o Play! está retomando os trilhos do sucesso que não percorria desde 2007.


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