Arquivo para maio \17\-03:00 2024

15 anos de Minecraft (e 5 da minha visita à Mojang!)

Por Claudio Prandoni

Quinze anos atrás foi lançada a primeira versão pública de Minecraft, a pérola indie que se tornou um dos games mais vendidos e influentes de todos os tempos.

Por sua vez, cinco anos atrás, exatamente quando a grife celebrava uma década de existência, eu tive a incrível oportunidade de visitar a Mojang Studios, o estúdio responsável pelo game, lá na Suécia, comprado em 2014 pela Microsoft.

Na ocasião, falou-se muito sobre o jogo mobile de realidade aumentada Minecraft Earth (que não foi tão bem) e até sobre o filme live-action de Minecraft (que ainda vem aí).

Para celebrar a ocasião, separei algumas fotos marcantes da minha visita ao estúdio e à cidade de Estocolmo.

Minha esperança frustrada de ver Zelda TotK em português

Por Claudio Prandoni

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom completou 1 ano desde o lançamento! É possível se falar muito sobre e volto aqui a um tema que sempre comento sobre Nintendo: localização em português.

Confesso que nutria uma pequena esperança de que Tears pudesse receber um patch que adicionasse PT-BR como opção de idioma e listo os motivos:

• Fato parecido aconteceu com Breath of the Wild, que 10 meses após o lançamento recebeu patch que adicionou legendas em coreano e chinês (tradicional e simplificado)
• Alguns dos principais títulos publicados pela Nintendo após o lançamento de Tears chegaram com PT-BR, como Pikmin 4, Princess Peach: Showtime! e até Mario Wonder, que foi o primeiro game do Mario com vozes em nosso idioma
• Em entrevistas na BGS, o diretor da Nintendo para América Latina, Bill Van Zyll, reiterou que o plano da empresa é um dia lançar todos os jogos first-party com português como opção de idioma e que ele vê os modelos atuais de Switch e o lineup de títulos com vida longa na região, ou seja, faria sentido disponibilizar um título ‘evergreen’ como Tears, que segue vendendo ao longo dos anos, em um dos idiomas oficiais da América Latina
• Tears of the Kingdom chegou a um preço maior que o outros lançamentos da Nintendo. Nos EUA, saiu por 70 dólares enquanto aqui no Brasil chegou por R$ 358. Vejo que o título oferece muito conteúdo, mas também acho que um produto mais caro deveria ter mais opções de idioma
• Aliás, a América possui 4 idiomas oficiais nos países da região: espanhol, francês, inglês e português. Tears possui legendas em todos os outros três, só português ficou de fora
• Tears chegou com legendas em holandês, um idioma falado por cerca de 30 milhões de pessoas no mundo. Em comparação, estima-se que cerca de 250 milhões de pessoas no mundo falem português.

Óbvio que a decisão final de como trabalhar o produto é da Nintendo e imagino que estudos internos mostrem que há um potencial econômico maior em lançar um jogo em holandês do que em português, mas vendo como tantas outras publishers dão atenção a lançar games em PT-BR, me faz imaginar que valeria sim o investimento de traduzir Tears

Por fim, o carinho dos fãs brasileiros por Legend of Zelda segue literalmente esculpido em pedra, a plenas vistas para todo mundo ver na avenida mais famosa da maior cidade da América Latina: as seis estátuas de Deusa Hylia criadas por fãs e colocadas na Av. Paulista e outros pontos de São Paulo seguem em seus respectivos lugares, imóveis.

Entendo que há diversas limitações ‘autoimpostas’ pela Nintendo sobre jogos localizados em PT-BR: é tudo feito por uma equipe interna pequena, não trabalham com fornecedores externos, Tears of the Kingdom é um jogo com um volume enorme de texto…

Ainda assim, é frustrante ver que a Nintendo falhou em oferecer uma das jóias da coroa da geração Switch em nosso idioma. Espero que o vacilo seja levado em conta no sucessor do Switch e a Nintendo consiga finalmente oferecer um Zelda em PT-BR.

Artwork do dia: 1 ano de Legend of Zelda Tears of the Kingdom

Por Claudio Prandoni

Neste último dia 12 de maio o fabuloso The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom completou 1 ano desde o lançamento para Nintendo Switch. Há muito a se dizer sobre esse game impressionante, mas neste post quero deixar as coisas simples e só celebrar a data com essa arte lindíssima divulgada pela Nintendo justamente para esta ocasião especial.

Aliás, ela ‘rima’ com uma arte lançada ano passado, justamente na época de lançamento da sequência de Breath of the Wild – essa aí logo abaixo!

Nintendo confirma oficialmente o sucessor do Switch

Por Claudio Prandoni

Começou oficialmente a nova geração de videogames da Nintendo!

Mesmo com todos os rumores e informações rolando nos últimos meses, foi só na madrugada de 7 de maio que a empresa falou de forma oficial pela primeira vez sobre o sucessor do Switch. A informação veio do próprio presidente da Nintendo, Shuntaro Furukawa, em mensagem publicada nos perfis oficiais da empresa em redes sociais.

É verdade que Xbox já falou antes oficialmente sobre estar trabalhando e há rumores e indícios de que a Sony trabalha em um suposto PS5 Pro, mas a expectativa em torno da Nintendo é diferente.

Primeiro pois estamos falando do sucessor do console mais vendido da atual geração, com cerca de 141 milhões de unidades vendidas pelo mundo – o 3º mais vendido de todos os tempos, atrás apenas dos lendários Nintendo DS (154 milhões) e PlayStation 2 (160 milhões).

Como a Nintendo pretende dar continuidade a esse absoluto sucesso comercial?

Em segundo lugar, a Nintendo é notória por sempre tentar alguma inovação em seus videogames. Às vezes dá certo, como foi com as duas telas do DS e os controles de movimento do Wii. Em outras ocasiões, o flop é tremendo, como o visor rubro-negro Virtual Boy e a experiência de segunda tela do Wii U.

Será que vem aí alguma novidade surpreendente?

Minha avaliação é de que a Nintendo deve seguir o caminho ‘Super Nintendo – GBA’: oferecer uma versão mais poderosa do aparelho anterior, sem inovações surpreendentes no hardware, mas que possibilitam experiências e jogos mais elaborados rodando na plataforma. Tanto o SNES quanto o GBA foram versões basicamente poderosas e com mais botões de seus antecessores, sem chamarizes inesperados como foram o controle do GameCube ou a tela ‘3D sem óculos’ do 3DS, por exemplo.

Aliás, também tenho a impressão de que a Nintendo deve seguir um calendário similar ao primeiro Switch, com uma revelação de nome oficial do ‘Switch 2’ no final de 2024, mais detalhes no início de 2025 e o lançamento em março, como já levantado pelo PH Lutti Lippe e veículos de imprensa com contatos confiáveis. Com as vendas do Switch indo tão bem, não vejo motivos para a Nintendo acelerar esse processo.


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