Por Claudio Prandoni
Nas últimas semanas estou relendo aos poucos o fantástico Console Wars, de Blake Harris, que narra e explica a incrível rivalidade entre Nintendo e Sega nos anos 90 – saiu aqui no Brasil como A Guerra dos Consoles, pela editora Intrínseca.
Porém, fiz uma pausa em alguns dias para encaixar outra leitura sobre games, o excelente Tetris: The Games People Play, de Box Brown (ainda sem lançamento oficial no Brasil, infelizmente).
Em formato de HQ o livro conta a história de criação do clássico puzzle Tetris, um dos meus games favoritos de todos os tempos.
A narrativa dá bastante atenção também para o complicado processo de licenciamento do jogo, culminando com a super popular versão portátil para Game Boy.
O traço caricato dá certa leveza para o conteúdo, que aborda de formas pontuais também o próprio conceito de jogo e a criação da Nintendo.
Mas pra mim a grande estrela mesmo é todo o drama para licenciar o Tetris, um jogo que não era exatamente de uma empresa, mas sim do próprio governo da União Soviética.
Um registro inusitado, mas bem representativo de um período importante da História recente e que ajuda a dar a dimensão da importância do Tetris, renovado até hoje, como nos hipnotizantes Tetris Effect e Tetris 99.
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