Arquivo para abril \23\-03:00 2015

“Song of Mana ~Ending Theme~” – Legend of Mana (Music in Motion)

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Por Alexei Barros

A parte de games do concerto Music in Motion realizado em 2014 pela WDR Radio Orchestra Cologne não teve apenas a surpreendente e magnífica “Final Fantasy XII Suite”. O espetáculo também contou com uma performance da maravilhosa “Song of Mana ~Ending Theme~”, tema de encerramento do Legend of Mana cantado em sueco.

O RPG do PlayStation não foi lançado na Europa, o que parecia diminuir a probabilidade de as músicas da Yoko Shimomura serem executadas por lá. Ainda assim, quatro faixas do jogo já tinham sido tocadas no concerto Sinfonia Drammatica, realizado na Suécia em 2009, com os arranjos da Shimomura e orquestração da Natsuki Kameoka usados no álbum drammatica. O mesmo quarteto de músicas selecionado para o espetáculo e mais a “Song of Mana ~Opening Theme~” deram origem a um medley tocado no Press Start 2012 que teve a performance da cantora sueca Sofi Persson.

Além disso tudo, a canção ganhou um arranjo orquestral da Natsumi Kameoka para o álbum memória, que comemorou 25 anos de carreira da Yoko Shimomura e vergonhosamente não citei por aqui. A “Song of Mana – Orchestral Version -“, como a faixa foi rebatizada, é belíssima e conta com a performance da mesma cantora do jogo, a sueca Annika Ljungberg. No lugar dos instrumentos de banda (bateria, guitarra e baixo) e da flauta de pã, as cordas e especialmente o piano apresentam maior proeminência do que na canção original.

A versão do Music in Motion, por sua vez, foi arranjada pelo sempre competente Jonne Valtonen, que já havia explorado as músicas da Shimomura na suíte de Kingdom Hearts no Symphonic Fantasies. Porém, esse arranjo segue uma linha mais tradicional do que a costumeira abordagem artística do finlândes, mantendo inclusive o vocal da música. No Music in Motion, o solo foi novamente da cantora alemã Viviane Essig, como no segmento de Final Fantasy XII.

Embora tenha uma leve preferência pelo arranjo do memória por conta do timbre mais suave da Annika e das intervenções no piano, essa performance ao vivo tem o seu valor pela forma com que a orquestra dialoga com Essig e como as cordas reproduzem os trechos da flauta de pã. Clicando no link abaixo é possível ouvir a gravação deste segmento.

“Song of Mana ~Ending Theme~”

“All Gone (No Escape)” – The Last of Us (Score 2013)

Por Alexei Barros

The Last of Us… Que jogo é esse? Com certa dose de atraso, pude comprovar a magnitude dessa obra-prima da Naughty Dog no início deste ano e ficar estupefato pela história envolvente, pelos personagens carismáticos e pela maneira completamente inacreditável com que eles reagem ao cenário. Todavia, não é um jogo livre de falhas e talvez a mais evidente seja a invisibilidade de Ellie aos inimigos. Bom, não se trata exatamente de um problema, mas achei um acontecimento no excelente DLC Left Behind meio inverossímil (não é aquilo que você está pensando) – posso falar mais a respeito nos comentários para deixar o post livre de spoilers.

Mas o post era sobre a trilha sonora… The Last of Us segue a tendência moderna de importar compositores de filmes para os games – algo que Hideo Kojima provavelmente foi um dos pioneiros ao chamar o Harry Gregson-Williams para a trilha de Metal Gear Solid 2 lá em 2001. O survival horror da Naughty Dog tem as músicas assinadas pelo argentino Gustavo Santaolalla, responsável pela trilha da excepcional trilogia Amores Brutos/21 Gramas/Babel do cineasta Guillermo Arriaga.

A trilha do jogo segue uma linha minimalista, com algumas faixas apostando na percussão, mas as mais marcantes utilizam o instrumento chamado ronroco, como é o caso da música-título “The Last of Us”. Não sei se foi assim para todo mundo, mas, quando joguei, as músicas e as vozes estavam em um nível absurdamente baixo. Minhas tentativas de ajustar o áudio no menu não surtiram efeito. Pelo menos nas cutscenes deu para apreciar um pouco melhor as faixas. Curiosamente, minha experiência com a trilogia Uncharted (da mesma Naughty Dog) foi completamente diferente: as músicas bombásticas explodiam aos ouvidos, de uma forma que não dá para baixar despercebido pela trilha (fantásticas, cinematográficas e melódicas, aliás).

No contexto de um concerto orquestral, porém, faz muito mais sentido que uma das músicas focadas nas cordas fosse a selecionada para ser executada. Por isso, a “All Gone (No Escape)” é uma boa escolha do concerto sueco Score realizado em 2013, mesmo ano de lançamento do jogo. Aquele solo de violoncelo de cortar o coração no início que nos faz lembrar dos momentos mais emocionantes de The Last of Us é reproduzido com perfeição pelo instrumentista da Gothenburg Symphony Orchestra, assim como as demais cordas na continuidade da música.

Nesse tipo de reprodução literal, é muito mais interessante estar presente no concerto do que ver um vídeo – ainda mais um vídeo gravado na vertical (era o que tinha melhor áudio). Por isso, espero que nas próximas vezes a performance dessa e de outras músicas sejam de fato arranjadas. Vai me dizer que não dá para imaginar um coral nessa faixa? Mesmo simples, essa lembrança é digna de elogios do sempre competente Score: que outro concerto além desse já tocou The Last of Us?

Fire Emblem celebra 25 anos em concerto ígneo

Fire Emblem 25th Anniversary
Por Alexei Barros

Às vezes parece que Fire Emblem vive em um mundo alternativo da Nintendo. Diferentemente de outras franquias muito mais famosas da casa, as trilhas da série sempre são lançadas em CD. Bom, as trilhas de Path of Radiance (GameCube, 2005) e Radiant Dawn (Wii, 2007) tinham passado em branco, mas essa lacuna foi preenchida com a publicação tardia em março de 2015.

Outro acontecimento que mostra isso é o evento Fire Emblem 25th Anniversary, previsto para os dias 24 e 25 de julho no Tokyo Dome City Hall. Para comemorar a efeméride de 25 anos da série de RPG tático iniciada com Fire Emblem: Shadow Dragon and the Blade of Light (Famicom, 1990), será realizado um concerto com a performance da Tokyo Philharmonic Orchestra sob a regência de Ikuro Fujiwara. Esse nome pode ser desconhecido para muita gente, mas ele tem um longo histórico de arranjos em álbuns clássicos de game music, como All Over Xanadu, Sound Fantasy Romancia, Fantasic World of Super Mario Bros. 3 e Super Mario Land, para citar alguns.

Além do espetáculo musical, está prevista uma pequena encenação com os dubladores da série e um talk show com desenvolvedores da Intelligent Systems, estúdio responsável por Fire Emblem. O evento também promete contar com diversos convidados, entre eles Yuusuke Kozaki, designer de personagens de Awakening (3DS, 2012) e If (3DS, 3016), e Masahiro Sakurai, criador de Kirby e Smash Bros. que vai ser o apresentador do espetáculo.

Espero que tenham a bondade de chamar a compositora Yuka Tsujiyoko, a qual jamais vi em registro fotográfico e é a autora do icônico tema da série. Só não esperaria muito pela presença do criador de Fire Emblem, Shouzou Kaga, que saiu da Nintendo e fundou o estúdio Tirnanog, onde fez um jogo similar, Tear Ring Saga (PlayStation), que causou vários problemas legais com a Big N pelas semelhanças com sua antiga cria.

Em termos de repertório, não tenho muito do que opinar por não conhecer tão a fundo as trilhas de Fire Emblem. Porém, considerando as aparições da série em concertos como Orchestral Game Concert 3 e 5, Dairantou Smash Brothers DX Orchestra Concert e Press Start 2007, músicas boas e variedade de jogos é o que não falta. Estou bastante otimista com o lançamento da gravação do concerto, considerando as publicações das trilhas da série mencionadas no início do texto.

Grato ao MajoraMan28 por me notificar a respeito dessa novidade.

[via Fire Emblem 25th Anniversary e Nintendo Everything]

Uma nova rodada de performances fantásticas no segundo DLC de Mario Kart 8

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Por Alexei Barros

Se os álbuns com trilhas da Nintendo não são abundantes como no passado, ao menos a produtora vem abrindo as portas dos estúdios para mostrar a gravação das músicas. É impressionante a quantidade de vídeos liberados de Mario Kart 8 e esse número só tende a aumentar com as atualizações.

No segundo DLC do jogo do Wii U,  Animal Crossing × Mario Kart 8, vemos mais performances incríveis com os talentosos músicos japoneses, aumentando o leque de instrumentos em relação ao primeiro DLC e ao jogo principal, com acordeão, oboé e flauta. Os créditos mais uma vez mostram a participação do guitarrista Takashi Masuzaki e do saxofonista Kazuki Katsuta do Dimension, além do baterista Satoshi Bandoh do T-Square.

Violão e guitarra: Takashi Masuzaki
Contrabaixo e baixo elétrico: Teppei Kawasaki
Bateria: Satoshi Bandoh
Trompete e Flugelhorn: Koji Nishimura
Trombone: Eijiro Nakagawa
Saxofone alto: Kazuki Katsuta e Masato Honma
Saxofone soprano/barítono: Takuo Yamamoto
Flauta e Tin Whistle: Hideyo Takakuwa
Oboé: Takayuki Mogami
Violino: Toshihiro Nakanishi
Acordeão: Yoshiaki Sato

Animal Crossing

Sou um completo ignorante de Animal Crossing, mas quando ouço arranjos do jogo minha impressão das músicas sempre foi das melhores. Esse violino tocando com a banda é simplesmente irresistível. Também dá para apreciar trechos encantadores com o duo flauta e trombone, o acordeão e o saxofone soprano. É muito bacana ver a empolgação do baixista Teppei Kawasaki durante a gravação.

Wild Woods

Sou uma presa fácil quando escuto solos de oboé em performances orquestrais. Mas o instrumento aparecendo junto com a banda definitivamente não é nada comum. E ficou magnífico. Nesta música também se destaca Hideyo Takakuwa no Tin Whistle (pequena flauta de metal).

Lingling Metro

Música bastante simpática, com trombones e acordeão. Fica ainda melhor no trecho com baixo slap. Curiosamente, o xilofonista, que aparece em dado momento, não está creditado.

Big Blue

Já havia ficado embasbacado com o arranjo da “Mute City” no DLC anterior, agora, para provocar mais uma vez, eles gravam uma versão no mesmo nível de qualidade da “Big Blue”. O diálogo entre guitarra e saxofone ficou um estrondo. Kazuki Katsuta é um dos meus saxofonistas preferidos e esse vídeo mostra o motivo: ele consegue tirar um timbre único e inconfundível do instrumento. Simplesmente fantástico!

Agradecido ao Farley Santos e Thales Nunes Moreira pelas dicas dos vídeos.

Press Start Paris: report in loco do primeiro concerto da série na Europa

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Por Alexei Barros

Sempre imaginei o Press Start como um concerto restrito ao Japão, com uma ou duas apresentações anuais e olhe lá. No dia 11 de abril, no entanto, o espetáculo deu sinais de expansão, com duas performances no La Mutualité em Paris, França, conforme anunciado no Press Start 2014. Antes disso, somente a China havia recebido o concerto em 2007 e 2008. Portanto, pela primeira vez o Press Start aterrissou no continente europeu. Para sorte dos presentes, Yasunori Mitsuda, Yoko Shimomura e Nobuo Uematsu estiveram na ocasião.

O repertório do Press Start é notório pela diversidade de jogos. A quantidade de companhias representadas no set list foi bem limitada na apresentação em Paris: Square Enix, Nintendo, Level 5 e Konami. Isso pode deixar a impressão de que faltou variedade no programa, mas não chega a ser um problema quando essas quatro empresas possuem uma grande variedade de franquias com ampla tradição musical. Chrono, Xenogears, Final Fantasy, Kingdom Hearts pelo lado da Square Enix; e Zelda, Mario, Super Smash Bros. no que diz respeito à Nintendo.

DSCF0183Também foram executados três medleys temáticos; o “Famicom (NES) Medley” foi alterado em relação ao Press Start 2009 e 2010 para incluir somente jogos da Nintendo ou Konami; o “Classical Music Medley”, originalmente tocado no Press Start 2011; e o “Puzzle Game Medley”, que também tem algumas diferenças se comparado com a miscelânea do Press Start 2006 , como a exclusão de  Meteos e Panel de Pon. Curiosamente, esse medley contém músicas de Columns e Puyo Puyo, jogos relacionados diretamente com a Sega, mas no encarte consta apenas a marca registrada da Nintendo.

Também vale destacar os números de Professor Layton and the Curious Village (direto do Press Start 2008), cuja sonoridade tem tudo a ver com a Europa, e Castlevania, com um medley compacto e supremo do Press Start 2007. Em relação à performance, não houve coral nem solistas, apenas a orquestra com pouco mais de 60 integrantes.

Se este fosse um post convencional, minhas impressões sobre o Press Start Paris acabariam aqui. Porém, para minha surpresa, o Acid, que escreveu aquela biografia do Yuzo Koshiro que serviu de base para praticamente todos os artigos sobre o compositor, não só viu o concerto in loco, como ainda teve a bondade de compartilhar fotos e permitir que eu reproduzisse o seu relato no Hadouken! Imagino como deve ter sido a experiência descrita pelo Acid – melhor que isso só se o Koshirão também estivesse por lá.

Foram feitos alguns registros em vídeo e, por ora, este foi o melhor que encontrei, com excertos de Xenogears, Zelda, Super Mario Galaxy e “Zanarkand”.

Clicando nos links do “Ato I” e “Ato II” é possível ver as fotos do programa. Depois do set list detalhado com links para as faixas originais, o report do Acid.

Ato I
01. Chrono Trigger & Chrono Cross Medley 2010: “A Premonition” ~ “Chrono Trigger” ~ “Wind Scene” ~ “Frog’s Theme” ~ “Decisive Battle with Magus” ~ “Epilogue ~ To Beloved Friends” (Chrono Trigger) ~ “Frozen Flame” ~ “Marbule: Home” ~ “Scars of Time” (Chrono Cross)
02. Xenogears: “Knight of Fire” ~ “In a Prison of Peace and Regret” ~ “Flight”
03. The Legend of Zelda Medley 2006: “Title” (The Legend of Zelda) ~ “Dark World” (The Legend of Zelda: A Link to the Past) ~ “Zelda’s Theme” ~ “Overworld” (The Legend of Zelda: Ocarina of Time) ~ “Title” (The Legend of Zelda)
04. Super Mario Galaxy 2008: “Overture” ~ “Chico” ~ “Egg Planet” ~ “Wind Garden”
05. Final Fantasy X: “Zanarkand”
06. Professor Layton and the Curious Village: “Puzzle” ~ “Professor Layton’s Theme”
07. Famicom (NES) Medley: “Overworld” (Super Mario Bros.) ~ “Operation Intrude N313” ~ “Theme of Tara” (Metal Gear) ~ Yie Ar Kung-Fu ~ “Reaper Theme” ~ “Game Over” (Kid Icarus) ~ “Fever” (Dr. Mario)
~ “Starker (tower BGM)” (Castlevania) ~ “Title” (Zelda II: The Adventure of Link) ~ “Title” (The Legend of Zelda) ~ “Start-up Theme” (Disk System Theme)

Ato II
08. Classical Music Medley:
– Beethoven: “Symphony No. 5: First movement”
– Mozart: “Eine kleine Nachtmusik”
– Bizet: “L’Arlésienne”
– Meacham: “American Patrol”
– J.S. Bach: “Toccata and Fugue in D minor, BWV 565″
– Mozart: “Requiem in D Minor K.626 Dies Irae”
– Bizet: “Carmen: Prelude Act 1″
– Chopin: “Piano Sonata No. 2: Marche funèbre”
– Mendelssohn: “A Midsummer Night’s Dream”
– Schubert: “Military March”
– Tchaikovsky: “Piano Concerto No. 1 in B-flat minor”
– Wagner: “Ride of the Valkyries”
– Offenbach: “Orpheus in the Underworld: Overture”
– Beethoven: “Symphony No. 9 (choral): Fourth movement”
– Tchaikovsky: “The Nutcraker: March”
– Rossini: “William Tell Overture”
09. Puzzle Game Medley: “Fever” (Dr. Mario) ~ “Tokoton” (Puyo Puyo) ~ “Clotho” (Columns) ~ “Korobuchika” (Tetris – Game Boy) ~ “Chill” (Dr. Mario) ~ “It’s a been a long time since we passed through space! (Arles theme)” (Puyo Puyo) ~ “Technotris” (Tetris – NES, Bullet Proof Software) ~ “Game Over” ~ “Troika” (Tetris – arcade)
10. Super Smash Bros. Medley: “Jungle Level” (Donkey Kong Country) ~ “Tortimer Island Medley” (Animal Crossing: New Leaf) ~ “Battle! (Trainer Battle)” (Pokémon X e Y) ~ “Theme of Samus Aran, Space Warrior” (Super Metroid) ~ “Dark Pit’s Theme” (Kid Icarus: Uprising)
11. Akumajou Dracula Medley (Castlevania): “Prologue” ~ “Vampire Killer” (Castlevania) ~ “Bloody Tears” (Castlevania II: Simon’s Quest) ~ “Prelude” ~ “Beginning” ~ “Clockwork” (Castlevania III: Dracula’s Curse) ~ “Bloodlines” (Castlevania: Rondo of Blood) ~ “Ending” (Castlevania III: Dracula’s Curse)
12. Kingdom Hearts: “Hikari”“Dearly Beloved” ~ “Fragments of Sorrow” ~ “Traverse Town”
13. Super Mario Bros.: “Overworld” ~ “Underwater” ~ “Underworld” ~ “Overworld”
14. Final Fantasy: “Main Theme”
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Xenoblade Chronicles: miniconcerto com cinco músicas do RPG


Por Alexei Barros

Não foram poucas as vezes que me recomendaram Xenoblade Chronicles, mas não é nada fácil encontrá-lo na versão original para Wii. A distribuição do jogo foi limitada e no eBay os preços não são muito convidativos. O relançamento Xenoblade Chronicles 3D também não resolve o problema, afinal o jogo é compatível apenas com o modelo New Nintendo 3DS (o meu é o 3DS XL). Fora que visualmente minha impressão não foi das melhores: no portátil, o jogo ganhou uma cara de PlayStation 1.

Enquanto não arrumo um jeito de jogar o RPG da Monolith Soft, eu me contento em apreciar a trilha sonora. Xenoblade Chronicles já havia recebido um medley no Press Start 2011 e reprisado em 2013 que até hoje não veio à tona. Porém, não chega perto do que foi preparado por ocasião do lançamento do citado Xenoblade Chronicles 3D.

Entremeando as declarações do diretor Tetsuya Takahashi durante o live stream do jogo, foram exibidas cinco músicas arranjadas especialmente para a ocasião em vídeos previamente gravados. Algumas performances contam até com a participação de Tomori Kudo (violão e guitarra) e CHiCO (vocal), integrantes do trio ACE+ (o terceiro é o compositor Kenji Hiramatsu) que foi um dos principais responsáveis pela autoria da trilha sonora.

01. “Main Theme”

Composição: Yoko Shimomura
Arranjo: Sachiko Miyano
Piano: Takuro Iga
Violino: Yu Manabe e Naomi Urushibara
Viola: Misato Futaki
Violoncelo: Masutami Endo

A releitura da Sachiko Miyano (arranjadora de diveros arranjos dos concertos de Final Fantasy) não é muito diferente do belo tema original, mas, ainda assim, apresenta algumas diferenças. Na versão do jogo se ouve uma espécie de flauta doce (aparentemente sintetizada) que aqui não tem equivalente. Em compensação, essa parte é reproduzida pelo violoncelo em uma participação afiada do instrumento. A riqueza nas cordas é maior nesse arranjo. Aliás, o violinista Yu Manabe também tocou na trilha original do jogo.

02. “Gaur Plains”

Composição: ACE+
Arranjo: Tomori Kudo (ACE)
Violão: Tomori Kudo (ACE) e Fumito Machida
Baixo: FIRE
Bateria: Shuntaro Kado
Piano: Takuro Iga
Violino: Yu Manabe, Tomomi Tokunaga, Naomi Urushibara e Yuya Yanagihara
Coral: CHiCO (ACE) e Sierra

Essa participação da banda em total sintonia com o conjunto de violinos e piano me pegou de surpresa quando vi o vídeo pela primeira vez. O arranjo é simplesmente fantástico. Não há aquele conflito de instrumentos elétricos e acústicos muito comum nesse tipo de performance. O trecho com sons eletrônicos próximo do final ficou estupendo no piano.

03. “Mechanical Rhythm”

Composição: ACE+
Arranjo: Tomori Kudo (ACE)
Guitarra: Tomori Kudo (ACE) e Fumito Machida
Baixo: FIRE
Bateria: Shuntaro Kado
Teclado: Takuro Iga
Violino: Yu Manabe, Tomomi Tokunaga, Naomi Urushibara e Yuya Yanagihara

E não é que essa mistura das cordas também funcionou muito bem com guitarras no lugar dos violões? A performance mantém toda a empolgação do pesado tema original e reproduz com fidelidade o trecho mais calmo, fazendo desse o final da música, que foi originalmente composta para ser tocada em looping.

04. “Confrontation with the Enemy”

Composição: ACE+
Arranjo: Tomori Kudo (ACE)
Guitarra: Tomori Kudo (ACE) e Fumito Machida
Baixo: FIRE
Bateria: Shuntaro Kado
Teclado: Takuro Iga
Violino: Yu Manabe, Tomomi Tokunaga, Naomi Urushibara e Yuya Yanagihara
Coral: CHiCO (ACE) e Sierra

A introdução no piano e o solo de guitarra arrebatador foram feitos com maestria nessa música empolgante. Além dos violinos, a participação do solo da cantora CHiCO, amparada pela Sierra, também é fundamental nessa performance exímia. Os instrumentistas interpretaram com perfeição a música em todas as nuances.

05. “Those Who Bear Their Name”

Composição: ACE+
Arranjo: Tomori Kudo (ACE)
Guitarra: Tomori Kudo (ACE) e Fumito Machida
Baixo: FIRE
Bateria: Shuntaro Kado
Teclado: Takuro Iga
Violino: Yu Manabe, Tomomi Tokunaga, Naomi Urushibara e Yuya Yanagihara

Esse tema poderosíssimo ficou ainda melhor que o original pela participação dos violinos, que dialogam com as guitarras de maneira incrível – na original só se ouvem as guitarras. O timbre de metais que aparece eventualmente na música do jogo foi descartado. É uma faixa mais curta, mas não menos empolgante.

Agradecimentos ao Thales Nunes Moreira pela dica dos vídeos.

[via Wii U Brasil]

Inside Xbox Brasil #17 (ou falando sobre Mortal Kombat e Sub-Zero na internê)

Por Claudio Prandoni

Não é segredo pra ninguém que sou mega blaster fã de Mortal Kombat.

Com o iminentíssimo Mortal Kombat X o hype não poderia ser diferente e já estou contando nos dedos os dias para o lançamento – e procurando em todos os cantos secretos da carteira por dinheiros para tentar comprar uma das edições especiais do game.

Todo esse meu lado ‘kombateiro’ acabou chamando atenção do Nelson Alves Jr. e a equipe de produção do Inside Xbox Brasil que me deram a imensa oportunidade de contar no programa uma das minhas histórias favoritas: minha biografia juvenil do Sub-Zero!

Leitores mais antigos do Hadouken devem se lembrar dessa parada e ainda tem um update bacana: consegui mostrar a parada para o Ed Boon, com autógrafo e tudo do cara, assim como um tuíte que até hoje não assimilei bem se é realmente de verdade uma realidade verdadeira (is this real life?).

O programa tem ainda trechos de uma entrevista bem bacana com o próprio Ed Boon, quando o cara passou pelo Brasil Game Show, em 2014, assim como um depoimento igualmente único e divertido do bróder Renato ‘RAL’ Almeida e a história do Rafael Carvalho – colega ‘kombateiro’ que montou dois fliperamas em casa.

Clica na janelosa aí acima pra assistir a essa edição especial do Inside Xbox Brasil!

Em tempo, a tal biografia aí do Sub-Zero que cito na entrevista está disponível em versão digital meio capenga na íntegra pra ler/admirar/rir/contemplar AQUI.

Em tempo 2 – a missão: por lá na BGS também tive a oportunidade de entrevistar o Ed Boon junto com a querida Fê Pineda e o resultado tá AQUI Ó.

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