por Claudio Prandoni
Archive for the 'Zelda' Category
Encicloprandas #02: The Legend of Zelda Skyward Sword
Published 22/04/2021 Encicloprandas , Wii , Zelda Leave a CommentTags:Legend of Zelda: Skyward Sword, Nintendo, Skyward Sword, The Legend of Zelda: Skyward Sword
The Game Awards 2017: o despertar para a game music do Japão
Published 10/12/2017 Game Music , Mario , Zelda 1 CommentTags:Horizon Zero Dawn, Jerry Watts Jr., Joris de Man, Kate Higgins, Leah Zeger, Manaka Kataoka, Michaela Nachtigall, Molly Rogers, Overwatch, Pedro Eustache, Persona 5, Playerunknown's Battlegrounds, Satnam Ramgotra, Shoji Meguro, Super Mario Odyssey, Synyster Gates, The Game Awards 2017, The Game Awards Orchestra, The Legend of Zelda: Breath of the Wild, Tina Guo
Por Alexei Barros
Performances musicais costumam ser comuns no The Game Awards, mas nesta edição de 2017 o evento foi permeado por três números orquestrais, além de uma música da banda francesa Phoenix. Se não estiver me esquecendo de nada, apenas no Spike Video Awards 2012, como a premiação era chamada na época, uma orquestra apresentou um medley com os candidatos a jogo do ano na ocasião.
Antes de comentar a parte sinfônica, preciso fazer uma confissão: eu tenho uma bronca com essas participações de orquestras em eventos ocidentais. Enquanto no Japão isso acontece com a maior trivialidade há tempos, no Ocidente o negócio costuma ser feito nas coxas ou então apresentar músicas pouco interessantes ou até mesmo tediosas. Falo isso quando me lembro da E3 2011 num tempo em que a Nintendo ainda fazia conferências ao vivo com uma orquestra de estudantes meio desencontrada tocando Zelda. A conferência da Sony na E3 2016 com abertura de God of War me pareceu mais caprichada, mas não achei a música executada tão fora de série.
Por isso, não tinha muita expectativa para o The Game Awards 2017 nesse aspecto musical, porém fui bastante surpreendido pelo resultado, ainda que nem tudo seja perfeito como veremos. Os três números foram tocados pela não tão numerosa The Game Awards Orchestra, que foi reforçada por talentosos instrumentistas adicionais posicionados à frente do palco.
– Abertura
O formato de medley, mesmo que seja basicamente uma sucessão de músicas simples, é um dos meus favoritos, desde que exista alguma relação entre as escolhas, o que não parece ser o caso na abertura do evento – a menos que eu tenha perdido alguma coisa. Por mais que fosse aleatório, ao menos o medley poderia se destacar em alguns pontos… O problema é que as músicas foram tocadas tão rapidamente, em tão poucos segundos, que ficou difícil reconhecer as faixas ou mesmo ter tempo o suficiente para apreciar as melodias, especialmente considerando que o telão não avisava de qual jogo era a música que estava sendo executada. Não acho o telão fundamental, mas já que estava lá… Aproveito inclusive para agradecer o comentário do Júlio César no YouTube detalhando todas as músicas, o que me poupou horas de pesquisa e tentativas de identificar cada pedaço (muitas eu provavelmente nunca descobriria).
A “Life Will Change” do Persona 5 é impactante logo de início, mas não entendo muito bem a ideia de interromper o solo de guitarra do nada – ainda mais sendo esta tocada por ninguém menos do que Synyster Gates, da banda Avenged Sevenfold. Outro momento curioso é o solo do bizarro otamatone da Michaela Nachtigall (violinista da fantástica banda Tetrimino, que eu ainda preciso falar a respeito) durante a música de Super Mario World.
Pesquisando aqui e ali consegui descobrir todos os instrumentistas extras e, entre eles, destaco a Tina Guo, violoncelista chinesa que já tocou em várias trilhas de filmes (Mulher-Maravilha), games (Journey, Assassin’s Creed Syndicate, Call of Duty: Black Ops III) e até lançou no início deste ano um álbum solo com arranjos de músicas de jogos chamado Game On!.
Otamatone: Michaela Nachtigall
Guitarra: Synyster Gates
Violoncelo: Tina Guo
Flauta: Pedro Eustache
Baixo: Jerry Watts Jr.
Violino: Molly Rogers e Leah Zeger
Bateria: Satnam Ramgotra
“Life Will Change” (Persona 5) ~ “Main Theme” (Dragon Age Inquisition) ~ “Main Theme” (The Witcher 3: Wild Hunt) ~ “Main Theme” (The Last of Us) ~ “Opening Theme” (The Secret of Monkey Island) ~ “Botanic Panic” (Cup Head) ~ “Overworld” (Super Mario World) ~ “At Doom’s Gate” (Doom) ~ “Dragonborn” (The Elder Scrolls V: Skyrim) ~ “Journey” (Destiny 2) ~ “Techno Syndrome” (Mortal Kombat) ~ “Main Theme” (The Legend of Zelda)
– Overwatch
Não havia me atentado para a trilha sonora do popular FPS multiplayer da Blizzard, mas fui surpreendido por uma bela peça orquestral neste espaço dado ao GOTY 2016, ainda que bem diminuta. Ouvi mais melodias do que costumo encontrar nos outros jogos da casa. Como este número não é exatamente o que me motivou a fazer o post, confesso que não me dei ao trabalho de identificar as faixas executadas. Mas fica o registro.
– GOTY 2017
Diferentemente da abertura, que foi meio aleatória, este medley tinha um razão de existir e, para completar, as músicas de cada jogo foram tocadas por mais tempo e com imagens ilustrativas. Repetindo o que foi feito no Spike VGA 2012, foi apresentado um medley dos candidatos a GOTY. A diferença é que, dessa vez, a parte musical dos jogos é infinitamente mais interessante. Ver jogos tão recentes, com muitos representantes japoneses… Acho que não cometo nenhuma heresia se falar que eu senti um gostinho do extinto Press Start nessa miscelânea.
Logo de início, Tina Guo mostra a que veio no violoncelo, sendo acompanhada pouco depois pela flauta do venezuelano Pedro Eustache que confere uma sonoridade latina ao tema emotivo de Horizon Zero Dawn (de certa forma presente bem de leve no início da faixa original). Muito brevemente Eustache também brilha em Zelda, mas são os violinos é quem mais se destacam.
O que vem depois é o momento “para tudo”: Persona 5? Com orquestra? Com baixo elétrico? Uns anos atrás se me falassem que um jogo japonês como Persona 5 iria aparecer em uma apresentação ocidental dessas (ainda mais em um evento não focado especificamente em game music) eu não ia acreditar. Além dos violinos afiadíssimos da Molly Rogers e da Leah Zeger, eu mais uma vez preciso elogiar a participação de Eustache nesse momento. Na faixa original não tem nada parecido com flauta e é realmente surpreendente que uma composição moderna, ainda que japonesa, combinasse tanto com suas assopradas no ritmo da música. No próprio YouTube, Eustache comentou que ele mesmo desenhou e produziu em uma impressora 3D um bocal de uma Bulul (flauta oblíqua da Armênia) e o adicionou à sua flauta tranversal.
Em uma boa transição, o medley segue para o sucesso Playerunknown’s Battlegrounds com a música menos melódica da performance. Li muitos comentários irônicos de que o jogo nem sequer tem trilha sonora e, para completar, não consegui identificar a faixa (aparentemente, o tema do menu da atualização de novembro de 2017 é a que chega mais perto entre as faixas que escutei).
Eu já estava morto desde o Persona 5 quando observo incrédulo a Kate Higgins entrando para o palco para cantar a “Jump Up, Super Star!” que elogiei tanto no post passado. Seria perfeito se não fosse um detalhe. De maneira muito suspeita, o sincronismo labial da cantora não bate com a música, e a performance vocal soa parecida demais com a original. Muito provavelmente, Higgins não se sentiu confiante o bastante para cantar ao vivo, embora parecesse estar com a letra na ponta da língua. Pelo menos, os metais e o baixo de Jerry Watts Jr. deram o tom na envolvente canção jazzística.
Violoncelo: Tina Guo
Flauta: Pedro Eustache
Baixo: Jerry Watts Jr.
Violino: Molly Rogers e Leah Zeger
Bateria: Satnam Ramgotra
Vocal: Kate Higgins
“Aloy’s Theme” (Horizon Zero Dawn) ~ “Main Theme” (The Legend of Zelda: Breath of the Wild) ~ “Rivers in the Desert” (Persona 5) ~ (Playerunknown’s Battlegrounds) ~ “Jump Up, Super Star!” (Super Mario Odyssey)
A maior ironia do evento, como muitos já comentaram no YouTube e no Twitter, é que NieR:Automata venceu o prêmio de melhor trilha sonora de 2017 e não teve nenhuma música tocada durante a apresentação (diferentemente de Doom em 2016). De qualquer forma, um jogo japonês ganhar esse prêmio ocidental também me parecia algo impossível uns anos atrás. Basta relembrar que na época do Spike VGA, trilhas como Shadow of the Colossus e Super Mario Galaxy nem sequer foram nomeadas. Ou nem precisa ir tão longe e ver que Bloodborne também não foi aventado nessa categoria. Tirando isso, fica na memória a boa impressão deixada pela The Game Awards Orchestra, que, a julgar pela descrição no site oficial, estreou neste ano para tocar em futuras edições do evento.
“Main Theme” (The Legend of Zelda: Tri Force Heroes)
Published 23/10/2015 Game Music , Zelda 2 CommentsTags:Nintendo 3DS, Ryo Nagamatsu, The Legend of Zelda: Tri Force Heroes
Por Alexei Barros
A parte musical da Nintendo vem surpreendendo bastante nos últimos anos com trilhas gravadas com instrumentos reais e ainda vídeos mostrando os bastidores da produção. O melhor é que essa divulgação não se restringe apenas aos grandes lançamentos como foi Mario Kart 8.
Ainda que não seja exatamente um jogo da série principal, The Legend of Zelda: Tri Force Heroes, que sai hoje (dia 23/11) para o portátil Nintendo 3DS, recebeu o mesmo tratamento com um vídeo que apresenta dois instrumentistas que tocaram no tema principal simplesmente encantador. Uma pena que ambos não estão creditados, mas tenho palpites. Tudo leva a crer que quem toca acordeão é o Yoshiaki Sato, que havia participado do Mario Kart 8. Pelo que comparei nas fotos, a violinista do vídeo se parece muito com a Aska Kaneko.
Também não há a confirmação da autoria da música. Pelo que se diz na internet afora, o compositor é o Ryo Nagamatsu, que já havia feito a trilha de The Legend of Zelda: A Link Between Worlds e criado músicas geniais como a “Square Timber” de Super Mario Galaxy 2.
Grato ao Thales Nunes Moreira pela dica do vídeo.
Interview with Thomas Boecker, game concert producer in Germany (part 1 of 2)
Published 16/02/2015 Entrevista , Final Fantasy , Final Symphony , Game Music , Mario , Symphonic Fantasies , Symphonic Legends , Symphonic Legends - Featuring music from The Legend of Zelda series , Symphonic Odysseys , Symphonic Shades , Zelda 1 CommentTags:Blue Dragon, Castlevania: Symphony of the Night, Chris Huelsbeck, Jonne Valtonen, Koji Kondo, London Symphony Orchestra, Mahito Yokota, Masashi Hamauzu, Michiru Yamane, Nobuo Uematsu, R-Type, Roger Wanamo, Takenobu Mitsuyoshi, The Legend of Zelda: Skyward Sword, Thomas Boecker, Turrican, X-Out
At the end of last year, the London Symphony Orchestra recorded Final Fantasy Symphony, an album with arrangements from Final Fantasy VI, VII and X. The album release, which for now will happen only in digital format with X5 Music Group distribution, was promised for the beginning of 2015. But the release date was already revealed: February 23rd, a week from today.
Taking advantage of the occasion, I bring an interview with the producer of this concert and responsible for Merregnon Studios, Thomas Boecker, that produces game concerts since 2003. He is known for various pioneering events in that area, like First Symphonic Game Music Concert (2003), the first game concert released outside Japan; Symphonic Shades (2008), the first game concert with live radio broadcasting; and, more notoriously, Symphonic Fantasies (2009), the first game concert with live video transmission. Just to name a few.
Besides the production of Symphonic Game Music Concert series in Leipzig (2003-2007) and the tetralogy Symphonic Shades, Fantasies, Legends and Odysseys in Cologne (2008-2011), Boecker was the coordinator of the albums Vielen Dank (2007) and drammatica (2008) and consultant of the world tours Play! A Video Game Symphony (2006 to 2007) and Distant Worlds: music from Final Fantasy (2007 to 2011).
Since 2008 I have exchanged e-mails with Boecker. And it surprised me that, back then, he told me he reads Hadouken – after all, the blog posts are written in Portuguese. I feel that I should have done this interview previously, but the moment has come.
In the interview, I preferred to focus on specific curiosities about the concerts, which helps to show how it is laborious to create concerts with new arrangements, but it is very rewarding. This is just the first part of the interview – the second part will be published next week. To help possible foreign readers, this interview will also be published in English.
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Entrevista com Thomas Boecker, produtor de concertos de games na Alemanha (parte 1 de 2)
Published 16/02/2015 Entrevista , Final Fantasy , Final Symphony , Game Music , Mario , Symphonic Fantasies , Symphonic Legends , Symphonic Legends - Featuring music from The Legend of Zelda series , Symphonic Odysseys , Symphonic Shades , Zelda 5 CommentsTags:Blue Dragon, Castlevania: Symphony of the Night, Chris Huelsbeck, Jonne Valtonen, Koji Kondo, London Symphony Orchestra, Mahito Yokota, Masashi Hamauzu, Michiru Yamane, Nobuo Uematsu, R-Type, Roger Wanamo, Takenobu Mitsuyoshi, The Legend of Zelda: Skyward Sword, Thomas Boecker, Turrican, X-Out
No final do ano passado, a London Symphony Orchestra gravou no Abbey Road Studios o Final Fantasy Symphony, álbum com arranjos de Final Fantasy VI, VII e X. O lançamento do álbum, que, a princípio será feito no formato digital com distribuição da X5 Music Group, estava prometido para o começo de 2015. Mas já foi revelada a data: 23 de fevereiro, daqui a uma semana.
Aproveitando a ocasião, trago uma entrevista com o produtor desse espetáculo e responsável pela Merregnon Studios, Thomas Boecker, que produz concertos de games desde 2003. Ele é conhecido por diversos pioneirismos nessa área, como o First Symphonic Game Music Concert (2003), primeiro concerto de games realizado fora do Japão; Symphonic Shades (2008), primeiro concerto de games transmitido ao vivo pelo rádio; e, mais notoriamente, o Symphonic Fantasies (2009), primeiro concerto de games com transmissão ao vivo em vídeo. Apenas para citar alguns.
Além de produzir a série Symphonic Game Music Concert em Leipzig (2003-2007) e da tetralogia Symphonic Shades, Fantasies, Legends e Odysseys em Colônia (2008-2011), Boecker foi o coordenador dos álbuns Vielen Dank (2007) e drammatica (2008) e consultor das turnês mundiais Play! A Video Game Symphony (2006 a 2007) e Distant Worlds: music from Final Fantasy (2007 a 2011).
Desde 2008 tenho trocado e-mails com Boecker, que me surpreendeu na ocasião quando ele me disse que acompanhava o Hadouken – afinal, os posts do blog são escritos em português. Sinto que deveria ter feito essa entrevista anteriormente, mas enfim chegou o momento.
Na entrevista, preferi me focar em curiosidades específicas sobre os concertos, o que ajuda a mostrar o quanto é trabalhoso criar espetáculos com arranjos novos, mas é muito recompensador. Esta é apenas a primeira parte da entrevista – a outra será publicada daqui a uma semana. Para facilitar a vida de possíveis leitores estrangeiros, a entrevista também está sendo publicada em inglês.
“The Legend of Zelda 25th Anniversary Medley” – Zelda, Zelda: A Link to the Past, Zelda: Ocarina of Time, Zelda: The Wind Waker, Zelda: Spirit Tracks (Play! 2011 em Virginia)
Published 25/12/2014 Game Music , Play! A Video Game Symphony , The Legend of Zelda: Symphony of the Goddesses , Zelda 1 CommentTags:Andy Brick, Chad Seiter, Emerald City Choir, Kenta Nagata, Koji Kondo, National Symphony Orchestra, The Legend of Zelda, The Legend of Zelda: A Link to the Past, The Legend of Zelda: Ocarina of Time, The Legend of Zelda: Spirit Tracks, The Legend of Zelda: The Wind Waker, Toru Minegishi
Por Alexei Barros
Demorei tanto tempo para postar este vídeo que o Play! A Video Game Symphony nem existe mais: a turnê foi reformulada e rebatizada para rePLAY Symphony of Heroes, que algum dia comento melhor. É mais para tapar uma lacuna.
Não consegui encontrar uma informação precisa, mas, a julgar pelo site do maestro Andy Brick, o concerto em Virginia realizado em julho de 2011 foi o último do Play!. Naquela época, o arranjador Chad Seiter ficou encarregado das novas releituras de Mario, Zelda, Castlevania e Metroid. Falei de todos esses, menos do Zelda.
Como o nome diz, o medley foi feito por ocasião dos 25 anos de Zelda e depois herdado pela turnê The Legend of Zelda: Symphony of the Goddesses, a qual eu mal comentei por aqui. É sempre um desafio pegar algumas músicas dentro de um universo de composições geniais e fazer um medley de 8 minutos capaz de representar essa série em um programa com diversos outros jogos. Mesmo sabendo disso, o segmento tem uma seleção de faixas meio aleatória, deixando um gosto amargo pela falta de inspiração com que as músicas foram arranjadas.
“Triforce Chamber” é uma escolha inusitada para o medley, mas funcionou bem como faixa introdutória em seus poucos segundos. Mais curiosa é a seleção seguinte: a “Steam Train Field 2” do Spirit Tracks, que, apesar de toda a sua simpatia, nem de longe considero uma das músicas mais representativas da série e, aparece, claro, com o realce da flauta.
Após uma transição terrível, surge a “Dragon Root Island” do The Wind Waker, no momento em que as trompas se destacam. O medley parece acabar, mas o tema da série é evocado em um tocante solo de violino. A orquestra regressa e mais uma vez a peça quer chegar ao fim, como se quisesse realizar o desejo do ouvinte – sinceramente, não entendi a razão de existir desse trecho. Meio que do nada, a icônica “Dark World” chega crescendo e é lembrada com certa pompa, mas a mim foi incapaz de transmitir a empolgação da original. Temos mais uma vez o tema principal seguido por uma boa e breve rendição da “Zelda’s Theme”, em uma imponência inesperada para uma música tão singela. Para não ser totalmente injusto, o final grandioso com a alternância entre o trompete e a flauta ficou bom.
A miscelânea foi gravada em estúdio no disco promocional The Legend of Zelda 25th Anniversary Special Orchestra CD, o qual disponibilizo o link abaixo, e só confirma como o medley é insosso e não honra as tradições musicais de Zelda.
– “The Legend of Zelda 25th Anniversary Medley”
Originais: “Triforce Chamber” (The Legend of Zelda: A Link to the Past) ~ “Steam Train Field 2” (The Legend of Zelda: Spirit Tracks) ~ “Dragon Root Island” (The Legend of Zelda: The Wind Waker) ~ “Overworld” (The Legend of Zelda) ~ “Dark World” (The Legend of Zelda: A Link to the Past) ~ “Overworld” (The Legend of Zelda) ~ “Zelda’s Theme” (The Legend of Zelda: Ocarina of Time) ~ “Overworld” (The Legend of Zelda)
Symphonic Legends em Londres: as músicas de Zelda em um concerto superlativo
Published 01/12/2014 Game Music , Symphonic Legends - Featuring music from The Legend of Zelda series , Zelda Leave a CommentTags:Hajime Wakai, Jonne Valtonen, Kenta Nagata, Koji Kondo, London Symphony Chorus, London Symphony Orchestra, Lucy Feldman, Rasmus Baumann, Roger Wanamo, Spark, The Legend of Zelda, The Legend of Zelda: A Link to the Past, The Legend of Zelda: Ocarina of Time, The Legend of Zelda: Skyward Sword, The Legend of Zelda: The Wind Waker, The Legend of Zelda: Twilight Princess, Thomas Boecker, Toru Minegishi

O Symphonic Legends em Londres foi um dos maiores concertos de games da história, com cerca de 220 pessoas no palco
Por Alexei Barros
Ainda que tardiamente, não posso deixar de mencionar por aqui a realização do concerto Symphonic Legends – Featuring music from The Legend of Zelda series em 13 de julho. Sim, no mesmo dia em que a Alemanha se sagrou tetracampeã mundial no Maracanã, o Barbican Centre London no Reino Unido sediou uma apresentação com músicas da série Zelda com a presença de cerca de 2000 pessoas.
Em termos de números de participantes, a performance foi uma das maiores (se não a maior) que se tem notícia entre os concertos de games, com a conceituada London Symphony Orchestra e o London Symphony Chorus somando cerca de 220 pessoas conduzidas pelo maestro Rasmus Baumann. Foi o segundo espetáculo com músicas de games da LSO, sendo que o Final Symphony, apresentado no ano passado, foi o primeiro. Não bastasse tudo isso, ainda teve o grupo Spark, formado por dois flautistas, um violinista, um violoncelista e um pianista.
O set list foi basicamente um mix dos números de Zelda já executados nos concertos Symphonic na Alemanha produzidos por Thomas Boecker: a fanfarra assinada por Jonne Valtonen “Fanfare for the Common 8-bit Hero” e o “The Legend of Zelda: Symphonic Poem”, que foram originalmente apresentados no Symphonic Legends (o segundo também foi executado no LEGENDS); além do “The Legend of Zelda: The Wind Waker — Concerto for Spark and Orchestra” e “Gerudo Valley”, que apareceram pela primeira vez no Symphonic Selections e novamente contaram com a participação do Spark. Esse segundo segmento, da música com pegada flamenco do The Legend of Zelda: Ocarina of Time, não estava anunciado no encarte e foi uma surpresa, inclusive. A única estreia de fato foi o “The Legend of Zelda: Skyward Sword — Overture”, um segmento arranjado por Roger Wanamo que tem cerca de 20 minutos de duração com músicas do jogo mais recente da série principal.
Porém, mesmo para quem conhecia esses arranjos dos concertos passados, houve novidades interessantes. O The Legend of Zelda: The Wind Waker — Concerto for Spark and Orchestra” contou com algumas alterações mínimas na partitura, assim como as suítes do Symphonic Fantasies foram aprimoradas para o Symphonic Fantasies Tokyo.
Mas a maior mudança aconteceu no “The Legend of Zelda: Symphonic Poem”, que, por sinal, já havia sido modificado para o LEGENDS, no qual o arranjo havia recebido 4 minutos adicionais. Segundo o report que linkei no fim do post, o tempo total da peça é de 44 minutos, ou seja 8 minutos a mais de quando o poema sinfônico debutou no Symphonic Legends (ele tinha 36 minutos originalmente). A primeira parte foi quase que re-escrita, o movimento “Battlefield” também foi alterado e a seção da “Light Spirit” passou a ser da versão cantada no Soundtrack Cologne: East meets West, com solo da soprano Lucy Feldman. O arranjador Jonne Valtonen levou pelo menos 3 meses para concluir essa revisão.
Infelizmente, o Symphonic Legends – Featuring music from The Legend of Zelda series foi um privilégio restrito aos presentes na casa de espetáculos em Londres, já que, por conta da atual filosofia restritiva da Nintendo, dificilmente o concerto será lançado em CD. Para piorar, um usuário chegou a publicar gravações (em uma qualidade terrível) no YouTube, mas elas foram retiradas a pedido da London Symphony Orchestra. Portanto, dificilmente vai dar para ouvir alguma coisa dos segmentos em um registro apreciável. Até o momento, não há planos de apresentações em outros locais, porque essa grandiloquência de instrumentistas e coristas só foi possível, por ora, para esse espetáculo em Londres. Contudo, o encarte do Symphonic Legends confirmou que em 2015 haverá um novo concerto de games com a London Symphony Orchestra. Tomara que ao menos o futuro espetáculo também não fique só na memória dos espectadores.
Set list:
Ato I
01. “Fanfare for the Common 8-bit Hero”
02. “The Legend of Zelda: Skyward Sword — Overture”
03. “The Legend of Zelda: The Wind Waker — Concerto for Spark and Orchestra”
04. “Gerudo Valley” (The Legend of Zelda: Ocarina of Time)
Ato II
05. “The Legend of Zelda: Symphonic Poem”
Composição: Jonne Valtonen (01), Nintendo (02~05)
Arranjo: Jonne Valtonen (01, 04, 05), Roger Wanamo (02, 03)

O grupo Spark garantiu uma performance virtuosística no arranjo com influência folk de The Legend of Zelda: The Wind Waker
[via Blipico, Zelda Informer, LSO, spielemusikkonzerte.de]
Press Start 2014: a celebração musical de Super Smash Bros. for Nintendo 3DS
Published 06/11/2014 2014 , 3DS , Castlevania , Donkey Kong , Final Fantasy , Game Music , Mario , Mega Man , Metroid , Press Start ~Symphony of Games~ , Zelda 7 CommentsTags:Animal Crossing: New Leaf, Castlevania: Symphony of the Night, David Wise, Donkey Kong Country, Earthbound, Etrian Odyssey, Final Fantasy XIII, Fire Emblem: Shadow Dragon, Hajime Hirasawa, Hideki Sakamoto, Hirokazu Tanaka, Jun Ishikawa, Kanagawa Philharmonic Orchestra, Kenji Yamamoto, Kid Icarus: Uprising, Kirby's Dream Land, Koji Kondo, Masashi Hamauzu, Mega Man 2, Michiru Yamane, Miki Higashino, Motoi Sakuraba, Persona 4, Pokémon X & Y, Shoji Meguro, Shota Kageyama, Star Fox, Suikoden, Super Mario Bros., Super Metroid, Super Smash Bros. for Nintendo 3DS, Taizo Takemoto, Takashi Tateishi, The Legend of Zelda: Ocarina of Time, Toukiden, Toukiden Kiwami, Yuka Tsujioko, Yuzo Koshiro

Como na época do Super Smash Bros. Brawl, o Press Start foi no embalo de um lançamento da série. Neste ano, o primeiro ato inteiro e o bis tiveram relação com o novo jogo para o 3DS
Por Alexei Barros
Se você estava contando os dias para o lançamento de Super Smash Bros. for Nintendo 3DS eventualmente soube que o jogo saiu 13 de setembro no Japão. Aproveitando a ocasião, o Press Start 2014 aconteceu nesse dia, com duas apresentações no Tokyo Metropolitan Art Space e performance da Kanagawa Philharmonic Orchestra com programa idêntico em ambas as ocasiões. O primeiro ato foi todo dedicado às músicas relacionadas com o jogo portátil, ao passo que o segundo foi mais variado. Seguindo a tradição, confira o set list detalhado para depois saber minhas observações sobre o concerto baseado nas informações que consegui filtrar do report da Famitsu.
Ato I
01. Super Smash Bros. for Nintendo 3DS: “Main Theme”
02. Super Mario Bros.: Medley
03. Super Metroid: “Space Warrior – Samus Aran’s Theme”
04. Star Fox: “Planet Corneria”
05. Donkey Kong Country: “Jungle Level”
06. Animal Crossing: New Leaf: Kotobuki Land Medley
07. Kirby’s Dream Land: “Green Greens”
08. Kid Icarus Uprising: “Dark Pit’s Theme”
09. The Legend of Zelda: Ocarina of Time: “Gerudo Valley”
10. Mega Man 2: Medley
11. Fire Emblem: Shadow Dragon: “Fire Emblem”
12. Pokémon X & Y: “Battle! (Trainer Battle)“
Ato II
13. Persona 4: “Poem for the Souls of Everybody” ~ “Reach Out To The Truth” ~ “A Corner of Memory”
14. Castlevania: Symphony of the Night: “Dracula’s Castle” ~ “Wood Carving Partita” ~ “Lost Painting” ~ “Dance of Pales” ~ “Death’s Ballad”
15. Etrian Odyssey: “Labyrinth I – Emerald Woodlands [Dungeon 1F~5F]” ~ “Battle – Initial Strike [Normal Battle – First Part]” ~ “Battle – Destruction Begets Decay [Normal Battle – Last Part]” ~ “Labyrinth V – The Fallen Capital of Shinjuku [Dungeon 21F~25F]”
16. Suikoden: “Into a World of Illusions”
17. Toukiden: “The Time of Oni” ~ “Ephemeral” ~ “March of Heroes” (Toukiden: The Age of Demons) ~ “ウタカタ・秋艶” ~ “千年ヲ駆ケシモノ” (Toukiden Kiwami)
18. Pokémon X & Y: “Title Screen” ~ “Kalos Region Theme” ~ “Lumiose City” ~ “Snowbelle City” ~ “The Sun Shines Down”
19. Final Fantasy XIII: “Vanille’s Theme” ~ “Blinded By Light” ~ “Final Fantasy XIII – The Promise”
Bis
20. The Legend of Zelda: Ocarina of Time: “Zelda’s Lullaby” ~ “Song of Storms” ~ “Epona’s Song“ ~ “Song of Time” ~ “Saria’s Song”
21. EarthBound: “Onett”
22. Super Smash Bros. for Nintendo 3DS: “Staff Roll (Super Smash Bros.) Ver. 2”
Continue lendo ‘Press Start 2014: a celebração musical de Super Smash Bros. for Nintendo 3DS’
Symphonic Legends: concerto de Zelda em Londres também terá participação do grupo Spark
Published 04/04/2014 Game Music , Symphonic Legends - Featuring music from The Legend of Zelda series , Zelda 10 CommentsTags:Spark
No dia 13 de julho de 2014, o Barbican Centre London sediará o concerto Symphonic Legends – Featuring music from The Legend of Zelda series. Já se sabia das participações da London Symphony Orchestra e do London Symphony Chorus e que, somados, chegariam a mais de 200 pessoas para a performance. Agora já se fala que esse número vai alcançar a marca de 220 indivíduos. Mas o que era bom ficará melhor ainda, porque esse concerto também contará com a participação do quinteto instrumental Spark.
Para quem não se lembra, esse grupo alemão tocou no Symphonic Selections ano passado em um extenso e fabuloso segmento do The Legend of Zelda: The Wind Waker. Esse mesmo número, de nome “Concerto for Spark and Orchestra”, vai ser tocado mais uma vez no Symphonic Legends. O Spark é formado por cinco instrumentistas não somente talentosos, como virtuosos, e eles estraçalharam no arranjo do Roger Wanamo. Pelo jeito, teremos a apresentação definitiva de Zelda em julho. Só o que provavelmente fará falta são registros oficiais do espetáculo.
[via Spielemusikkonzerte]
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