Arquivo para fevereiro \28\-03:00 2007

Artwork do dia: Super Mario Strikers [+ next gen]

mario-strikers_gc.jpg

Por Claudio Prandoni

Dentre as três franquias principais da Nintendo – Mario, Zelda e Metroid – é incontestável que as duas últimas possuem apelo mais forte junto aos públicos adolescentes e adultos. O bigodão do Super Mario, por sua vez, sempre será destinado às criancinhas e jogatinas mais ingênuas.

Creio que esta artwork acima do Super Mario Strikers de GameCube é o mais próximo que veremos de um Super Mario radical. Durante muito tempo ela foi meu wallpaper no PC do trabalho. Curioso que ela une duas paixões praticamente unânimes dos toperas aqui do Hadouken: videogame + futebol (exceção feita ao Sirangelo apenas, creio eu).

O legal é que o estúdio Next Level manterá o estilo visual em Mario Strikers Charged, versão para Wii deste apenas mediano jogo de futebol com a turma do mascote da Big N. Abaixo você vê uma artwork deste futuro jogo.

mario-strikers_wii_small.jpg

Ok. O estilo visual é realmente bacana, com esse traço forte e meio rabiscado e tal, mas acho que aqui exageraram na radicalidade da parada. Essas armadura com ombreiras e tal, sem contar a bola hi-tech que mais parece a Samus em modo Morphing Ball.

Enfim, pena que o jogo em si não é com esse visual. Sou fã confesso de cel-shading e acho que Mario Strikers ficaria muito mais atraente se lançasse mão desta técnica.

Artwork do dia: Super Street Fighter Bros. [+inspiração]

Por Claudio Prandoni

Novamente dando vazão ao meu fetiche por ilustrações sobre videogames, presenteio vosso par de olhos hoje com esta ilustração assinada pelo artista Torokun, da galeria digital Deviantart.

Este desenho serviu também como inspiração para o nome deste blog, já que havíamos visto ela há pouco tempo quando tivemos a idéia de adotar a alcunha de Hadouken.

Não deixe de prestigiar outras obras do Torokun acessando a galeria digital dele que inclui vários desenhos bacanas – não necessariamente todos relacionados a jogos eletrônicos. Se não tiver tempo, relaxe. Com certeza postarei mais coisas dele aqui.

O tesouro quase perdido de Zelda

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Por Claudio Prandoni

Dois fatos inegáveis do mundo dos videogames.

1 – A Princesa Peach sempre será eventualmente seqüestrada pelo Bowser (ou algum outro vilão sem o mesmo carisma da tartaruga mutante chifruda) para que possamos curtir mais uma aventura do Super Mario.

2 – O Japão sempre recebe as coisas mais legais relacionadas a videogames.

A atração nipônica de hoje aqui no Hadouken é um documentário oficial sobre a série Zelda. Isso mesmo, um vídeo produzido pela própria Nintendo – em parceria com a Limited e a Enterbrain! Entertainment sobre a série mais badalada da empresa no momento.

Lançado originalmente em fita VHS no ano 2000, o vídeo foi turbinado e lançado em DVD em 2002 com algumas entrevistas mais e referências ao futuro episódio: Wind Waker.

O conteúdo da produção é surpreendente, mesmo levando-se em conta o padrão Big N de qualidade. Todos os games da série produzidos pela própria Nintendo são abordados aqui (ou seja, aquelas aberrações do Philips CD-I são, felizmente, ignoradas por completo aqui). Falam até do obscuro BS The Legend of Zelda Kodai No Sekiban (algo como Antigos Tabletes de Pedra), lançado apenas para o BS-X do Super Famicom, um aparelho que era conectado embaixo do videogame e fazia o download de jogos via satélite.

Membros das equipes originais de produção são entrevistados. Até mesmo pessoal da Flagship, que fez a série Oracles e Minish Cap, para Game Boy Color e Game Boy Advance – o estúdio é patrocinado por Nintendo, Sega e Capcom e foi fundado por Yoshiki Okamoto, simplesmente criador de Street Fighter. 

O design visual do vídeo é simples, porém bonito e funcional e no final ainda há uma mega entrevista com Shigeru Miyamoto. Melhor ainda depois do final e dos créditos há uma bizarríssima propaganda-videoclipe japonesa para The Legend of Zelda: A Link to the Past, do SNES, em que Link, Zelda, Moblins e outros monstrengos dançam música pop japonesa. Tudo muito bem coreografado, claro, e ainda com direito a uma extasiante aparição de um Ganon gigante feito de borracha no final (se quiser evitar o empecilho de adiantar o documentário até o final, sugiro clicar na janelinha aí embaixo.

O documentário inteiro dura cerca de 1 hora e 20 minutos e hoje em dia é super raro de ser encontrado em formato físico. Graças ao pessoal do excelentíssimo site The Hylia, é possível contemplar a obra via Internet. Contudo, não há legendas ou mesmo dublagem do vídeo, o que priva nós pobres ocidentais de usufruir completamente desta riqueza. Por este motivo também a equipe do The Hylia decidiu disponibilizar o documentário completo, para que assim possa vir a estimular mais pessoas a legendarem-no, assim como eles mesmos estão se empenhando.

Como eu não manjo nada de japonês, tento compensar levando adiante o vídeo e a idéia do The Hylia. Na janela logo abaixo você pode conferir na íntegra o documentário.

Street Fighter: The Later Years

Por André Sirangelo

Os 3 primeiros episódios já estão no YouTube…

Artwork do dia: Okami + God Hand

okamigodhand2.jpg

Por Claudio Prandoni

Vi esta imagem no Kotaku e não pude resistir à tentação de postá-la aqui no Hadouken. Okami é para mim uma das franquias originais mais bacanas que surgiu nos videogames nos últimos anos e também o meu favorito dos jogos-que-ainda-tenho-de-jogar-um-dia.

God Hand eu também curti muito, apesar de a crítica especializada e alguns amigos não partilharem de minha opinião.

Ver as duas últimas crias do Clover Studio juntas então foi uma grata surpresa, ainda mais utilizando do belíssimo estilo e a pintura em aquarela das artworks oficiais de Okami. Escavando um pouquinho pela Internet, descobri que esta ilustração veio no mais recente mailbag da (infelizmente) falecida Clover.

Músicas que não podem faltar no VGL – Parte 7

Por Alexei Barros

De autoria de Nobuo Uematsu no Video Games Live há “Liberi Fatali”, “One-Winged Angel” e ainda um medley no piano de Martin Leung. É o suficiente? De maneira alguma. Veja o porquê:

“Dancing Mad” (FFVI)

Dezessete minutos de pura inspiração. Talvez a batalha final do Final Fantasy VI não fosse tão memorável se não houvesse essa música. Ela era sensacional mesmo com instrumentos sintetizados. Pensei que nunca havia sido orquestrada quando me deparei com essa apresentação com direito a coral e um órgão de tubo no concerto pré-Games Convention 2006 em Leipzig, Alemanha. Só assim para confirmar que “Dancing Mad” é melhor que “One-Winged Angel”. É o que eu acho pelo menos.

Crédito ao Douglas por ter descoberto o vídeo e ao Fabão por ter me passado.

Aria Di Mezzo Carattere” (FFVI)

Assim como acredito que “DM” é melhor que “OWA”, também acho que FFVI é melhor que FFVII. E um dos motivos para tanto é um dos momentos mais sublimes da história dos videogames que, por certo, ficou eternizado na memória de quem jogou: a ópera. “Aria Di Mezzo Carattere” já foi apresentada em diversos concertos de game music – só no VGL que não. Esses vídeos abaixo são do show Voices music from Final Fantasy.

Apenas um adendo sobre uma curiosidade que o Fabão me alertou: essa canção é somente um ato de “The Dream Oath ‘Maria and Draco”, com 23 minutos no total, apresentada no Orchestral Game Concert 4, realizado em 1994, e no Tour de Japon (vídeos a seguir), com diversas apresentações no arquipélago nipônico em março e abril dez anos depois.

Além disso, tanto a versão reduzida quanto a completa já foram tocadas em três línguas: em inglês no concerto More Friends (2005), com a performance do trio Stephanie Woodling (Mezzo Soprano como Maria), Chad Berlinghieri (Tenor como Ralse), Todd Robinson (Baixo-Barítono como Draco); em japonês no OGC 4 (1994), Tour de Japon (2004) e no Voices music From Final Fantasy (2006), sendo esses dois últimos com a mesma trinca Etsuyo Ota (MS), Tomaki Watanabe (T) e Tetsuya Odagawa (BB) e, por fim, em italiano no CD FFVI Gran Finale.

“Advent One-Winged Angel” (FFVII Advent Children)

Realmente fiquei estupefato ao ouvir “ Advent OWA” no filme Advent Children. Porém, ao acompanhar no VGL a apresentação ao vivo a sensação não foi a mesma – a versão antiga, sem banda, ficou completamente obsoleta depois da atualização do longa-metragem. Mas ainda gosto mais de “Dancing Mad” :P…

At Zanarkand” (FFX)

Essa já é sublime com o solo de piano e então o que dizer da versão com orquestra apresentada em diversos concertos de Final Fantasy? Cheguei a colocar no YouTube esse vídeo para mostrar ao Gustavo, fã incondicional da música, e diariamente recebo cerca de cinco e-mails com comentários dela.

Final Fantasy XI Opening Theme” (FFXI)

Considero essa uma das melhores do Nobuo Uematsu. Infelizmente, vejo poucas pessoas comentarem sobre ela em fóruns e afins. Pior que isso, ela NUNCA foi apresentada em concertos de game music. Falha maior só “Clash on the Big Bridge” de FFV (jogue e termine antes de falar mal do pobre coitado), que sequer foi orquestrada.

Com quase sete minutos, ela começa com a melodia clássica de abertura da série Final Fantasy, passa por uma seção sinfônica quando surge um coro em latim, exprimindo imagino (já que nunca joguei FFXI) toda a magnificência do MMORPG e termina com a melodia da harpa novamente.

“Release the Seal” (Blue Dragon)

Poucos ainda devem ter ouvido, já que a trilha saiu faz pouco tempo, mas quem escutou há de concordar que é uma faixa sensacional, com o mesmo estratagema de “Advent One-Winged Angel”: coro em latim e banda, mas sem orquestra. Realmente fantástico.

Main Theme” (Super Smash Bros. Brawl)

O jogo de luta nem foi lançado mas tem tudo para se tornar um clássico permeado de muitas referências nostálgicas que são como facadas no coração para jogadores saudosistas como eu (ainda me recupero dos Ice Climbers do Super Smash Bros. Melee e das interpretações 3D de Baloon Fight e Clu Clu Land no WarioWare: Smooth Moves…). Quanto à música, assim que o game foi anunciado na E3 do ano passado, com a aparição do Solid Snake e tudo, foi disponibilizado o tema no site. Quem ouviu fica a certeza que é outro clássico de Nobuo Uematsu, com coral em latim (de novo) e orquestra. Até foi tocado no Press Start ~ Symphony of Games 2006 ~.

O trabalho de arte nos games

Por Claudio Prandoni

night-in-fantasia-artwork.JPG

Finalmente encontrei um tempinho vago para postar novamente aqui no glorioso Hadouken. Confesso que tenho várias idéias bacanas que gostaria de expôr aqui, mas falta de tempo e dificuldades técnicas têm me impedido.

Hoje optei por tratar de um tema do qual sou absolutamente tarado: artworks relacionadas a games. Provavelmente, esta paixão é um sobproduto do meu fascínio por revistas de videogame, sempre adornadas com estas ilustrações.

A extasiante imagem acima é uma ilustração promocional para a edição 2007 do concerto australiano A Night in Fantasia – o qual inclusive imagino que o Alexei citou há alguns posts.

Em outras ocasiões, o evento prestigiava canções de jogos eletrônicos e animes (desenhos japoneses). Desta vez, serão feitas duas récitas: uma para cada tipo de composição.

Como você, caro leitor, deve ter percebido, o desenho que ilustra o início do post se refere ao concerto de games e consegue a proeza de comover do mais hardcore ao mais trivial dos jogadores de videogame (isso na minha humilde opinião, claro).

Destaco dois elementos: a belíssima composição estética e a acertada escolha de personagens. Os sempre populares Cloud e Sephiroth (ambos em versão Advent Children) são o foco da imagem, sendo que a asa do malvadão Seph funciona como fio condutor para a aparição de outras caras famosas.
Bacana também o estilo mangá adotado que deu uma cara adorável aos durões Naked Snake e Revolver Ocelot e também ao Link de Twilight Princess, assim como a contraparte lupina dele.

Animais também o Colossus com Wander no ombro bem ao fundo da ilustração e o quatrilho Mario-Princesa-Bowser-Yoshi, ainda levando de bônus como uma espécie de rabiola o simpático Príncipe de Todos os Cosmos, obviamente equipado com uma grudenta Katamari.

Enfim, este é um dos poucos exemplos de imagens promocionais oficiais que vão além da promoção ou reinvenção de um jogo ou franquia. Separei aqui também duas outras imagens de fãs, as famigeradas fan arts.

super-mario-cartoon-cartoon.jpg

Esta primeira mostra um novo estilo visual para personagens da série Super Mario. Na minha opinião, se assemelha muito àquele desenho animado Mansão Foster para Amigos Imaginários, do Cartoon Network. As cores gritantes e contrastantes, as formas exageradas e, principalmente, a ausência de contornos em preto me levam a essa conclusão. Digno de aplausos (em pé) também a lembrança de personagens obscuros ou simplesmente esquecidos das aventuras do bigodão, como o boneco de madeira Geno e o pseudo-sapo Mallow, ambos do maravilhoso Super Mario RPG: The Legend of the Seven Stars, de Super NES. Igualmente constam no desenho Wart, o chefão final de Super Mario Bros. 2 e, pasmem, os vírus de Dr. Mario, assim como outras figuras do universo do herói.

virtual-console-fanart.jpg

Por fim, a imagem acima surgiu misteriosamente na Internet e, dada a altíssima qualidade e apelo retrô, foi cogitada como sendo uma propaganda do Virtual Console, aquele serviço de download de jogos antigos do Wii. No final acabou se revelando apenas como uma fan art, mas o traço refinado e a lembrança de dezenas (centenas?) de games antigos tornam-a digna de ser vista por qualquer um que se considere fã de videogames.

Uma das coisas mais legais aqui é a mistura de elementos de franquias. Luigi e Roll (irmã do Mega Man) aparecem pilotando uma Ferrari de Outrun tendo feijões de Dr. Robotnick’s Mean Bean Machine como passageiros. Kirby ostenta um modelito de Richter Belmont, de Castlevania. Proto Man seqüestra a Princesa Peach enquanto Pac-Man voa pelo céu com um par de orelhas e um rabo de güaxinim. Dr. Robotnick e Dr. Wily maquinam algum plano diabólico ao lado de ROB, aquele robô-acessório grotesco do Nintendinho que não serve pra nada e aparece de gaiato em F-Zero GX e Mario Kart DS.

Claro que para mim o melhor é a aparição de Alex Kidd em destaque pilotando uma bicicleta.

Do outro lado do mundo

Por Gustavo Hitzschky

Mario e o Japão

É o paraíso dos jogadores profissionais de videogame e também dos membros do clube de minigueimeiros. Quem não sonhou em viver no Japão para ter acesso a produtos que jamais chegam em outros cantos do mundo?

O Japão é um lugar onde as pessoas crescem dez vezes o seu tamanho e há canos espalhados por todos os lados. Tartarugas assassinas e lagartos cruéis habitam a Terra do Sol Nascente. Princesas indefesas clamam por ajuda, mas nunca estão no castelo que visitamos. Pelo menos é isso que presenciamos em um vídeo presente no site Newgrounds.

Bizarrice pouca é bobagem, e aqui vai mais uma. A vida de Mario é complicada. O gordinho passa por poucas e boas em todas as suas aventuras, e pode realmente se emputecer caso a situação assim exija. Mais um cortesia do Newgrounds.

Uma singela homenagem

Por Claudio Prandoni

Eu tenho uma prima. Recentemente, esta prima foi fazer intercâmbio para a Europa, mais precisamente Londres. De lá ela visitou a França também e acho que outros países dos quais não me recordo. Mas pra que falei isso tudo? Bem, enquanto ela estava lá eu pedi para que ele me trouxesse algumas revistas de videogame britânicas.

Vieram duas. Uma já conhecida, que era a Nintendo Official Magazine, cuja correspondente brasileira é a centenária Nintendo World, e a outra uma novata – ao menos para mim. Tratava-se da Games TM. Um lapidado epítome de 180 páginas (a maior revista sobre games do Reino Unido, segundo eles próprios) com uma reportagem de capa animalesca sobre os 20 anos de Metroid, uma seção de mais de 20 páginas dedicadas a assuntos retrô e outros tantos quitutes.

Um dos que melhor demonstra a criatividade britânica em relação ao mundo dos games é a imagem que você vê logo abaixo. Um Mii de um senhor japonês com duas datas embaixo: 1941 e 1997. A princípio não entendi do que se tratava. Tampouco o Alexei assim que mostrei a revista.

Eis que depois de alguns minutos de reflexão o sensei Barros matou a charada: tratava-se de um Mii de Gunpei Yokoi, lendário criador do Game Boy, do direcional digital, Kid Icarus e Metroid – justamente o assunto da capa. As datas se referiam, respectivamente, aos anos de nascimento e morte do mítico game designer, falecido em um acidente de carro há dez anos numa estrada japonesa.

Uma homenagem simples, sem grandes floreios e extremamente cativante.

yokoimii.jpg

Nessa balada eu ia

Por Alexei Barros

Vídeo imperdível com Yuzo Koshiro dando uma de DJ com as músicas de Streets of Rage no Legend Game Music Club Event, em 2002, que ainda reuniu Shinji Hosoe (Ridge Racer), Kimitaka Matsumae (tecladista da S.S.T. Band) e Nanosounds, dupla formada por Hiroshi Ohkubo (Ace Combat 2, 3, 4, 5 e Zero) e Koji Nakagawa (Ace Combat 3).


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