Archive for the 'FPS' Category

O alpha de Destiny e o futuro da E3

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Claudio Prandoni

Nada mais oportuno do que um blockbuster de ficção científica para indicar os rumos do maior show de videogames do planeta.

De uns três anos pra cá, a E3 deixou de vez de ser uma fanfarra única para os visitantes in loco para se tornar uma experiência compartilhada pelo mundo todo, começando pelas hypadas conferências pré-evento e culminando em um sem número de transmissões ao vivo de veículos diversos e, principalmente, das próprias produtoras de games.

A Nintendo, por exemplo, na minha opinião, deu show com sua programação Treehouse Live @ E3, em que um dos departamentos internos mais conceituados do braço norteamericano da empresa mostrou à exaustão e contento os principais títulos da Big N na feira – contando, frequentemente, com a presença de figurinhas consagradas, como Eiji Aonuma e o próprio Shigeru Miyamoto.

Destiny, porém, foi diferente. E não digo pela sua proposta, que para mim soa como um amontoado bem pensado de fórmulas de sucesso como Diablo, Halo e Star War.

O lance diferente foi o alpha, exclusivo para PlayStation 4. Anunciado na conferência pré-E3 da Sony, o teste alpha era aberto para todos os jogadores de PS4: era só cadastrar seu login na PSN em um site lá e você recebia bonitinho o código para jogar o alpha, que durou míseros quatro dias e uns quebrados.

Isso que foi legal: poder jogar algo que, a princípio, estaria só lá na feira, em Los Angeles, em algum cubículo apertado (ou não) super disputado por jornalistas e varejistas do mundo inteiro. Eu não, pude conferir tudo com calma, do conforto do lar, explorando tranquilo, no meu próprio ritmo.

Devo dizer até, jogar o alpha foi crucial para eu definir pela compra do jogo. No PS4, inclusive, onde eu já estava jogando e vendo que funcionava legal. Até então, confesso que estava em cima do muro, não sendo lá muito fã de FPS e menos ainda de mundos persistentes online – mas bem interessado pelo universo sci-fi e disposto a dar uma chance à Bungie.

Durante a semana da E3 ainda, conversando com meu amigo Pablo Raphael, que estava lá em LA cobrindo a feira, foi muito bacana poder conversar sobre a mesma missão que ambos tínhamos jogado: eu na minha casa e ele no glamour da feira. Experiências e visões diferentes sobre um mesmo conteúdo, resultando, na minha opinião, em conhecimento formado mais completo e diverso sobre um jogo tão esperado.

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Enfim, acho que esse breve alpha aponta uma tendência que deve se tornar mais forte nos próximos anos. Já está consolidada a produção própria de conteúdo por parte das próprias desenvolvedoras. Não foi só a Nintendo: Sony, Microsoft, Square Enix, Konami e outras tantas produziram horas e horas de conteúdo sobre seus próprios jogos.

Claro que todo mundo vai tentar puxar sardinha para os seus jogos e tal, mas não deixa de ser uma oferta de acesso direto às empresas e as mentes responsáveis pelos games em exibição.

Nas próximas E3, chuto (e espero) que aumente bastante também a quantidade de demos, alphas e betas disponíveis para a galera em casa testar e tirar suas próprias opiniões. Afinal, se deu tempo de preparar demos para mostrar lá na feira, em teoria a cada ano é mais fácil de pegar esses arquivos e disponibilizar nas redes online dos consoles e afins. Por que não? Dá até pra fazer algum esquema de a demo parar de funcionar após certa data, tal qual o alpha do Destiny.

Diário visual de minha viagem por Columbia

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Por Claudio Prandoni

Não venho aqui fazer uma análise do BioShock Infinite. Ainda assim, devo dizer que achei o jogo genial em várias camadas.

Seja como game de tiro, crítica social ou filosofia metafísica, o jogo se comporta com desenvoltura ímpar. Ah, e vale o mesmo para os gráficos, tópico principal deste post.

Há mais de um ano investi em um computador turbinado, que me possibilita ainda hoje rodar os principais lançamentos em suas configurações máximas – rolou com o recente Tomb Raider e, craro, com Infinite.

Jogando no Steam, com o modo Big Picture ativado, pra deixar a interface mais ~amigável~, acabei pegando gosto por tirar screenshots do jogo.

Tanto que acabei registrando vários momentos de meu passeio por Columbia – dezenas e dezenas, na real. Perceba que quase não há nada de batalhas, pois não sou lá muito expert em FPS e aí o foco era total nos embates.

Detalhe também que de início meu olhar é atraído principalmente para construções notáveis e monumentos de Columbia, mas logo que a encantadora Elizabeth e seu belo par de… olhos azuis entra em cena o monópolio foi quase que exclusivo da guria.

ATENÇÃO: como é de se esperar, a galeria possui gazilhões de SPOILERS para quem ainda não jogou BioShock Infinite, então prossiga com consciência e sabedoria.

Modéstia à parte, algumas fotinhos ficaram bonitas o bastante para usar de wallpaper por aí.

Clique no pulo interdimensional e fique à vontade para apreciar e comentar.

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Nesta semana tem beta do Battlefield 3, que parece bem legal – e se pá você pode participar

Por Claudio Prandoni

Quem me conhece sabe que é raro eu me apegar a jogos de tiro. Goldeneye 007 à parte, são poucos os discos/cartuchos/trecos que me arrebataram a atenção, mas esta temporada 2011 é um desses raros momentos.

Desde que Battlefield 3 pintou na área com seu visual nada menos que absurdamente realista, fiquei com o radar meio ligado, prestando bastante atenção no que sites gringos, nacionais – e o aficionadão por tiros Pablo Raphael – têm a dizer. Semana passada, tive a sorte e o privilégio de testar a versão do game para PlayStation 3 na Eurogamer Expo, um evento em Londres, e fui totalmente tragado pela experiência cinematográfica. Foi animal pra caramba mesmo!

Fato é que nesta semana (na quinta-feira) começa o beta da versão PC do game, mais robusta, ainda que exigente. Contudo, alguns sortudos já vão testar a partir da meia-noite, daqui a pouquinho. Um bom punhado de chances pra faturar um código pro beta do BF3 é na página de fãs da WB Games Brasil no Facebook, a distribuidora do game por estas terras, que vai dar 10 códigos.

Participa lá, vai que você dá sorte e nos trombamos com uns pipocos online!

Artwork do dia: Boxart de Medal of Honor – ZZ Top Edition, digo…

Por Claudio Prandoni

Juro que quando vi a capa do novo Medal of Honor achei que fosse montagens toscas cômicas da meninada marota da Internet. Ledo engano.

Não bastasse a Electronic Arts ser extremamente original e adaptar a desgastada série de guerra para o tema combates contemporâneos – como a Activision tão bem fez com Call of Duty – a produtora se aproveita de prováveis royalties de Rock Band e coloca um dos integrantes do ZZ Top como protagonista da história de um soldado de verdade para criar o herói da parada.

Sai em 2010, para PC, PS3 e Xbox 360. Abaixo você confere as capinhas (que, de acordo com a de PS3, já indicam a presença de modos online) e neste aqui ó mais detalhes sobre Cowboy, o soldado norte-americano que obviamente inspira a capa do jogo.

Resistance 2: capas alternativas are belong to us

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Por Claudio Prandoni

Ainda não joguei Resistance 2. Sequer encerrei a demonstração do primeiro, o qual achei meio caca.

Enfim, falam muitíssimo bem dessa continuação e mesmo com Killzone 2 aí na esquina chegando a Sony não larga mão do seu outro Halo killer.

Por isso mesmo que lançou três capas alternativas em altississíssima resolução: para copiar, imprimir a sua favorita e colocar na caixinha do jogo, deixando-a com um look fashion super customizado.

Meninada com mais magnésio na cuca há de se lembrar que essas artes são aquelas mesmas que concorreram para ser a capa da edição de colecionador do game. Ah!

micro IMPRESSÕES: Demo européia de Killzone 2

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Por Claudio Prandoni

E3 2005. Até hoje reluz a lembrança do trailer mentiroso e mega power hyper fighting de Killzone 2 (esse aí abaixo). Tempo vai e vem, PlayStation 3 sai, traz novas franquias, continuações e coisa e tal e nada do tal Killzone 2.

O barulho mesmo só veio lá pela metade do ano passado – ou ao menos foi quando o zumzumzum chegou a mim. Enfim, cético pela pouca paixão a FPSs e menos afeiçoado ainda ao suposto Halo killer da Sony: foi assim que experimentei a demo de Killzone 2.

Para usar linguagem sucinta de fórum: Epic Win!

Logo nos primeiros 3,27 segundos a demonstração te pega pelo colarinho, te atira com força no meio de ação e passa uma sensação de guerra virtual mais impactante do que muito jogo de Segunda Guerra Mundial e/ou fictícia por aí. Sério mesmo.

O ritmo é frenético e a promessa de experiência hollywoodiana é cumprida com esmero implacável. Tudo é visivelmente orquestrado – as explosões têm hora certa para acontecer, a aparição salvadora de amigos ou o ataque repentino de bandidões – um roteiro linear, mas tão bem costurado que é difícil não se deixar impressionar.

51u7kubxd4l__sl500_aa280_Nos controles não muito a inventar: bebe direto da fonte de outros FPSs para consoles agregando funções de ataque nos botões superiores L1 a R2. A grande sacada é o uso do botão L2, que apresenta uma versão recauchutada do excelente sistema de cobertura consolidado por Gears of War. Segure o botão e seu herói se escora na parede. Mova com a alavanca analógica esquerda até as extremidades para dar aquela espiadinha e acertar os inimigos Helghast. Prático e rápido. Tipo de coisa que em 2,53 minutos fica super natural, tipo assim.

O visual é tudo o que promete mesmo. De verdade. Sem zoeira. Ou ao menos 95% daquilo que vimos na E3 2005. Tipo de game que faz você ficar orgulhoso pelo investimento em um PS3 e, assim como MGS4, não deixa dúvidas de que outros consoles ou computadores atuais conseguiriam processar algo parecido.

O grande pecado da demonstração é ser tão, tão curtinha. Em uma primeira vez dá pra matar tudo em 10,42 minutos. Com experiência e tal, diria que 6,33 minutos são o bastante, quiçá 4,98 até.

Acredito que fizeram versão latinha da demonstração para que o impacto seja maior. Fica a dúvida se é uma tramóia serelepe da Sony para nos deixar babando por mais e no final não é lá tudo isso, mas pelo que tenho visto das revistas que já analisaram a versão completa não é enganação não: o jogo é tudo isso mesmo.

capa_gm_48Aliás, ficadica: a gurizada marota da GameMaster já debulhou Killzone 2 – tem primeiras impressões no blog, review completo na edição 48 da revista, que chega logo menos nas bancas, parece.

Ficadica 2: a menina guerreira Clarice também colocou as impressões dela lá no Girls of War. Não perca!

Logo depois do salto, o tão falado trailer do Killzone 2 na E3 2005.

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Novos velhos mundos em primeira pessoa

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Por Claudio Prandoni

Volta e meia o site GamesRadar faz listas das mais variadas. Desta vez eles compilaram uma curtinha, mas bem curiosa e de resultado interessante: jogos clássicos que ficariam fanásticos em primeira pessoa – na opinião deles, claro. Provavelmente indo muito na senda e hype gerado por Mirror’s Edge.

Mais bacanas do que os argumentos são as imagens criadas para representar as idéias explicadas. A lista de games selecionados segue logo abaixo assim como as imagens.

– Pro Evolution Soccer
– Resident Evil
– Street Fighter IV
– Sonic
– Shadow of the Colossus

De todos eles creio que o mais bacana seria o Shadow of the Colossus – só intensificaria ainda mais a imersão – seguido de perto pelo Sonic, se o game fosse feito direito, claro.

E você, amigo leitor penitente? Qual mais gostou? E que jogo gostaria de ver também em primeira pessoa? Em tempos muito longínqüos eu responderia essa pergunta com Metroid, mas graças à Retro Studios posso sorrir sorridente. Escolho então a série Prince of Persia, ainda mais depois do excelente resultado visto em Mirror’s Edge de transpor o parkour – hoje tão patente em PoP – para a perspectiva em primeira pessoa.

Wild Little Sisters: BioShock 2

Por André Sirangelo

Talvez eu esteja assinando os feeds errados, talvez eu esteja meio alienado — o fato é que eu não vi muito falatório por aí a respeito do fantástico teaser trailer de BioShock 2: Sea Of Dreams, que confirma e dá até nome para a sequência de um dos melhores (e mais vendidos) jogos do ano passado. Só descobri que essa maravilha existia e veio de brinde no demo de BioShock para PS3 graças ao Prandoni. A duração é bem pequena, mas o filmete sugere uma coisa beeeem interessante sobre o próximo jogo da série. Uma não, várias. O mistério é ainda maior pelo fato de a 2K ter comentado que BioShock 2 será uma continuação e uma prequel ao mesmo tempo. Não sei se é boato, mas seria totalmente animal ter narrativas em diferentes épocas.

BS2 está previsto para o último trimestre do ano que vem. Ken Levine (supostamente) está no comando. Levanta mão quem acha que vai rolar adiamento. o/

Levanta a mão quem acha que o adiamento vai ser para o jogo sair junto com BioShock – O Filme, porcaria em potencial dirigida por Gore ‘Piratas do Caribe’ Verbinski. o/

* * *

Eu tenho um problema. Eu nunca canso de ver de novo o trailer de BioShock exibido na X06. Sério, isso merecia um Oscar. Se rolasse um Hadoukast sobre os 5 melhores trailers da história, esse seria o meu escolhido como #1.

* * *

Já que o assunto é BioShock, também curto o inusitado remix Wild Little Sisters, criado pelo Moby com o Oscar The Punk para o CD promocional que veio na edição limitada do jogo para Xbox. Já ouviu?

Tenho fé em Faith

Por Claudio Prandoni

Confesso que desde essa fatídica capa da Game Informer Edge, revelando ao mundo a produção de Mirror’s Edge, fui fisgado pela inusitada e ousada proposta da DICE.

Seguindo a isso o belíssimo visual e design de personagens descolado e cenários limpos e claros, a trilha sonora etérea e o estilo de jogabilidade Prince of Persia em primeira pessoa, Mirror’s Edge angariou um posto alto na minha lista pessoal de títulos muito aguardados para 2008.

A edição especial tem preço salgadíssimo – 130 dólares – mas vem com um extra bacana: uma mala de mensageiro idêntica à usada pela protagonista de olhos puxados, desenhada e produzida por Timbuk2, designer notório por fazer bolsas deste estilo.

Tudo legal, tudo bonito, mas confesso que esperava ao menos também pelos triviais discos com making of, trilha sonora e artbooks.

Em vez de ficar aqui gastando verbo e rasgando seda, vou deixar os próprios vídeos falarem por si. Abaixo o hipnotizante trailer da E3 2008 e após o salto dimensional duas lindas animações que desenvolvem melhor a história do game, proporcionando um pano de fundo histórico à épica e moderna jornada da bela moça Faith.

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O quarto cavaleiro

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Por Claudio Prandoni

Lembram quando escrevi toda aquela baboseira de Quatro Cavaleiros do Apocalipse Gamers?

Apenas recapitulando, são eles:

– Sonic em Super Smash Bros. Brawl
– Alexei se rendendo aos encantos de Master Chief e afanando o X360 do trampo apenas para terminar a luta (ele também já a começou, falta apenas entremear a luta)
– Street Fighter IV

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Então, à época apenas brinquei com a possibilidade de surgir mais um fato bizarrísimo e completar o quarteto, mas eis que a profecia se cumpriu.

Mais uma vez a Divina Providência nos avisa de maneira contundente sobre o desastre que se aproxima. Na verdade o aviso já veio há alguns dias, mas em decorrência dos festejos de final de ano houve um lag por parte de minha compreensão.

Falo do trailer de Duke Nukem Forever, que celebra uma década de produção do jogo e nos lembra que talvez um dia ele possa vir a estar saindo para estarmos jogando.

O trailer mostra muito pouco – ainda mais se considerarmos o tempo de espera por ele. Mas, hey, tem a música tema animal do Duke e, convenhamos, ele é um personagem carismático pacas que tem bastante a ensinar a muitos Spartans por aí.

Aliás, pensamento curioso que me acometeu agora. A trilogia Halo inteira começou e terminou durante a produção de Duke Nukem Forever. Que contra-puxa!

Com vocês, o tal trailer.


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