Arquivo para agosto \23\-03:00 2011

The Legend of Zelda 25th Anniversary Symphony: Kousuke Yamashita está envolvido nos arranjos

Por Alexei Barros

Como a divulgação do The Legend of Zelda 25th Anniversary Symphony está fragmentada, demorei um tanto para comentar todas as novidades confirmadas até o momento. O problema é que eu esperei demais para fazer o post…

Mas, enfim, digo o que foi dito de novo em relação à nota anterior:

– Além das apresentações em Tóquio (10/10) e Los Angeles (21/10), foi apregoado um concerto em Londres para o dia 25 de outubro no HMV Hammersmith Apollo. Ao que tudo indica, o programa inglês será similar ao americano. Interessante que, de uma hora para a outra, a Inglaterra passou de um país morto para espetáculos de games a muito ativo: 5 de novembro o Distant Worlds fará uma visita à mesma cidade.

– No site japonês, Mahito Yokota confirmou a presença de dois segmentos. A memorável “Gerudo Valley” de The Legend of Zelda: Ocarina of Time é uma boa escolha, porque, por incrível que pareça, a faixa jamais foi tocada em um concerto, e representa um desafio para orquestração satisfatória. Só chegou a ser arranjada por Ryuichi Katsumata para cordas no álbum The Legend of Zelda: Ocarina of Time Hyrule Symphony. O outro é um medley de temas de batalhas contra chefe, sendo que as faixas selecionadas foram mantidas em segredo. A única iniciativa similar é o ato IV. Battlefield do “The Legend of Zelda (Symphonic Poem)” do Symphonic Legends, o qual foi estendido em quatro minutos para o LEGENDS.

De acordo com Yokota, a performance em Tóquio terá uma orquestra de 100 instrumentistas e um coral de 50 vozes, marca que, se não me falha a memória, não tem precedentes em concertos de games japoneses.

– E a novidade que mais me deixou empolgado é a informação da capa da partitura da sessão de gravações dos dias 23 e 24 de agosto em Seattle (imagino que para o prometido álbum) compartilhada pelo produtor Jason Michael Paul no Twitter: a participação de Kousuke Yamashita em três arranjos, complementando o trabalho de Chad Seiter. Para o Press Start, Yamashita fez a orquestração da “Metal Gear Solid 2 Main Theme” (2006) e os arranjos “Ys – Ys II” (2006 e 2008) e “Suikoden” (2009), este baseado na partitura da “Into a World of Illusions” do álbum Genso Suikoden Music Collection Produced by Kentaro Haneda. Isso entre os arranjos creditados, porque ainda não consegui descobrir todos. Ultimamente, pude comprovar a genialidade dele como compositor em diferentes mídias, como a assombrosa “The Awakening of Time” do Nobunaga’s Ambition Tendou (PC, Xbox 360 e PlayStation 3), a fantástica “Battle in Digital World” do anime Digimon Xros Wars ou a memorável “Embracing Hope” do filme Kurosagi. Não sei como a JMP Productions chegou ao nome dele, tampouco se os três arranjos farão parte da apresentação japonesa.

– Os mais atentos vão reparar também que a capa da partitura da foto credita apenas a composição ao Koji Kondo. Eu não desistiria tão cedo de ouvir músicas de outros compositores, como o Toru Minegishi, já que acontece com frequência em concertos de apenas o Kondo estar creditado, mesmo que outros tenham se envolvido na composição. Como, por exemplo, o “Encore (Currendo, Saltando, Ludendo)” no site do LEGENDS que resume faixas de diferentes autorais ao Koji Kondo.

[via GoNintendo]

“Final Confrontation” – Castlevania: Lords of Shadow (Festival Cine Ubeda 2011)

Por Alexei Barros

Por consequência do aumento da participação de compositores cinematográficos nas trilhas dos jogos, a game music acaba ganhando espaço também em concertos de músicas de filmes. Ainda é uma tendência recente, ou não sei se é até prematuro demais chamar de tendência: calhou de tocarem algumas faixas do Castlevania: Lords of Shadow no espetáculo Festival Cine Ubeda 2011 na Espanha. Não por coincidência; o compositor é o espanhol Óscar Araujo que esteve presente no concerto e assistiu à exímia performance da Orquesta Filarmónica de Málaga e do Coro Zyriab na regência de Arturo Díez Boscovich.

Nota-se pelo vídeo, de uma qualidade pelo menos duzentas vezes melhor que a média dos registros amadores, a magnitude da orquestra e do coral. Uma grandiloquência que julgo necessária, visto que devem ter usado a mesma partitura da gravação da trilha que foi executada pela Bratislava Symphony Orchestra, com cerca de 120 instrumentistas.

Por isso tudo, entre tantas seleções de filmes e seriados, a faixa “Final Confrontation” do Lords of Shadow acaba não se distinguindo como música de videogame na apresentação. Quem não jogou ou não conhece a trilha é capaz de ouvi-la sem imaginar que o tema veio de um jogo, o que é natural, dada a origem do compositor.

Agradecimentos à Jejé Pinheiro pela valiosa descoberta.

Yasunori Mitsuda cutuca ferida e reabre cicatriz temporal do Chrono Cross Arrange Album; ouça a “Dimension Break”

Por Alexei Barros

Os mais atentos devem estar cientes do Play for Japan: The Album, projeto que congregou diversos compositores de games de todo o mundo para ajudar as vítimas do terremoto no Japão. Akira Yamaoka é o líder da empreitada, e ele conseguiu reunir nomes como Nobuo Uematsu, Koji Kondo, Hirokazu Tanaka, Jason Graves, Tommy Tallarico e até mesmo a simpática Laura Shigihara, conhecida na cena indie pela trilha do jogo Plants vs. Zombies. Lançada dia 15 de julho, a coletânea é vendida digitalmente no Amazon e iTunes por dez dólares.

À parte a iniciativa salutar do Yamaoka e a reunião de nomes ocidentais e japoneses em um mesmo álbum, o detalhe mais interessante é referente à participação do Yasunori Mitsuda. Volto para dezembro de 2008, quando, surpreendentemente, ele liberou uma amostra da “A Narrow Space Between Dimensions” que seria parte do aguardado Chrono Cross Arrange Album, que vem se arrastando desde 2006. A mesma faixa renasceu, em versão completa, no Play for Japan: The Album agora chamada “Dimension Break”. São apenas dois minutos, mas dois minutos altamente gratificantes. Um belo arranjo para cordas de uma música executada originalmente apenas no violão – se quiser comparar: “A Narrow Space Between Dimensions”. Não acabou por aqui. Em entrevista ao IndieGames.com, Mitsuda disse que chegou um momento em que ele havia desistido de fazer o Chrono Cross Arrange Album… (depois de tudo isso, era só o que faltava). Felizmente, os pedidos dos fãs foram tantos, imagino que com o Twitter isso deve ter aumentado ainda mais, que ele quer fazer, pouco a pouco. Mitsuda não deveria, mas prometeu uma previsão de lançamento: inverno japonês (nosso verão); no pior dos casos, próximo verão (inverno por aqui). Não entendo sinceramente por que tanta dificuldade, visto que o Myth: The Xenogears Orchestral Album foi publicado sem nenhuma demora – o que está demorando é o post sobre o álbum.

[via IndieGames.com]

Os bastidores do LEGENDS

Por Alexei Barros

Pelo que se comenta, o LEGENDS, concerto em homenagem à Nintendo realizado no dia 1º de junho de 2011 em Estocolmo, na Suécia, foi um dos mais ilustres. Lamentavelmente, as gravações amadoras foram bem escassas e muitos dos segmentos novos em relação ao Symphonic Legends permanecem sem registro – CD acho pouco provável pela dificuldade de licenciamento da produtora. A única saída seria sonhar com reprises, para que surjam mais gravações.

Enquanto isso não acontece, ao menos foi publicado no YouTube um vídeo que mostra os bastidores do espetáculo: o produtor Thomas Boecker, o maestro Arnie Roth, compositor David Wise, os arranjadores Jonne Valtonen, Roger Wanamo e Masashi Hamauzu e o pianista Benyamin Nuss. A parte mais interessante para mim é a do ensaio (aliás, foram apenas dois dias de treino), em que é possível ouvir um pouco mais da “F-Zero (Race for Piano and Orchestra)” e, melhor ainda, como inexiste uma gravação, um breve trecho da “Kirby (Grünende Flur)”.

Como em um sonho, o autógrafo do Nobuo Uematsu

Por Alexei Barros

Em fóruns e blogues estrangeiros, já vi muitas imagens de cópias dos CDs autografados pelos compositores nipônicos após a realização dos concertos Symphonic na Alemanha. Com exceção do Symphonic Legends, que não teve convidados do Japão, quem foi a Colônia pôde conseguir assinaturas sem precisar viajar para o arquipélago no oriente. Yuzo Koshiro e Takenobu Mitsuyoshi no Symphonic Shades, Yoko Shimomura, Hiroki Kikuta, Yasunori Mitsuda e Nobuo Uematsu no Symphonic Fantasies e, finalmente, de novo o Uematsu no Symphonic Odysseys.

Por oportunidades únicas como essas, não raro li pessoas que compraram alguns álbuns só para ter as assinaturas das lendas japonesas.  E foi o caso do leitor e assíduo comentarista do Hadouken, também sempre presente no fórum do SEMO (isso quando existia), Luiz “Radical Dreamer” Macedo, que aproveitou a estadia na Europa para assistir às duas apresentações do Symphonic Odysseys, às 15h e 20h locais. Apesar das longas filas, o Radical Dreamer conseguiu a assinatura na segunda sessão de autógrafos do Nobuo Uematsu do CD do Symphonic Fantasies e da Final Fantasy IX Original Soundtrack, além do pianista Benyamin Nuss do álbum Benyamin Nuss Plays Uematsu.

As fotos das cópias autógrafadas foram gentilmente enviadas pelo Radical Dreamer e podem ser conferidas na galeria:

Final Fantasy Tactics para iOS me dá nova chance e vontade de – finalmente – terminar o jogo

Por Claudio Prandoni

Lembro até hoje de quando joguei Final Fantasy Tactics pela primeira vez. Meio no embalo de Final Fantasy VII – que me fez comprar um PSone – dei chance pro Tactics, sobre o qual eu não tinha a menor ideia do que se tratava.

Recordo com carinho do quanto me marcou a linda música do vídeo de demonstração, que só ficou ainda mais bacana no remake para PSP, que ganhou o subtítulo War of the Lions. É essa mesmíssima versão, que tem cenas animais em anime, que chegou há poucos dias para iOS – vulgo iPhone, iPod e iPad.

Fica aqui um segredo: nunca terminei FFT. Por duas vezes joguei e travei no momento em que o Wiegraf enfrenta sozinho o protagonista Ramza e depois vira um monstro-ovelha feioso. Dizem que essa versão pra iOS é meio chatinha de jogar pelos botões e letrinhas pequenas, mas vou estar tentando dar uma chance mesmo assim.

Enquanto isso, que tal curtir essa lindíssima abertura aí no vídeo acima?

Artwork do dia: Samus tirando/colocando armadura

Por Claudio Prandoni

Fazia tempo que não postava nada do tipo por aqui, mas não podia deixar passar batido o aniversário de uma das minhas musas virtuais mais preferidas de mais bacanas de legais do mundo: Samus Aran.

A loiraça das estrelas completa tenros 25 aninhos neste próximo dia 6 de agosto (veja só você, exatamente um dia antes do meu próprio aniversário!) e, apesar do descaso da casa mãe Nintendo, que prefere dar atenção pro mudinho do Link, chega com tudo em cima e vislumbrando um novo e empolgante ciclo.

Logo a moça reaparece no excelentíssimo Metroid 4, vulgo Metroid Fusion, no Nintendo 3DS e quem sabe a Big N não lembra aí da filhota e a presenteia com um novo game – em 2D, por favor, claro, como não, é óbvio.

Enfim, para celebrar de antemão o quarto de século da guria, essa arte super bacana aí de Justin Currie, maluco que diz nunca ter jogado direito Metroid, mas que acha a Samus maior legal ó.

Aliás, vale explorar a galeria do cara no deviantART pra ver outros desenhos lindos, de Portal, Homem de Ferro e outras tantas paradas licenciadas ou não.

[via Kotaku]


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