Arquivo para março \12\-03:00 2013

Soul Sacrifice: para ouvir sem nenhum sacrifício

Por Alexei Barros

Há uns 10 anos, ter uma trilha orquestrada em um jogo para consoles de mesa não era comum. Em 2006, eu me lembro do quão surpreendente foi o ouvir o tema de abertura orquestrado do remake do Final Fantasy III para Nintendo DS. Hoje já é algo tão convencional que jogos portáteis apresentam não só uma música, mas a trilha inteira gravada por instrumentistas de verdade.

Um bom exemplo desses novos tempos é o RPG de ação Soul Sacrifice, uma nova empreitada de Keiji Inafune fora dos domínios da Capcom para o PS Vita. Já saiu no Japão, aqui chega dia 30 de abril. O álbum com as músicas Soul Sacrifice Original Soundtrack aterrissa dia 13 de março, vulgo amanhã, e é justamente esse o motivo do post.

Assinada por uma inusitada dobradinha de Wataru Hokoyama (Afrika, Resident Evil 5) e Yasunori Mitsuda (Chrono, Xenogears etc.), a trilha foi gravada no Skywalker Sound nos EUA e, ao que tudo indica, a Skywalker Symphony Orchestra, formada por músicos freelancers de São Francisco, realizou a performance. Não dou certeza porque foram feitos três vídeos para promover só essa parte de áudio do jogo, mas nenhum deles confirma mesmo que foi essa a orquestra utilizada – não é só a Skywalker Symphony que grava no Skywalker Sound. Ambos os compositores já lidaram com orquestras desse naipe (Hollywood Studio Symphony no caso do Afrika e RE5 e London Philharmonic Orchestra no XenoSaga) e dessas proporções – segundo a Famitsu, foram mais de 100 instrumentistas.

Enquanto o primeiro vídeo dá um panorama geral, o segundo mostra uma impactante composição do Hokoyama e o terceiro uma música do Mitsuda – com guitarra e coral, mas só em áudio, em uma faixa fora dos padrões dele. O quarto, caso você não tenha visto, mostra os compositores comentando o trabalho no evento de revelação do jogo realizado em maio de 2012.

Enfim, estamos de olhos e ouvidos atentos.

The Music of Soul Sacrifice

“Beginning of the End” – Wataru Hokoyama

“Melody of the Souls – main theme” – Yasunori Mitsuda

Soul Sacrifice Presentation Summary

Gero Blaster é muito parecido com Cave Story – e isso é legal

Por Claudio Prandoni

Daisuke “Pixel” Amaya é o tipo de cara que parece saber fazer só um tipo de game: joguinhos plataforma de visual pixelado com música chiptune amavelmente grudenta. E geralmente tiros, muitos tiros e inimigos.

Claro que estou sendo irônico ao me referir como “joguinhos” às obras do cara que fez SOZINHO o Cave Story. Ele levou cinco anos para isso? Sim, mas e daí? Fato é que é um jogaço 2D, hoje disponível em várias plataformas e versões, tipo 3DS, Wii e PC – mas ainda dá pra baixar a versão original de graça no site do Pixel aqui ó (é o primeiro ícone ao lado de 2004).

Nos últimos dias o cara revelou no festival japonês indie Bitsummit sua nova criação: Gero Blaster.

Segue a receita de bolo já citada acima, agora com um sapo como protagonista em busca de sua amada, uma gatinha (literalmente). Seguem tiroteios e algumas cenas estranhas com discos voadores, como mostra no trailer.

De qualquer maneira, já estou empolgado pelo jogo, que saiu neste ano para iOS. Porém fico mais empolgado mesmo pela possibilidade de ele chegar ao 3DS, como sugere essa foto aqui do Tyrone Rodriguez, um cara da publicadora Nicalis, que lançou Cave Story nas plataformas Nintendo, assim como Ikachan – um joguinho simpático em que você controla uma lula marinha.

Imagem

Ó a fofura do Ikachan.

Martinet é mais do que Mario

martinetmaisquemario

Por Claudio Prandoni

O bonachão americano Charles Martinet não é figurinha nova aqui pelo blog. Há mais ou menos longínquos três anos narrei por aqui a experiência de ir a uma churrascaria com o notório dublador do Super Mario (SPOILER: o cara é MUITO bom de garfo!).

Mas tem isso. Parece que ele é só o dublador do Super Mario. Ou do Luigi. Ou do Wario – e se pá só do Waluigi. Só que não.

Icônico pela atuação vocal dos personagens de boné da Nintendo, Charles se arrisca também nas dublagens de outros personagens – algo que, pelo que sei, foi surpresa até para alguns executivos figurões da Nintendo quando descobriram.

Geralmente são atuações bem diferentes da estridente voz de Mario e comparsas. Por exemplo, Martinet dublou o dragão Paarthurnax, no queridinho Skyrim (nem parece, né?).

O figura também fez vozes em Ratchet & Clank: A Crack in Time e um outro RPG mais, como Skies of Arcadia e Ressonance of Fate.

Infelizmente, nenhum deles muito lá eminente ou digno de nota… diferente do que acontece no recente Runner2: Future Legend of Rhythm Alien!

Ao estilo Stephen Fry, em LittleBigPlanet, Martinet faz o papel dele mesmo como narrador das corridas aventuras de Commander Video.

O bacana desse trabalho é que aí sim transparece todo o carisma e energia naturais do californiano.

As raras, mas marcantes, intervenções de Martinet brilham com simpatia, empolgação e um humor natural – traços do ator que pouco aparecem nos icônicos gritinhos e frases do Super Mario.

Abaixo dá pra conferir um cadinho do trabalho do Martinet logo na abertura do game.


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