Arquivo para novembro \30\-03:00 2011

1UP e como os tsunamis afetaram a indústria de games no Japão

Por Claudio Prandoni

Não há como renegar a importância das catástrofes naturais que assolaram o Japão em março deste ano, como terremotos e tsunamis.

O fato arrasou todo o país, deixando a economia em estado bem frágil e levando a se unir em prol da reconstrução da nação e também repensar muitos conceitos. Claro, a indústria de games não passou ilesa.

Melhor do que desfiar aqui o que li e vi por aí nestes meses, venho para indicar esta excelente reportagem do site 1UP – que saiu dia 21 de novembro, mas só descobri hoje. Do naipe daquelas que nos acostumamos em ver em revistas impressas – e das boas, não qualquer periódico genérico e burocrático.

Durante meses, a equipe de reportagem do site conversou com diversos produtores nipônicos, como Hirokazu ‘Hip’ Tanaka, Hironobu Itagaki, Katsuhiro Harada, Toshihiro Nagoshi e outros mais.

É bacana saber agora de histórias de bastidores, como o carinho de Itagaki com seus funcionários, estocando comida no estúdio e pagando a mudança de casa de algumas famílias, assim como as considerações, lições aprendidas e arrependimentos dos outros figuras.

1UP: How Japan’s Earthquake Changed its Developers (em inglês)

Do baú da sala de save: Resident Evil do Game Boy Color pode sair na interwebz

Por Claudio Prandoni

Antigamente, na era quase mesozóica das revistas, a parte de prévias delas eram minha principal fonte de informações com relação a novidades.

Lembro com nostalgia de títulos com espaços mínimos nas publicações que acabaram virando megatons, a exemplo o primeiro Smash Bros., mas principalmente dos games que acabaram cancelados. O Castlevania de Dreamcast é um dos primeiros que saltam à mente, mas há os da franquia Resident Evil que recordo com carinho.

Em primeiro lugar, há o sempre mítico Resident Evil 1.5, versão descartada de RE2 que já tinha o Leon como policial, mas no lugar da Claire trazia uma motoqueira loira chamada Elza Walker.

Outro é o port do primeiro Resident Evil para – pasmem! – o Game Boy Color. Claro, de maneira geral a apresentação era pra lá de precária, mas parecia que o lance daria conta do recado, em plena época em que gráficos 3D era mais magia do que tecnologia nos videogames portáteis.

Pois bem, parece que em breve finalmente teremos de chance de testar essa traquitana da Capcom: um cara do fórum Assembler Games diz ter descolado uma ROM jogável do game, que ele pretende disponibilizar publicamente se arrecadar 2 mil dólares em doações.

O ótimo site Resident Evil SAC (dica do bróder Kadu) tem os detalhes do que aparece ou não – ou mais ou menos – na tal ROM. Confere lá!

De minha parte, já fico extremamente empolgado. Adoro virar e revirar os baús da memória e esses jogos que poderiam um dia quem sabe talvez vai saber ter virado algo sensacional.

No vídeo abaixo dá pra ver um pouco da bruxaria feita parcialmente. Claro, para os padrões de hoje é absurdamente tosco, mas eu teria desembolsado algumas dezenas de réis nessa brincadeira fácil se tivesse mesmo saído.

Álbum do Symphonic Odysseys confirmado oficialmente para o fim de 2011


Por Alexei Barros

O concerto Symphonic Odysseys aconteceu em julho deste ano, mas parece que foi há muito mais tempo. Talvez um indício de que a odisseia musical em homenagem ao Nobuo Uematsu se eternizou? O item que consolidará a perpetuação do tributo chegará bem antes do que eu esperava, ainda neste ano – o álbum do Symphonic Fantasies veio um ano após a realização da apresentação (espetáculo em setembro de 2009 e CD em setembro de 2010).

Já se sabia, mas agora temos a informação oficial: o CD do Symphonic Odysseys será lançado dia 28 de dezembro de 2011. Porém, diferentemente do disco do Symphonic Fantasies, que saiu na Europa e no Japão, só está confirmado o lançamento japonês, com o selo Dog Ear Records e número de catálogo DERP-10017~8. O preço é de 3500 ienes, o que hoje dá 83 reais, porém você sabe que precisará desembolsar uma grana a mais ao importar o álbum em sites de venda internacional. O CD Japan, por exemplo, tem o produto cadastrado.

Bacana é que o Symphonic Odysseys – Tribute to Nobuo Uematsu abrangerá o concerto na totalidade de seus 91 minutos, o que obrigou a dividir a récita em dois discos, um para cada ato, que, caso você não se lembre, representa o passado (Final Fantasy I a VI e X, King’s Knight, Chrono Trigger e Final Fantasy Legend I e II) e presente (Last Story, FFXIV, Blue Dragon e Lost Odyssey, fora o bis com FFX e FFVII) da carreira de Nobuo Uematsu. A ordem evidentemente foi preservada, e os três movimentos da “Concerto for piano and orchestra Final Fantasy” foram desmembrados em três faixas para que você possa ouvi-los separadamente.

Agora, a capa, meu amigo, eu achei genial. Além de o logo usar a mesma fonte tipográfica do CD europeu do Symphonic Fantasies, a ideia do controle-violino foi levada adiante para uma inusitada espada com o cabo de violino.

No aguardo por samples!

[via Symphonic Odysseys]

Artwork do dia: Super Totoro Bros.

Por Claudio Prandoni

Sou grande fã de desenhos animados, em especiais da Disney. Contudo, aprecio de monte também animações japonesas longa-metragem, como os lindos trabalhos do Studio Ghibli, do mestre Hayao Miyazaki.

Só recentemente fui assistir Meu Vizinho Totoro, considerado por muitos como a grande obra-prima do estúdio. Achei divertido e adorável – ainda que prefira O Viagem de Chihiro, creio que por ter sido o primeiro do estúdio que vi.

Enfim, tudo isso pra dizer que achei super maneira essa arte aí acima, dando roupinhas de Totoro pros Tanooki Mario Bros., obra do australiano Lukas Stobie.

[via Tiny Cartridge]

Marketing, tretas e um ouriço alucinante: veja o documentário Birth of Sonic completo aqui

Por Claudio Prandoni

Lembra outro dia quando falei de um tal documentário sobre o Sonic, que vem na edição especial do Sonic Generations?

Almas digitais tiveram a bondade de capturar esse Pokémon vídeo, chamado Birth of Sonic, e colocar a íntegra no YouTube.

São quase 40 minutos de uma história fascinante com alguns highlights:
– a estratégia de marketing ousada, com comerciais tirando sarro da Nintendo e que foram direto para a TV – e só passaram uma noite, já que depois a Nintendo mandou tirar essas paradas
– as tretas entre Sega Japan e Sega of America, sobre como adaptar o ouriço pro mercado gringo
– a revelação bombástica na CES 91
– as dificuldades de Masato Nakamura de criar músicas para um jogo do qual ele só tinha visto fotos

E por aí vai. Todas as figuras importantes estão lá: o farsante Yuji Naka, Naoto Oshima, Masato Nakamura, mó galera da equipe de marketing da Sega e até o Peter Morre, que capitaneou a Sega of America na época do lançamento do Dreamcast e Sonic Adventure.

Caso você seja fã do herói ou da história do videogame de maneira geral, é um programa imperdível. Prepare a pipoca, deixe para carregar na melhor resolução e curta esse passeio pelas origens do Sonic.

“Great Fairy’s Fountain Theme” (The Legend of Zelda: A Link to the Past – The Legend of Zelda 25th Anniversary Symphony)

Por Alexei Barros

A Nintendo liberou mais um vídeo da gravação do CD The Legend of Zelda 25th Anniversary Symphony na Bastyr Chapel, em Kenmore, Washington. Assim como a “The Legend of Zelda Main Theme Medley”, o arranjo da “Great Fairy’s Fountain Theme” é do Kousuke Yamashita. E não é nenhuma surpresa a competência das releituras orquestradas dele para quem já ouviu alguma das composições geniais do talentoso japonês.

Eu queria entender por que a “Select Screen” (como é originalmente intitulada) do The Legend of Zelda: A Link to the Past pôde ficar tanto tempo sem um arranjo oficial. E não falo isso pela primeira vez, uma vez que a faixa foi adicionada para o bis do concerto na Suécia LEGENDS na versão que ficou conhecida como “Healing”, em mais um belo trabalho do finlandês Jonne Valtonen. Nem vou me arriscar a comparar como não há gravação oficial dessa.

Só sei que o arranjo do Yamashita ficou esplêndido, simplesmente arrepiante. Como o timbre da sintetizada sugere, a harpa reproduz a singela melodia. O detalhe é que são duas, criando um efeito mágico. A flauta pede licença, alternando com o oboé. Parece impossível, mas a música fica melhor na entrada do coral e das cordas. A dupla de harpas volta a se destacar, terminando com as cordas.

Não precisa de mais nada.

Na Europa, até a imprensa ganha uma edição especial de Sonic Generations

Por Claudio Prandoni

Enquanto aqui amargamos atrasos, datas de lançamento incertas e preços pouco convidativos, os gringos curtem o já conhecido e estabelecido mercado de games com preços acessíveis e outras regalias.

Em especial, para o caso que cito, a Europa: só o Velho Mundo recebeu a fenomenal edição especial de Sonic Generations, com trilha sonora, um anel dourado comemorativo, DVD com documentário e uma sensacional dupla de estatuetas – o Sonic gorditcho de um lado, o malandrão do outro.

Não acaba aí, ligando agora tais regalias chegaram também de certa maneira à imprensa. Olha o kit que um jornalista francês recebeu por lá do Sonic Generations para 3DS:

Além do óculos 3D boboca, broche e um DVD (creio que com o documentário), o press kit ainda veio com um bacanudérrimo livreto, de um lado com infos do Sonic Generations, do outro com entrevistas, artes e firulas sobre a história do ouriço.

Metroid II chega em preto e branco no 3DS [+trailer retrô]

Por Claudio Prandoni

Amanhã a loja online do Nintendo 3DS, a famigerada eShop, recebe um dos jogos mais esperados de minha parte: Metroid II.

Um bocado obscuro e relegado a segundo plano, o jogo é crucial para a trama da franquia, já que explica como Samus destruiu QUASE todos os Metroids – e virou mãe de um fofucho nenê Metroid.

Pena que não é o lendário update para Game Boy Color, todo colorido e mais bonito. Quem me dera também houvesse uma atualização com função de mapa, que ajudaria um bocado. Mas já tá valendo, claro!

Caso você seja um ainda ressabiado dono de Nintendo 3Ds, vai na fé que esse daí é porreta demais.

De brindz, logo acima um divertidíssimo comercial japonês com estilo HQ de quando o game saiu para o Game Boy original, em 1991.

Infinity Blade II: o jogo mobile que me deixou ansioso

Por Claudio Prandoni

Nunca imaginei que esse dia fosse chegar, mas calhou: estou bem no hype do Infinity Blade II, game que chega dia 1º de dezembro para iOS, vulgo iPod/iPad/iPhone.

Não que seja – teve alguns outros que fiquei bem curioso, como Jetpack Joyride, a conversão de Final Fantasy Tactics, Shadow Gun e até o recente Superman -, mas Infinity Blade II é o primeiro pelo qual realmente quero saber mais e mais e vejo os trailers com empolgação.

A natureza cíclica do jogo é de se criticar, obrigando o jogador a refazer trajetos conhecidos com alterações mínimas de percurso e inimigos cada vez mais fortes, mas ainda considero o primeiro episódio a fusão perfeita de jogabilidades casual e hardcore em um game para telas de toque.

O jeitão Punch-Out!! de ser propicia lutas rápidas, mas que acumulam experiência e outras quinquilharias que garantem a experiência duradoura e recompensadora.

Enfim, estou bem curioso para saber como a intrigante história do God King e os Deathless e a espada muito louca Infinity Blade progride – assim como ver as mudanças no sistema de batalha. Já tem esse trailer de história bem revelador, com comentários de alguns produtores.

Em tempo, no trailer comentam de um livro e tal, que é o Infinity Blade: Awakening, escrito por Brandon Sanderson, que faz a ponte entre o primeiro e o segundo jogo. Já li alguns capítulos e confesso que estou bem impressionado com a maneira que tiraram do chapéu uma história cheia de lendas e mitos, tudo baseado em um joguete para celular.

Para fechar: recentemente Infinity Blade fez sua primeira incursão oficial no mundo da game music com o lançamento da trilha sonora no iTunes. De autoria de Josh Aker, o álbum traz faixas dos dois games – e o que já saiu em 2010 e o que ainda vai sair.

Separei de exemplo aqui a música que embala o confronto contra o verdadeiro chefão final:

Conseguindo Zelda III: olhando para o céu

Por Claudio Prandoni

Passaram quase cinco anos e… cá estou de novo destilando armagura e ansiedade por um novo episódio canônico da série Legend of Zelda. Desta vez, na real, nem tenho muito do que chiar: já recebi no trabalho o Skyward Sword e estou avançando na brincadeira – e ainda com opiniões divididas.

De qualquer maneira, o game sai oficialmente no próximo dia 20 de novembro e aqui no Brasil ainda não tem data definida. Muitas lojas anunciaram para o próprio dia 20, mas já é possível ver variações de 25 a 30 de novembro.

Mas já estou enrolando demais: se você é fã, sabe que Zelda Skyward Sword terá edição especial, com um controle Wii Remote dourado e um CD com músicas orquestradas da franquia.

A parada chega aqui em Terras Brasilis? Sim, chega sim!

Vai ser fácil descolar? Provavelmente não.

Garanti a minha comprando online, mas já esgotou por lá. O lance é dar uma olhada – e rápido! – pra garantir em alguma outra revenda. O preço é salgado, cerca de 250 reais, mas o jogo é bacana, o controle vai virar item de colecionador e o CD acaba sendo uma rara chance de ter um CD bacana de game music oficialmente aqui no Brasil, não é, Alexei?

Ficadica então, zeldistas.


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