Por Claudio Prandoni Desde que a Nintendo anunciou suas pequenas figuretas que todos tinham certeza: seria difícil pra dedéu comprar aqui em terra brasilis. Não bastasse a lesmeira da Nintendo em relação ao nosso país, tratam-se de brinquedos, itens ainda mais difíceis e custoso de importar do que games. O fim das operações oficiais da empresa no início do ano não mudou muita coisa na prática em relação a essa questão, mas convenhamos que deu uma desanimada ainda maior em que se interessa pelas miniaturas – como este que vos escreve. De lá pra cá, entre anúncios e lançamentos, dei alguns e contei com a ajuda de amigos para colocar as mãos na maioria dos Amiibos lançados até agora. Outros tantos estão perdidos pelas correntezas dos Correios, enquanto outros ainda vivem nos meus planejamentos, mas por ocasião de um comentário de um amigo achei que seria bacana compartilhar aqui algumas dicas que aprendi neste novíssimo hobby de ~gotta chatch’em all Amiibos~.
- Pode parecer estranho, mas a maneira mais barata de comprar Amiibos é direto do Japão, especialmente se a ideia for comprar vários de uma vez. O câmbio do iene tem sido mais favorável e o frete do território nipônico para cá não é nada proibitivo. Claro, o real preço a se pagar é a paciência: o pacote demora um tanto para chegar ao Brasil e depois ainda enfrenta os percalços da alfândega brasileira. Há ainda o risco de se pagar alguma taxa pelos bonecos, vale lembrar.
- Aliás, falando de Amiibos japoneses, eles funcionam de buenas com os games ocidentais. Ainda hoje testei meu Link em Hyrule Warriors e funcionou sem treta nenhuma, habilitando a arma Spinner no jogo.
- Quando possível, vale contar com o ‘malote amigo’, dos camaradas que viajam para o exterior. Caso o Amiibo seja comprado nos EUA, não esqueça de levar em conta as taxas estaduais e o provável IOF (caso seja comprado com cartão de crédito). O preço padrão de 13 dólares pode parecer assaz tentador, mas considerar o câmbio pouco amigável atualmente e ainda jogar todas estas taxas em cima pode resultar em desagradáveis surpresas na fatura do cartão.
- Ou seja, Europa então passe longe. Os preços em euros ou libras não são nada simpáticos e o tanto que se paga pelo frente geralmente se equipara ao frete do Japão.
- As caixinhas dos Amiibos podem ser meio grandes para transportar em malas, mas protegem muito bem as miniaturas. Caso vá tirar do plástico, para ocupar menos espaço, sugiro tratar na base do ‘caso-a-caso’. Kirby, Yoshi e Villager (ou Murabito, em japonês) são figuras bem arredondadas e com poucos detalhes sobressaltados, fáceis de acomodar; casos bem diferentes são Link, Fox, Zelda, Captain Falcon e tantos outros com bracinhos, pernas e espadas em destaque, que podem se quebrar facilmente.
- Por fim, tenho tido a impressão de que os estoques de Amiibos são muito mais generosos no Japão. Por lá não tenho visto acontecer faltas pontuais de algumas figuras – como rolou com Marth, Villager e Wii Fit Trainer nos EUA.
Em linhas gerais, após alguns diferentes métodos, comprar direto do Japão tem sido até o momento a melhor maneira de comprar Amiibos. A demora é grande para chegar, mas os preços e estoques compensam esse detalhe.
A Amazon costuma ser um bom destino, seja a americana ou a japonesa. A versão nipônica da loja até conta com alguns menus em inglês, mas não é 100%. Ainda assim, o processo é idêntico ao de compra no site ocidental. Em tempo: em algumas andanças aleatórias pelo centro de São Paulo cheguei a ver alguns Amiibos perdidos, bem escassos mesmo. O preço não empolgava nem um pouco, girando em torno de 100 reais por figura.
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