Archive for the 'Literatura Gamer' Category

CRPG Book Project: 528 páginas com 40 anos da história dos RPGs de computador


Por Alexei Barros

Em 2015, eu havia feito um post sobre o CRPG Book Project, um livro em inglês editado pelo brasileiro Felipe Pepe a respeito dos RPGs de computador. Após uma jornada de quatro anos, neste último dia 5 de fevereiro de 2018 a obra foi finalizada e já está disponível gratuitamente para download.

Com 528 páginas, o livro tem reviews de mais de 400 RPGs lançados de 1975 a 2015 escritos por 112 voluntários, entre fãs, jornalistas e desenvolvedores. É um material tão denso e rico que deve ser apreciado aos poucos, não só para relembrar a importância de títulos mais conhecidos ao longo da história, mas também para conhecer algumas pérolas obscuras até para os mais inveterados jogadores de computador.

Entre as análises, há contextualizações históricas de diferentes eras, com os principais lançamentos de jogos e sistemas que marcaram cada período. O final do livro também possui uma breve relação de RPGs cancelados e esse tipo de assunto sempre desperta o meu interesse.

O Felipe Pepe ainda estuda a possibilidade de lançar uma versão física, mas não está nada definido. Além disso, é provável que o livro ganhe alguns artigos extras e reviews adicionais no futuro.

Não perca mais tempo e baixe aqui.

[via CRPG Book Project]

CRPG Book Project: um livro colaborativo sobre a história dos RPGs de computador

CRPG
Por Alexei Barros

O universo de games é tão gigantesco que é realmente impossível dar conta de jogar a fundo tudo que possui alguma relevância histórica. E uma das áreas que sou uma completa negação são os RPGs de computador. Eu me acostumei a jogar RPGs nos consoles, ao passo que no computador sempre me aventurei nos FPSs (na época em que não se usava mouse especialmente). Apesar disso, não é nenhuma novidade que tenho grande interesse em jogos antigos e como a evolução dos videogames se desenvolveu ao longo desses anos.

Por isso, logo despertou meu interesse quando soube do CRPG Book Project. Trata-se de um livro digital que tem o objetivo de contar a história dos RPGs de computador, com análises, artigos, trivias e até mesmo recomendação de mods, reunindo o conteúdo encontrado em sites, revistas e fóruns. Toda a obra é escrita em inglês por voluntários de diversas partes do mundo.

Esse é o tipo de iniciativa ambiciosa que parece ser muito promissora, mas quando chega a hora de colocar na prática logo as dificuldades parecem superar a motivação. Mas não é o caso aqui: já é possível conferir uma prévia com 100 páginas do livro, uma marca que acho impressionante. O plano é que a obra tenha por volta de 480 páginas, com cerca de 300 jogos. A lista é bastante abrangente e inclui até mesmo RPGs híbridos, como System Shock 2 e Deus Ex.

Mais impressionante: o livro não tem fins lucrativos e será disponibilizado gratuitamente quando for concluído. Para mais informações, visite o site do CRPG Book Project e não deixe de contatar no e-mail crpgbook@gmail.com o mentor do projeto, o brasileiro Felipe Pepe, se tiver o interesse de colaborar com o livro, sugerir jogos ou até mesmo fazer críticas e sugestões.

[via CRPG Book Project]

Literatura Gamer: A arte de Tomb Raider edition

Por Claudio Prandoni

Novo art book a caminho. E este tem tudo para agradecer aventureiros virtuais como mestre Hitzman, fãs das belas pern… perigosas aventuras de Lara Croft e seu fatal par de pei… pistolas.

Dia primeiro de março será lançado o The Art of Tomb Raider, uma série de dois volumes com artes das mais diversas referentes às estripulias da british gamer lady preferida da galera – talvez depois de Joanna Dark, de Perfect Dark para alguns.

O primeiro tomo abarca desde o primeiríssimo jogo até o hediondo Angel of Darkness, enquanto o segundo parte de Legend até o recente Underworld (mas deu tão pouquinho?).

Os principais chamarizes – ao menos na minha opinião – são algumas ilustrações conceituais do próprio Toby Gard, criador de Lara, quando concebia a moça na época em que ela ainda era Laura Cruz.

A coleção dá um total de 568 páginas, devidamente acompanhadas de uma caixinha para guardar os dois volumes. O pacote todo sai por 110 dólares e apenas 2 mil cópias serão impressas – ao menos a princípio.

Presentes ao blog são aceitos com o maior carinho e o endereço para pre-order da série é no site da editora Dreams and Visions, responsável pela publicação.

Na abertura do post você vê a capa bonitona e na galeria abaixo ela de novo junto com várias amostras de páginas dos livros, que parecem absolutamente fantásticos.

Literatura Gamer: A história de Street Fighter edition

Por Claudio Prandoni

Passaria batido não fosse a sagacidade do briguento mestre Deco. O editor Chris Carle, do IGN, está escrevendo o livro Street Fighter: The Complete History que, como o nome sucintamente sugere, conta toda a história da popular saga de jogos de luta da Capcom.

Não há informações específicas sobre que tipo de conteúdo novo veremos no epítome de 176 páginas que sai no final de março, mas a descrição oficial do livro em sites indica que há entrevistas com os produtores, total colaboração da Capcom e mais de 200 artes conceituais utilizadas no desenvolvimento.

Ver para crer e apreciar. Pode ter certeza que uma cópia hadoukeira já está a caminho. o preço sugerido é de 20 dólares.

Literatura Gamer: Castelo na Neblina Edition

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Por Claudio Prandoni

Certas obras nos tocam sobremaneira. Tanto que nos incitam a dar vazão a tamanho encantamento por meio de outras obras, diretamente relacionadas ou não ao que nos fascinou.

Hitz exprime esse lirismo por meio de poesias assinadas por personagens secretos e Barros compõe melodias tão escondidas que nem ele mesmo as conhece ainda. Sira, por sua vez, elabora ARGs tão complexos e fantásticos que às vezes até ele mesmo perde a noção de realidade e jogo.

Já eu encontrei hoje um eco distante desse fascínio: um livretinho com a história do Sub-Zero que escrevi à mão há mais de uma década – maio de 1998 para ser preciso. Mas isso é papo para outro post…

Hoje falo aqui de ICO: Castle in the Mist, obra concebida pela escritora japonesa Miyabe Miyuki. Notória por obras de ficção científica e terror, a moça ficou tão perplexa pela obra de Fumito Ueda e Kenji Kaido que decidiu elaborar um lapidado epítome, vulgo um livrão desse tamanho de 537 páginas todo em japonês.

Não é obra oficial, mas tem a aprovação do Team ICO. Narra a aventura de Yorda e Ico pelo castelo, adicionando alguns personagens extras na narrativa e explicações criadas pela própria autora. Curiosamente, muitas se encaixam com Shadow of the Colossus, veja só, talvez atestando assim a personalidade marcante do minimalismo típico do Team ICO.

Hora da mancada: a única tradução existente da obra é para o idioma tailandês…

416px-castleinthemistEnquanto Dr. Mucioli e maestro Santana tem a oportunidade de apreciar a obra no idioma original, podemos nos contentar com o esforçado e devoto resumo detalhado em inglês feito pela usuária Anithin, do
 fórum The Cursed Lands
.

Logo acima, ilustrando a abertura do post, a capa nova criada para o relançamento da publicação no ano passado. Ao lado, a capa original, que por acaso é a mesma das versões européia e japonesa do game de PlayStation 2.

Tipo de artigo que se lançassem por aqui no Brasil – ou até mesmo nos EUA – eu acredito que sequer venderia metade do necessário para justificar o investimento. Mas que eu compraria uns dois, três fácil (sabe como é, alguns para preservar para a posteridade), ah, eu compraria sim.

Literatura Gamer: Versão demo de Rogue Leaders – The Story of LucasArts

habitatcoverPor Claudio Prandoni

Lembra deste livro aqui? Uma promissora publicação de luxo com toda a história da LucasArts, incluindo até revelações sobre games nunca antes revelados.

Pois bem, promessa é dívida e o pessoal do site Gamasutra confirmou isso ao ler e disponibilizar na íntegra um dos capítulos do livro! O excerto trata exatamente de Habitat, software para Commodore 64 que seria uma espécie de mundo virtual online, pelo qual os jogadores poderiam interagir, conversar e tal.

Isso, tipo um Second Life, só que em 1985! Impressionante, no mínimo.

A história completa dessa rara raridade você confere clicando exatamente aqui.

Literatura Gamer: LucasArts Point-and-Click Edition

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Por Claudio Prandoni

Assim não pode, assim não dá. Não bastasse o caleidoscópio quase infinito de bons jogos saindo para todas as plataformas, já torrei uma boa grana com livros de games fantásticos nesta temporada de 2008.

Todavia, as tentações do jardim digital dos jogos eletrônicos não páram. A LucasArts anunciou hoje em parceria com a editora Chronicle Books o livro Rogue Leaders: The Story of LucasArts, obra de 256 páginas, capa dura e cerca de 300 imagens coloridas. Autoria de Rob Smith, com bênção de Jorginho George Lucas, que assina o prefácio.

O assunto: a história da LucasArts, com foco específico e ampliado no perído fértil de adventures aponte-e-clique, tão marcante e lembrado com saudade extrema pelos aficionados no gênero. As imagens englobam ilustrações promocionais, rascunhos e artes conceituais de séries chatas como Monkey Island, Grim Fandango, Indiana Jones, Star Wars: Knights of the Old Republic e até mesmo de games nunca antes revelados ao público.

Ainda não tem data para sair, mas vai sair caro: 60 dólares verdinhos norte-americanos. E confesso que pelo site oficial do livro não entendi se haverá quatro capas, mas todas são bacanas e não deixa de ser um item obrigatório, mesmo que tenha de esperar uma mega liquidação relâmpago.

Literatura gamer: Taikodom edition

Por Claudio Prandoni

Quem acompanha o Hadouken sabe que os Toperas não são exatamente fãs de MMO. Mal conseguem trasmitir suas mensagens em forma de grunhidos para outras pessoas no mundo real, quiçá no virtual.

Todavia, um novato no ramo tem feito certo barulho ultimamente e vem atacando em frentes de batalha diversas. Trata-se do Taikodom, o maior e mais ambicioso game já produzido no Brasil que ficou cerca de milhões oito anos em produção e finalmente chegou ao mercado no comecinho deste mês de outubro.

A empreitada é tão ousada que engloba também todo um extenso universo ficcional (ou fictício, não consegui descobrir ainda direito se realmente há diferença de sentido). Boa parte dele será contada por meio de livros e o primeiro chega já nesta semana e vai ter evento para celebrar. A imagem aí acima já se configura também como convite, mas não custa repetir as informações: dia 22 de outubro, quarta-feira, à partir das 19 horas na FNAC da Avenida Paulista, em São Paulo. Pode aparecer, vai rolar bate papo e sessão de autógrafos com o autor do livro J. M. Beraldo e coisa e tal.

Uma bela iniciativa para o ainda insípido mercado de literatura gamer aqui no Brasil.

Literatura Gamer: Festa de fliperama no oriente edition

Por Claudio Prandoni

Depois de ler este post inteiro você há de concordar comigo: eu deveria ter avisado antes. Mas, de qualquer maneira, antes tarde do que nunca e, de fato, valeria a pena citar este livro aqui só pela capa bacanuda dele.

Arcade Mania é um livro concebido por Brian Ashcraft, editor noturno do Kotaku, que trata dos megalomaníacos centros de jogos do Japão, lotados de fliperamas modernos, esquisitos, máquinas de pachinko e aquelas outras de pegar cápsulas com bonequinhos.

Bom, como o convite bem mostra acima, a festa de lançamento do livro acontece às 19 horas lá em Tóquio, ou seja, corresponde a sete da manhã aqui, vulgo daqui a pouco.

Porém, fica aqui a lembrança e prestígio, além da divulgação da capa que sem querer querendo faz alusão também a este blog o qual você lê no momento. Se calhar de algum leitor ir ao evento não deixe de mandar impressões / fotos / uma cópia do livro para nós!

Literatura Gamer: Mérau Guíar? Edition

Por Claudio Prandoni

Snake. Solid Snake.

Confesso que não sei por qual motivo, razão ou circunstância deixei de falar deste livro, mas tento compensar agora. Há pouco mais de um mês foi lançada nos EUA a novelização oficial do primeiro Metal Gear Solid.

De autoria de Raymond Benson, mas com o aval de Hideo Kojima e uma galera da Konami, o livro de bolso – ou nem tanto, já que ele até que é grandinho e maior do que outros do tipo – narra os eventos do incidente em Shadow Moses com adições mais do que bem vindas e insights deliciosos.

Afinal, era algo necessário. Não bastasse ser uma história já com dez anos, o MGS original conta com um remake, homenagens mil em MGS4 e as lembranças babonas de um zilhão de jogadores. Sendo assim, o livro inclui passagens sequer imaginadas no game e outros momentos que elucidam melhor acontecimentos paralelos a eventos chave da trama.

Isso acaba vindo a um preço: certas seqüências são drasticamente alteradas e mesmo as instalações descritas diferem por vezes bastante do jogo em si. Acabei de finalizar o capítulo no qual Solid Snake se defronta com Ocelot, sendo que o velho Shalashaska profere uma frase que não existe no game e, mesmo se estivesse lá, não faria o menor sentido à época. Transcrevo ela abaixo:

   “I’ve been looking forward to meeting you, Solid Snake,” Ocelot said. “You have quite a reputation to live up to. You know, it really is amazing how much you resemble Big Boss. I met him once.”
    “Did you?” Snake kept his hand on the SOCOM, ready to blast the guy once he finished reminiscing.
    “I first met him in the sixties! We had a duel.” Ocelot laughed. “Big Boss beat me, too, fair and square. Your daddy was quite the warrior. Do you measure up to him?”

Traduzindo…

    “Há muito tempo que quero me encontrar com você, Solid Snake,” disse Ocelot. “Você tem uma bela reputação a zelar. Sabe, é impressionante o quanto você é parecido com Big Boss. Eu o encontrei uma vez.”
    “Sério?” Snake manteve a mão na SOCOM, pronto para fuzilar o cara uma vez que ele parasse de divagar.
    “Eu o encontrei pela primeira vez nos anos 60! Duelamos.” riu Ocelot. “Big Boss me venceu, também, justo e limpo. Seu papai era um grande guerreiro. Você está à altura dele?”

Novamente, trago à baila aquela teoria que discorri acerca de MGS3, sobre como ele é visto sob a ótica de quem já acompanhou tudo que veio antes dele em termos de MGS – e vale o mesmo agora para o livro.

Enfim, a dica veio a princípio do Kotaku e depois dos mestres Hitz e Fabão, que adquiriram o livro. Eu depois acabei encomendando o meu também, um tanto quanto cético a princípio, imaginando que leria tudo que eu já sabia, mas agora plenamente satisfeito e surpreso com o tratamento dado até agora.

Para atiçar a curiosidade dos MGSmaníacos, escaneei o primeiro capítulo da obra, capaz de arrepiar os cabelos dos fãs mais fervorosos – e com alguns pequeniníssimos spoilers de MGS4. Sério mesmo!


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