Arquivo para setembro \27\-03:00 2012

Artwork do dia: Super BR Bros., o Smash Bros. brazuca dos sonhos

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Por Claudio Prandoni

Deu até um frio na barriga de relembrar toooooodo o hype de Super Smash Bros. Brawl ao ver essa arte aí.

Trabalho da talentosíssima Luisa “Lumi Mae” Midoria, a ilustração reúne diversos personagens de games criados no Brasil para um embate dos sonhos à la Smash Bros. mesmo.

Bacana ver quantos personagens variados e carismáticos nossos game devs ~canarinhos~ já bolaram. Quem sabe um dia, por que não, talvez, vai saber não role de verdade mesmo o Super BR Bros.

Aproveitando o ensejo: a Lumi também é super fã dos trampos do Shu Takumi, pai da série Phoenix Wright e também de Ghost Trick. Olha que bacanudíssima mega blaster a arte abaixo com os bichinhos desse último citado.

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Próximo concerto da VGO terá quatro convidados japoneses; programa inclui suíte de 15 minutos de Grandia arranjada por Noriyuki Iwadare


Por Alexei Barros

Como faz tempo que não falo da Video Game Orchestra por aqui. Até queria comentar mais, acontece que não encontrava performances diferentes das que já publiquei anteriormente. Nesse meio tempo, a orquestra liderada por Shota Nakama ganhou bastante reconhecimento, chegando, inclusive, a participar do Distant Worlds em Boston em março de 2012, em um crossover outrora inconcebível entre as produções de concertos de games.

Mas em 7 de outubro, no Boston’s Symphony Hall, nos EUA, a VGO promete realizar uma apresentação ainda mais ambiciosa. Kinuyo Yamashita, Hitoshi Sakimoto, Yoko Shimomura e Noriyuki Iwadare estarão na plateia. Este último inclusive preparou um arranjo de 15 minutos de Grandia especialmente para o espetáculo… morri. Eu já estava feliz se fosse só a “Theme of Grandia”… Agora uma suíte? De 15 minutos? (E provavelmente com os temas de batalha?)

Além de Grandia, teremos no set list um número intitulado “Sakimoto Medley”. Sinceramente não sei o que pode vir aí, se as obras mais famosas dele (Final Fantasy XII) ou as mais cult, como Verytex, Gauntlet IV, Radiant Silvergun, Gradius V… Na torcida pela segunda opção. Porque a “Return” ainda ressoa na minha mente…

Completam o programa, entre os segmentos já anunciados: “Bombing Mission” (Final Fantasy VII), Street Fighter II, God of War, “Baba Yetu” (Civilization IV), “Vampire Killer” (Castlevania), Kingdom Hearts, “Snake Eater” (Metal Gear Solid 3), Chrono Trigger e Cross e Final Fantasy VII Suite.

Foi aberta uma campanha via Kickstarter para financiar a gravação parcial do concerto com o custo de 30.000 dólares, mas, faltando 13 dias para encerrar o prazo, o valor ainda não atingiu a metade do necessário. De qualquer jeito, eu já vou ficar mais do que satisfeito de ver um videozinho da suíte de Grandia.

[via Kickstarter]

The Greatest Video Game Music 2 revelado com track list imbatível; poemas sinfônicos de Castlevania, Sonic, Street Fighter II e Super Metroid inclusos

Por Alexei Barros

Falha minha: nem cheguei a escrever um post sobre o álbum The Greatest Video Game Music.Trata-se de um CD com performances registradas em um estúdio pela London Philharmonic Orchestra, e parte dos arranjos foi executada no concerto londrino Video Game Heroes. A track list, para o meu gosto, era razoavelmente sem sal nas seleções ocidentais e clichê do clichê nas japonesas (Mario, Zelda, Metal Gear Solid 2…). O principal problema, isso valendo para ambas as escolas musicais, era a escolha de faixas únicas (não medleys) de composições já orquestradas naturalmente nas trilhas sonoras originais e com uma instrumentação, se não igual, bastante parecidas. Muita redundância.

As coisas prometem melhorar bastante no The Greatest Video Game Music 2, que será lançado dia 6 de novembro de 2012. Castlevania, Sonic the Hedgehog (espero que não só o primeiro), Street Fighter II e Super Metroid vão ter cada um o seu poema sinfônico – olha a influência do “The Legend of Zelda (Symphonic Poem)” apresentado no Symphonic Legends surtindo efeito. Se caprichar o Andrew Skeet, arranjador e maestro do CD, possivelmente teremos um novo álbum para entrar na galeria dos maiores de game music. Bem verdade que ainda tem umas faixas que caem no mesmo contratempo supracitado – “Main Theme” (Chrono Trigger) e a praga “One-Winged Angel” (Final Fantasy VII) –, mas estou na expectativa.

A track list completa:

01 Assassin’s Creed: Revelations – Main Theme
02 The Elder Scrolls V: Skyrim – Far Horizons
03 The Legend of Zelda: Wind Waker – Dragon Roost Island
04 Castlevania – A Symphonic Poem
05 Final Fantasy VII – One-Winged Angel
06 Mass Effect 3 – A Future for the Krogan/An End Once And For All
07 Halo – Never Forget/Peril
08 Sonic the Hedgehog – A Symphonic Suite
09 Chrono Trigger – Main Theme
10 Luigi’s Mansion – Main Theme
11 Metal Gear Solid 3 – Snake Eater
12 Street Fighter II – A Symphonic Suite
13 Kingdom Hearts – Fate of the Unknown
14 Super Metroid – A Symphonic Poem
15 Diablo III – Overture
16 Batman: Arkham City – Main Theme
17 Deus Ex: Human Revolution – Icarus Main Theme
18 Fez – Adventure
19 Portal – Still Alive
20 Little Big Planet – Orb Of Dreamers (The Cosmic Imagisphere)

O melhor de tudo é que fizeram uma breve amostra em vídeo da gravação do álbum do segmento do Super Metroid que aqui estranhamente está nomeado “Super Metroid Suite” e não “Super Metroid – A Symphonic Poem” como consta na track list. Ouço a “Theme of Super Metroid” no arranjo mais John Williams a que a faixa tem direito… não me surpreende. O arranjo do OGC4, “Theme~Space Warrior Samus Aran’s Theme~Big Boss BGM~Ending”, já tinha essa pegada. Mas daí… aparece a “Opening (Destroyed Science Academy Research Station)” numa versão muito melhor do que o arranjo do Play! A Video Game Symphony… promete.

Gagá, Cosmonal e demais seguistas enfartam: anunciado concerto comemorativo dos 25 anos da série Phantasy Star


Por Alexei Barros

Olha, eu gosto de Final Fantasy, mas quando surge uma coisa diferente de Final Fantasy (e Dragon Quest) em concertos, dá um ânimo que mostra que no mundo há tantas outras séries de RPG que também merecem ter a sua vez. E chegou a vez de quem? Phantasy Star, a saga muito querida no Brasil graças à bravura da Tec Toy (no tempo em que se escrevia o nome dela separado), que localizou o jogo em português na época do Master System. Apesar de gostar da novidade, devo informar que vivi o outro lado daquela geração e, além disso, nem sonhava em jogar um RPG àquela época.

Mas não é o caso dos comparsas Orakio, o Gagá, e o Eric “Cosmonal” Fraga, entre outros seguistas espalhados pelo país que se aventuraram em labirintos claustrofóbicos do RPG da Sega. Eles, se sobreviveram após ler o título do post, gostarão de saber que no dia 30 de março de 2013 será apresentado o Sympathy 2013 Phantasy Star 25th Anniversary no Hibiya Kokaido, em Tóquio, Japão. Trata-se do concerto comemorativo dos 25 anos da série, considerando o lançamento original japonês em 1987 (o jogo chegou ao Brasil apenas em 1991). A execução será da Tokyo Philharmonic Orchestra com a regência do Masamichi Amano, que participou de arranjos da trilha do Phantasy Star Universe.

Mas não pense você que apenas músicas da fase mais recente da série serão tocadas. Além dos clássicos Phantasy Star de I a IV, entrarão no programa todos os jogos das vertentes Phantasy Star Online e Phantasy Star Universe (incluindo o Portable), além do portátil Phantasy Star 0. E o melhor de tudo: a Sega abriu uma votação para que os fãs escolham as suas composições favoritas de cada jogo, oferecendo um fan service impensável.

Vale lembrar que jamais as trilhas dos primeiros episódios foram orquestradas oficialmente, o que é estranho, considerando que os dois primeiros da série Shining Force, também da Sega, tiveram álbuns orquestrados.

Agradecido ao Fabão por comunicar a notícia bombástica.

[via Sega; site da votação]

“Chrono Cross Medley” – Chrono Cross (Cosmosky Orchestra in Bunkyo Civic Hall)

Por Alexei Barros

Eu sei que já passei da linha do insuportável elogiando os japoneses e suas performances, mas, me desculpe, serei obrigado afirmar de novo: os japoneses são os melhores.

Se você procurar por Chrono Cross no YouTube, certamente vai se deparar com uma pletora de gravações de concertos. A maioria será da “Scars of Time”, a música que, se repetida mais umas mil vezes, deverá empatar com a quantidade de execuções da “One-Winged Angel”.

Mas eis que surge a Cosmosky Orchestra em sua primeira aparição em vídeo na internet e toca um medley não só com a “Scars of Time”, mas com outras faixas do RPG do PlayStation que muitos nem se arriscaram chegar perto. Não só com orquestra. Com banda. E com coral – nunca vi tocarem Chrono Cross com coral. Antes mesmo de apertar o play lá embaixo, a imagem geral do palco já levanta dúvidas sobre o amadorismo (onde?) da apresentação. A Cosmosky Orchestra, contando por cima, deve ter cerca de 70 instrumentistas e o Chor Crystal Mana cerca de 40 vozes.

O começo do arranjo exclusivo, do Tomomi Hakamata, já é fora dos padrões, com a sublime “Garden of God” – como puderam ignorá-la esse tempo todo? Apenas ao som do xilofone e da harpa as mulheres entoam a música, climatizando o ambiente etéreo. A orquestra mostra a que veio, com um naipe gigantesco de cordas. Em seguida, a badalada “Scars of Time” é lembrada na flauta, com a harpa e, lá no fundão (do palco e da mixagem) o baixo elétrico, em uma participação mais tímida que na original. Na hora da virada e a percussão a toda, há uma diferença para a maioria dos concertos que tocam a música: a melodia é tocada pelas flautas e não em um solo de violino como é mais comum. No finalzinho, sim, tem o solo de violino, mas competindo com o coral. Deveria ser um ou outro, até porque a mixagem da gravação enterrou o violino.

Depois, vem a calmaria da “Arni Village ~ Home”, que representa o primeiro momento mais tranquilo depois da tensão do prólogo, chegando com a flauta e oboé acompanhados pelas flautas. Um pouco abruptamente surge a curtíssima “Grief”, seguida pela explosão da “The Brink of Death”. A rendição dessa música, devo confessar, ficou bem aquém do esperado pela lerdeza do andamento (basta lembrar a versão da suíte de Chrono no Symphonic Fantasies, com o andamento condizente com a composição). A emocionante “Prisoners of Fate” ganha uma nova dimensão de dramaticidade com o coral, que não existia na original.

O operador de câmera inclusive já sabia: a “Beginning of a Dream” é tocada em um solo de guitarra (sim, tem guitarra ainda por cima), mesmo que, na original, o timbre lembrasse mais uma flauta. A participação do instrumento é até mais justificada com a “Magical Dreamers ~The Wind, the Stars, and the Sea~”, que tinha guitarra mesmo, estabelecendo um diálogo com a orquestra. Daí depois entra, imitando a original, a bateria e o baixo elétrico… estupendo!

Com a percussão a mil, a “The Dream that Time Dreams” é tocada, inclusive com a enfartante alusão ao tema “Chrono Trigger” do predecessor já existente na original e com coral, além de breves ressonâncias da melodia da “Radical Dreamers”. Para fechar, a “Scars of Time” ganha uma rendição completamente diferente, com maior uso do coral.

Evidentemente, não é uma performance perfeita, mas mostra o abismo de qualidade do que temos de mais badalado por aí. Não ouço nenhum playback, não vejo nenhum telão, ninguém chutando cadeira ou tentando agitar a galera. Apenas uma apresentação de fãs que se sustenta pela música e nada mais do que a música.

 “Chrono Cross Medley”
“Garden of God” ~ “Scars of Time” ~ “Arni Village ~ Home” ~ “Grief” ~ “The Brink of Death” ~ “Prisoners of Fate” ~ “Beginning of a Dream” ~ “Magical Dreamers ~The Wind, the Stars, and the Sea~” ~ “The Dream that Time Dreams” ~ “Radical Dreamers” ~ “Scars of Time”

Soundtrack Cologne – East meets West: a vez de Star Fox e The Legend of Zelda: Twilight Princess


Por Alexei Barros

Mesmo que sem o mesmo impacto dos concertos alemães de Colônia como o Symphonic Fantasies ou o Symphonic Odysseys, o Soundtrack Cologne – East meets West, apresentação marcada para o dia 16 de novembro na mesma cidade, está ficando, a cada par de atualizações, mais interessante e fora do lugar-comum. Primeiro foi Journey e Turrican II, depois Xenogears e Unlimited: SaGa. Agora é a vez das confirmações nintendistas de Star Fox e The Legend of Zelda: Twilight Princess.

Quando disse “Star Fox”, entenda Star Fox, de SNES, e o Star Fox 64: o arranjo preparado por Jonne Valtonen, de nome “Toward the Celestial Sphere”, abriu o LEGENDS, versão revisada do Symphonic Legends mostrada na Suécia. Nenhuma objeção pela repetição. O único registro, e amador ainda por cima, está no YouTube e nem cobre toda a música. Já que o Soundtrack Cologne vai ser transmitido ao vivo via rádio, poderemos escutar, com qualidade infinitamente superior, esse segmento à moda de John Williams. Aliás, pela primeira vez na história, músicas da Nintendo serão veiculadas ao vivo em um espetáculo que não tem só músicas dela no programa.

A outra adição, do The Legend of Zelda: Twilight Princess, é a “Light Spirit”, que creio ser baseada no excerto do solo soprano do extenso “The Legend of Zelda (Symphonic Poem)”, também do Symphonic Legends e LEGENDS. Embora já a conheçamos, não deixa de dar variedade ao set list e, verdade seja dita, é um dos grandes momentos do segmento.

Com essa mistura de Square Enix e Nintendo no programa, fica no ar um gostinho de Orchestral Game Concert dos tempos atuais, já que a série japonesa de concertos era focada especialmente nessas duas empresas.

[via Facebook]

Ace Attorney 5 no ocidente: será que chega em português?

Por Claudio Prandoni

Advogados virtuais de todos os recantos da interwebz, protestem comemorem: Ace Attorney 5 será lançado por aqui, em nosso cantinho ocidental do planeta.

Recentemente confirmado para 3DS – como a gente já especulava tempos atrás -, o cartuchito terá Phoenix de volta no comando (onde foi parar Apollo?), gráficos bonitões em 3D e até uma nova colega ruivinha para Feenie (onde foi parar Maya??).

Ainda sem data para sair no oriente, é bacana e quase surpreendente a confirmação ocidental tão de bate pronto. O segundo Ace Attorney Investigations não apareceu por estas bandas. O elogiado filme live action só saiu em território nipônico e, no máximo, teve algumas exibições fora do arquipélago e há planos de lançar direto em DVD e Blu-ray na Alemanha.

De qualquer maneira, é animador e para nós brasileiros ganha um brilho especial de esperança: a partir de Resident Evil 6 a Capcom parece disposta a investir mais em localizações para o Brasil. RE6 chega com legendas em português e DmC Devil May Cry também terá o mesmo tratamento. Nenhum outro iminente título da empresa – como Lost Planet 3 e Remember Me – contam com esses planos no momento, mas ainda há muita água para passar debaixo dessa ponte e tudo pode acontecer.

Vamos colocar na conta também o fato de que a série Ace Attorney depende MUITO dos textos. A compreensão dos diálogos é fundamental para aproveitar a série o que poderia validar ao menos um experimento com AA5.

A quantidade excessiva de textos para tradução e a baixa projeção de vendas e lucro em comparação a títulos para consoles caseiros podem pesar para tornar o teste meio proibitivo, mas não custa sonhar.

Será que um dia veremos Phoenix gritando “Objeção!”? Seria um apoio e tanto para vermos aumentarem os fãs das desventuras jurídicas da Capcom!

“Silent Hill” – Silent Hill (PlayFest 2012)

Por Alexei Barros

O compositor Akira Yamaoka saiu da Konami em 2009, mas não conseguiu abandonar totalmente a série Silent Hill: junto com Jeff Danna, ele é o autor da trilha do vindouro filme Silent Hill: Revelation 3D, a chegar às telonas em outubro de 2012. Além disso, ele sai por aí tocando músicas da série em todos os cantos do mundo.

Eu disse “músicas da série”? Na verdade, só Silent Hill 2. É sempre “Theme of Laura”, “Theme of Laura”, “Theme of Laura”, “Theme of Laura”… a composição é contagiante, mas podiam trocar o disco de vez em quando. E trocaram mesmo no PlayFest 2012, um evento de música, animação e games realizado em Úbeda, na Espanha.

A faixa escolhida: simplesmente a “Silent Hill”, tema do primeiro jogo para PlayStation, aquela coisa sufocante e perturbadora da época em que existiam puzzles quase insolúveis (o do piano sujo com manchas de sangue, claro). A música original é tocada por bandolim, guitarra, bateria e teclado (como não há instrumentistas creditados, creio que todos são sintetizados), com mais uns efeitos aqui e ali. Na versão ao vivo, o mais incrível é que há de fato um cara (de nome David Martínez) tocando bandolim. Não feliz em ter todos esses instrumentos sendo reproduzidos na hora, a performance apresentou um arranjo para cordas e coral, elementos que não constavam na versão do jogo. Coisa caprichada e profissional mesmo. Quem sabe faz ao vivo, como diria o outro.

Se você foi atento, há de perceber que o local da apresentação é o mesmo daquele Festival Cine Ubeda 2011, o qual mostrei vídeos do Castlevania: Lords of Shadow ano passado. O coral, Ziryab Choir, é o mesmo, embora numa formação um pouco menor, mas muito respeitável. Só a orquestra é diferente: a Master Symphony Orchestra em vez da Orquestra Filarmônica de Málaga.

“Heavens Divide” – Metal Gear Solid: Peace Walker (Press Start 2010 ~Symphony of Games~)

Por Alexei Barros

E não é que depois de tantos anos de secretismo e reclusão, o Press Start abriu os cofres e está liberando mais gravações em vídeo? Tudo isso poderia acontecer em DVD que já seria excelente e requisitado há muito tempo. Agora… de graça e no YouTube?

O melhor é que desta vez trata-se de uma performance que não havia sido liberada antes: a canção “Heavens Divide” do Metal Gear Solid: Peace Walker tocada no Press Start 2010 – o jogo tinha sido lançado em abril daquele ano. Mesmo que a execução da música seja basicamente a mesma da versão da trilha sonora original, é outra coisa ver e ouvir não só a voz potente da Donna Burke, como as cordas majestosas da Kanagawa Philharmonic Orchestra e o pungente violão de Haruo Kubota. O acompanhamento da bateria, que vai crescendo de potência, ficou ótimo e, ainda bem, não atropelou a solista e o restante da orquestra como é muito comum de acontecer nesse tipo de apresentação. Isso é que é concerto!

“Battle #1” – SaGa Frontier (String Quartet)

Por Alexei Barros

Mais um daqueles vídeos que jogam na cara a minha negligência com a série SaGa. Nem que eu tenha que jogar só pelas músicas…

Entre tantas performances da série já publicados, a preferência maior dos japoneses sempre foi pela trilogia do Super Famicom. Como os dois primeiros do Game Boy, Makai Toushi SaGa e SaGa 2: Hihou Densetsu, têm a participação do Nobuo Uematsu, também apareceram alguns arranjos desses; o SaGa Frontier II e o Unlimited SaGa têm as faixas assinadas pelo Masashi Hamauzu e por isso igualmente estão entre os preferidos. Com isso, há duas lacunas: Jikuu no Hasha: SaGa 3, ainda inédito por aqui, e finalmente o primeiro SaGa Frontier, cuja trilha é de autoria do principal compositor da série, Kenji Ito.

Enquanto a transição do Final Fantasy VI  para o VII é perceptível na mudança de estilo das músicas do Uematsu, no Kenji Ito a passagem do Romancing SaGa 3 (Super Famicom) para o SaGa Frontier (PlayStation) seu deu sem grandes mudanças. A “Battle #1” poderia se passar por qualquer outro tema de combate do SNES por conta do sintetizador como instrumento-líder e do baixo slap.

Dito isso, nessa interpretação do String Quartet, quarteto de cordas que não consegui descobrir mais informações (vale frisar que não é o Ensemble Game Classica), a música ficou uma maravilha totalmente sinfônica. O primeiro violino faz a parte do sintetizador, e, mesmo sem algo que faça a vez do baixo (como um contrabaixo acústico), os outros instrumentos dão textura à peça. Uma beleza!

 


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