Arquivo para setembro \23\-03:00 2007

Video Games Live 2007: pior ou melhor que 2006?

Por Alexei Barros

Tommy Tallarico prometeu e o VGL voltou para o Brasil. Em São Paulo, o show aconteceu no dia 16 de setembro; no 23 vai ao Rio de Janeiro e no dia 30 para Brasília, cidade que não havia recebido a apresentação em 2006. Desta vez, a Petrobras Sinfônica, que só tocara no Rio no ano passado, também foi a SP. Em Brasília será a Orquestra Villa Lobos.

Antes de começar o concerto, um vídeo live action pitoresco do Pac-Man, seguido da mensagem do telão do mais clássico dos engrishs: “All your base are belong to us”. Contudo, a maior surpresa foi ter ouvido depois da primeira música o ruído do codec e a voz de David Hayter, dublador de Solid Snake, anunciado Tommy Tallarico. Fora isso, os mesmos segmentos interativos do Space Invaders e Frogger, além de um novo desafio em um carro de Fórmula 1. Sem mais delongas, ao que realmente interessa, as músicas:

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Artwork do dia: Phoenix Mega Wright Man

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Por Claudio Prandoni

Queria ter feito este post há muito tempo, mas brinquei demais com as Areias do Tempo e o tinha esquecido em algum minuto passado.

Um das minhas séries preferidas de todos os tempos é Mega Man e atualmente tenho jogado muito Phoenix Wright no DS – simplesmente um dos melhores adventures do pequetito, experimente!

Essa simples, porém sensacional, artwork utiliza o Mega Man pixeladão dos 8-bits como base para um modelo também quadradão do Phoenix Wright.

Durante certo tempo foi avatar de MSN do Fernando Mucioli, redator do GameTV, e amigão do PH, que além de ser meu amigo me passou este sensacional desenho. Se não me falha a memória, o autor da obra é um rapaz chamado Takeshi, que trabalha na DiverBras e manja muito de design gráfico.

Músicas que não podem faltar no VGL – Parte 10

Por Alexei Barros

Considero a música da abertura do VGL, “Classic Arcade Medley” uma das melhores do show. É perfeita. Ou quase. Ainda faltam melodias de alguns jogos decisivos do fliperama, sem contar, claro, títulos recentes ou que mereceriam uma peça orquestrada exclusiva, como Gradius ou Street Fighter II.

Pac-Man

Onde está o símbolo mais clássico dos videogames? Soube que o Tommy Tallarico sempre quis ter a nostálgica melodia do come-come no medley, mas um aparente imbróglio com a Namco impediu que Pac-Man e outros jogos da produtora, como Soulcalibur, tivessem suas músicas interpretadas no concerto. Agora que Martin Leung adicionou um medley no piano de títulos da Namco, é provável que o entrave tenha se findado. Tomara que um dia a miscelânea seja atualizada com Pac-Man: é totalmente obrigatório incluí-lo.

Rally-X

E se a Namco liberar mesmo, também tem que ter Rally-X, o antológico jogo de corrida / labirinto de 1980. A música é realmente grudenta, pegajosa. Não estranhe se você passar a assobiá-la. No concerto Press Start ~ Symphony of Games~ 2006, chegou a ser tocado o “Namco Arcade Medley”, mas inexplicavelmente este não inclui músicas de Pac-Man e Rally-X.

“Jungle” (Contra)

Enxertar alguma música da série Contra também é uma imposição. Principalmente a clássica faixa da primeira fase do jogo inicial da franquia, que foi apresentada apenas na guitarra pelo instrumentista vertexguy em uma apresentação do VGL em São Francisco. Bem que podia ter uma versão orquestrada também.

“Maximum Power” (After Burner)

Se uma parte do medley já tem OutRun, por que não adicionar também alguma do After Burner, que é de autoria do mesmo compositor, Hiroshi Yamauchi? Escolho a citada acima, mas qualquer uma do jogo de nave ficaria bem orquestrada.

“Burning Building”~“Freeway” (Teenage Mutant Ninja Turtles)

tmntjpg.jpgSe há um título que deveria constar no “Classic Arcade Medley”, mesmo sendo baseado em um desenho animado, é o saudoso Teenage Mutant Ninja Turtles, que tantas fichas (e depois créditos dos cartões) nos fez gastar. Existe um bom motivo para não ter nenhuma música desse beat’ em up da Konami: caso ela fosse tocada, a maioria do público passaria mal com tamanha overdose de nostalgia. Trilha sonora poucas vezes lembrada, infelizmente, mas é inspiradíssima. Se só pudesse escolher uma, ficaria com duas: a da primeira fase, a do prédio incendiado, e a quinta, na autoestrada. Se bem que a música do estágio do esgoto, “Sewers”, também é memorável…

Artworks do dia: Mario + Hollywood

Por Claudio Prandoni

Isso é legal…

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… mas este é sensacional!

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I Don’t Get The Fight

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Por Claudio Prandoni

Confesso que não entendo o frenesi em torno do lançamento de Halo 3. De fato, nunca vi o menor objetivo do hype acerca de qualquer coisa relacionada à série. Desde a loucura que antecedeu a saída do segundo episódio que às vezes me pego parado, pensando, tentando juntar as peças deste quebra-cabeça que é Halo.

Claro. É um jogo muito bem feito com um universo consistente e intrigante. E só. Nada mais. Ao menos ao meu ver e de outros membros aqui do Hadouken, tenho certeza.

Joguei bastante do primeiro game, na versão PC, e achei isso. Apenas bom. Nada da revolução capaz de causar histeria como muitos sites e revistas gringos alardeiam.

Por exemplo, Goldeneye 007 e Perfect Dark são muito mais revolucionários, na minha opinião. Counter-Strike é outro exemplo. Mas Halo, definitivamente, não.

Hoje vi a capa da edição mais recente da Wired. A princípio já fiquei meio cabreiro, como diria o sábio Boça. Dentro, folheando a reportagem de capa, me deparei com uma legenda simplesmente ultrajante.

“Halo became a cultural touchstone, a Star Wars for the thumbstick generation.”

Halo se tornou um marco cultural, um Guerra nas Estrelas da geração joystick, em tradução livre. Pessoal um tanto quanto pretensioso, eu diria.

Felizmente, tal fenômeno parece se restringir apenas aos EUA e, mesmo lá, há aqueles que pensam como eu. Alguns ilustres, como é o caso David Jaffe, criador de God of War. Apesar de achá-lo extremamente arrogante por vezes, ele recuperou parte do meu respeito perdido com a seguinte declaração sobre as aventuras de Master Chief quando questionado a respeito da uma recente propaganda do jogo.

“I just don’t get HALO. I don’t think the story is all that special, don’t think the world or characters matter much. I don’t know if I am simply not ‘getting it’ and it really is all that…or Microsoft has simply purchased rabid fan reactions for what is a great game but nothing more.”

Eu não entendo Halo. Eu não acho que a história seja lá tão especial, não acho que o mundo ou os personagens importem muito. Eu não sei se eu simplemesmente ‘não entendo’ e ele é realmente é tudo isso… ou a Microsoft simplesmente comprou reações insanas de fãs pelo que é apenas um grande jogo e nada mais.

Acredite, Jaffe. Você não está sozinho.

Halo 3 vem aí em poucas semanas. Será que eu vou entender?

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Futurologia

por André Sirangelo 

Ok, o post de ontem na verdade foi só porque eu vi aquela ilustração e tinha que fazer alguma coisa com ela para matar trabalho… Mas eu gostei da brincadeira e queria propor um exercício de futurologia para passar o tempo. Quais serão as chamadas de uma revista de games daqui a 5 anos? Qual vai ser a capa da Continue de dezembro de 2012 – que, além de tudo, é a data do fim dos tempos segundo as profecias dos maias? As melhores podem virar uma capa como a de ontem, então joguem idéias de chamadas aí nos comentários. Ou não, sei lá.

Músicas que não podem faltar no VGL – Parte 9

martinleung.jpgPor Alexei Barros

Realmente não espero grandes novidades para o VGL 2007. De inédito no Brasil soube que vai ter Medal of Honor e Tron, duas faixas que faziam parte do set list do show, mas que foram excluídas da versão nacional do ano passado. Fora isso, o extraterrestre do Martin Leung tocará Chrono Cross (alguém duvida que não haverá o tema de abertura, “Scars of Time”?). Promissor. Bastante promissor.

Porém, além disso, das músicas do ano passado (Mario, Tetris, Final Fantasy etc) e das peças no repertório mostradas em outras apresentações pelo mundo afora, como um medley de jogos clássicos da Namco e outro da série Castlevania em um órgão de tubo, há uma infinidade de canções perfeitas para serem interpretadas pelo virtuose. Como na teoria qualquer uma combina com piano, escolhi algumas que são menos comentadas:

“Castle” (Super Mario World)

smw.jpgMartin Leung toca o tema do Super Mario Bros.1. Depois “Athletic” de Super Mario World. E inexplicavelmente passa despercebido pela sombria e maravilhosa faixa dos castelos de SMW, uma das melhores do Koji Kondo. O motivo pela minha revolta é que no próprio site do pianista há um arranjo dessa música! Vá até a página, ouça a faixa dois e compartilhe a minha indignação.

“Ethude for a Ghost (Mother 3)

mother3.jpgEssa eu sei que NUNCA vai ser tocada, já que é de um jogo lançado apenas para o Game Boy Advance, que saiu apenas no Japão e não dá a menor pinta que chegará ao ocidente. É o vigésimo segundo tema de combate (!) do RPG Mother 3. Aparentemente ela já havia sido composta por Shogo Sakai para a versão do 64 que foi cancelada, mas voltou na versão GBA. Melodia fascinante, música sublime e totalmente rápida: perfeita para Leung e sua habilidade descomunal. “Ethude for a Ghost” também aparece no CD arranjado Mother 3i na faixa “The Castle of OSOHE”.

“Reset” (Okami)

okamipianoarrange.jpgO tema J-Pop assinado por JUN da comercialmente injustiçada obra de arte do extinto Clover Studio ficou soberbo no álbum lançado abril desse ano com dez faixas, Okami Piano Arrange. Em vez da voz da jovem cantora Ayaka Hirahara há apenas o singelo solo no piano de Mika Matsuura. Qualquer lembrança sonora do jogo do PlayStation 2 no concerto seria salutar. E caso existisse uma versão orquestrada dessa então…

“Start of Stage” (Gradius)

gradius.jpgO soberbo arranjo no piano “Hope & Joy Peace & Love” do começo da fase do primeiro jogo da série da Konami aparece perdido no meio do álbum Gradius Arcade Soundtrack. A adaptação perfeita se explica pelo fato de ela ser feita pela compositora original, Miki Higashino (por vezes alcunhada de MIKI-CHANG). É apenas uma música, mas poderia virar um medley com melodias de Gradius II, Gradius III, Salamander, Xexex, Twinbee, Axelay e outros clássicos da produtora.

Continue 2010

Continue 2010 small

Foram quase 4 anos de altos e baixos, suor e lágrimas, erros e acertos. Ninguém achou que nós fôssemos aguentar até aqui – muita gente achou que nenhuma revista de papel fosse aguentar até aqui. Mas nós chegamos inteiros. Para comemorar o quase final da década e o quase aniversário, a edição de setembro da Continue já está nas bancas com uma capa em holopaper 3D, uma ilustra espetacular do ShinyBinary e um precinho camarada. Clique aqui para a versão ampliada.

Um abraço e vidas infinitas,

Equipe Continue
setembro/2010

Sony manda guia de review para jornalistas

lairreviewersguide.jpg

Por Claudio Prandoni

Há poucos dias o Lucas Patrício, do blog GoLuck, publicou uma bela reportagem sobre a importância do hype na hora de analisar um game.

Em minha opinião, a expectativa deve ser levada em conta, já que ela pode tornar causar certas surpresas ou decepções. Por exemplo, quando anunciaram Metal Gear Solid 2 criou-se a expectativa de que seria uma aventura tal qual o primeiro MGS, no qual se controlava Solid Snake do início ao fim.

Jogo no mercado, gamers detonando. Decepção total após as primeiríssimas horas de partida, quando Snake sai de cena e o palco é tomado pelo controverso Raiden. Opiniões se dividem sobre o tema, mas fato é que o hype criado causou um impacto negativo, como geralmente costuma acontecer, pelo fato não atender expectativas.

Eis aqui mais um exemplo recente de conseqüência triste do hype. Mais do que triste até – eu diria ridícula.

Após duas E3 e alguns anos de desenvolvimento, Lair chegou ao mercado. Título exclusivo para PS3 e produzido pela Factor-5, ex-second party exclusiva da Nintendo e responsável pela série Rogue Squadron, o título tinha tudo para se firmar como um clássico do paralelepípedo preto da Sony e ainda de quebra provar que o sensor de movimentos do Sixaxis funciona bem.

Tiro pela culatra.

Lair angariou avaliações pífias, muito por conta exatamente dos controles, que respondem de maneira lenta e imprecisa – nem menciono a inexistência de uma opção para se controlar com os direcionais analógicos…

Enfim, dias depois chega à caixa de e-mail de alguns grandes jornalistas gringos o simpático Lair Reviewer’s Guide. Um folhetim de 21 páginas com artworks e informações sobre Lair, sem contar seis páginas dedicadas unicamente aos controles. Ah! Claro! E um belo convite a “abrir mente e mãos para algo muito diferente”.

Ok, há muito a se comentar aqui. Por exemplo, não é só por ser diferente que seja legal. O Wii, por exemplo. O controle é uma idéia inteligente, mas não significa que todo jogo do videogame seja inovador e divertido ao mesmo tempo. Ou você vai me dizer que Red Steel e Metroid Prime 3: Corruption são dois FPS de qualidade equivalente?

Da mesma forma, não interessa se a Factor-5 passou anos produzindo o jogo e agora quer méritos apenas pela transpiração. Se, infelizmente, eles se esforçaram imensamente por algo que é ruim e chato não há muito que fazer a não ser aceitar a situação, aprender com os erros e fazer melhor na próxima.

Pior ainda a Sony de mandar esse guia. Seria muito menos ridículo se eles simplesmente declarassem que não concordam com as críticas. Raios, até o Peter Moore me parece menos boboca agora no episódio em que exigiu da EGM que reavaliassem o Kameo: Elements of Power por não concordar com as notas dadas.

Enfim, talvez ainda precise refletir melhor sobre o assunto, mas não podia deixar passar em branco. Não me parece muito simpático a Sony querer dizer aos jornalistas como fazer o trabalho deles – ainda mais quando se trata de um produto dela mesma.

Parece-me que desde o anúncio do PLAYSTATION 3 a Sony tem se tornado cada vez mais arrogante em relação ao mercado de videogames.

Essa história eu já vi com o Nintendo 64 e a insistência da Big N em utilizar cartuchos, que lhe custou muito, muito caro. Não gostaria de ver uma reprise com a Sony no papel principal.

A galera do Destructoid escaneou o guia inteiro para nosso deleite.

Lair Reviewer`s Guide

Lista de presença para o Video Games Live

Por Gustavo Hitzschky

Mais uma vez, o circo do Video Games Live traz lona e orquestra debaixo dos braços para o Brasil, com apresentações em São Paulo, Rio e Brasília.

Domingo próximo, dia 16 de setembro, acontece o show no Via Funchal. E nós do Hadouken já temos presença garantida no espetáculo – maestro Barros e eu estamos confirmados, ainda há de verificar se Prandoni também irá, além de Sira, cujo paradeiro e sinais vitais há muito desapareceram dos nossos radares.

Acredito que esta pode ser uma boa oportunidade para encontrar algumas pessoas que possuem blogs gamísticos e a galera que trabalha diretamente na área, como os manos de revistas. Por isso, posto isso para (tentar) fazer uma singela lista de presença. E aí, quem vai?


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