Arquivo para outubro \27\-03:00 2007

Orquestra galáctica

Por Alexei Barros

Numa boa, que jogaço será Super Mario Galaxy? Minha expectativa só aumentou quando Mario Prandoni me passou esse vídeo, que mostra a gravação de uma faixa orquestrada para o jogo – fato totalmente inédito nos games do bigode. E, por favor, parem de tocar músicas do Super Mario Bros. 3 nos trailers senão vou acabar tendo um ataque cardíaco.

Além de ela ser espetacular, ainda conta com a aparição dos mestres Koji Kondo e Shigeru Miyamoto. Se um dia vão apresentá-la em algum concerto? No VGL eu duvido, mas no Press Start é muito provável.

Renovação (quase) fraudulenta

Por Alexei Barros

Não demorou para surgirem os vídeos do YouTube das apresentações mais recentes do Video Games Live em Los Angeles e em Londres. Logo procurei pelos segmentos de Metal Gear, Sonic, Mario, Zelda, Kingdom Hearts e Final Fantasy que supostamente seriam atualizados. Tudo igual. Nada de novo nas músicas. Será que esse revigoramento que o site se referia era em relação aos vídeos?

Pelo menos as prometidas inéditas apareceram mesmo: BioShock, Halo 3 e Harry Potter and the Order of the Phoenix. Só do Conan não achei. Que pena.

BioShock

Tocaram na seqüência as duas primeiras faixas da trilha do jogo de tiro da 2K Games, “BioShock Main Theme (The Ocean on His Shoulders)” e “Welcome to Rapture”. A suíte é bem sombria, ainda mais com essa narração perturbadora que aparece no meio e no final. Mas fiquei com a impressão que esqueceram de algumas importantes, como “Dr. Steinman”.

Halo 3

Você acha que o Video Games Live tem muito Halo? Eu acho! Note que, com exceção da série da Bungie, todas as franquias representadas no VGL tem apenas uma música orquestrada no repertório. Além de tocarem o tema e “Finish the Fight” de Halo 3, acrescentaram outra faixa do capítulo final da trilogia, que é mais uma variante da canção principal. Uma bela adição, porém confesso que é muito Master Chief para um concerto só.

Harry Potter and the Order of the Phoenix

Vou bater na mesma tecla: tocam Harry Potter porque é uma franquia afamada, não por causa da música. No fim das contas, até que a faixa é interessante, mas há umas 300 melhores que essa.

Out Run

O “quase” do título desse post é por causa desse segmento. Para a apresentação em Londres, o compositor britânico Richard Jacques, que é o arranjador do “Classic Arcade Medley” e do “Sonic Symphonic Suite” do VGL, foi convidado para tocar ao vivo as músicas do Out Run, “Magical Sound Shower” e “Passing Breeze”. Essas duas com o Euro Remix feito por ele em Out Run 2 – não tocaram “Splash Wave” provavelmente pelo fato de a sua releitura pender para o eletrônico. Exímio no piano, Jacques recebeu o amparo de percussão e um naipe de metais para mostrar ao público as suas versões jazzísticas. Só é chato que essa é mais uma das performances exclusivas de determinadas localidades do VGL – como foi com o violonista Lucas Vandanezi no Brasil –, então mal dá para contar como uma novidade.

Mario Galaxy e a arrogância?

Por Claudio Prandoni

Em entrevista ao site gringo Kikizo, o diretor de marketing da Insomniac Games diz que o estúdio se sente orgulhoso de que Shigeru Miyamoto tenha copiado da série Ratchet & Clank a idéia de fazer mundos esféricos.

Sim, obviamente. Um dos maiores criadores de jogos de todos os tempos não poderia tirar a idéia de absolutamente nenhum outro lugar…

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A fraude dos tênis gamísticos – Parte 2

Por Claudio Prandoni

Lembra desta aberração abaixo?

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Então chore (de desgosto) com essa outra atrocidade: o tênis do Xbox 360.

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Kairi é uma cheerleader heroína

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Por Claudio Prandoni

Descoberta totalmente sem querer: conversava eu com um amigo pela Internet sobre Heroes quando ele começou a falar da Claire Bennet, a cheerleader invencível, interpretada pela atriz Hayden Panettiere.

Ele me mandou o link do perfil da loirinha no IMDB e eis que vendo a carreira dela constatei que ela dublou a Kairi nos dois jogos da série Kingdom Hearts para PlayStation 2.

Não muda a vida de ninguém, mas achei bem curioso.

Artwork do dia: de ChirICO

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Por Claudio Prandoni

Há poucos dias estava pesquisando sobre o fabuloso ICO, de PlayStation 2, e me deparei com este fato inusitado. A capa das versões européia e japonesa do game foi desenhada por Fumito Ueda, o próprio criador do jogo.

Declaradamente, ele se inspirou nas obras do pintor europeu surrealista Giorgio de Chirico.

Apesar de ainda não ter terminado ICO nem ter jogado Shadow of Colossus (fraude!), admiro imensamente ambos os títulos, principalmente pelos conceitos minimalistas e afetivos que abordam. O fato de Fumito Ueda ter utilizado obras de outras mídias de relevância cultural reconhecida – e pouco difundidas no grande público – só faz aumentar meu respeito.

Porém, será que Ueda não plagiou demais o trabalho do pintor?

Apocalipse iminente

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Por Claudio Prandoni

Primeiro Sonic no Smash Bros. Brawl, depois Alexei se rendendo aos encantos do Chefinho Mestre – o rapaz até surrupiou a Caixa X do trabalho para poder jogar Halo 3 no feriado – e agora isso.

Só pode ser a Divina Providência nos avisando de que o fim do mundo está o próximo. Parece uma espécie de metaforização gamística dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse. Temos três já. Teremos um quarto?

quatrocavaleirosdoapocalipsegamer.jpg

Ok, baboseiras à parte, fato é que após dez anos desde o último episódio numerado da série principal (Street Fighter III: New Generation de 1997, lembra?), a Capcom anunciou Street Fighter IV e colocou ponto final a rumores que circulavam há dois anos dando como certa a produção do game.

Confesso que pra mim só a confirmação oficial já era mais do que suficiente. Ter um trailer bonitão ainda com Ryu e Ken lutando – e fazendo uma propaganda esperta para o nosso blog no final – é mais do que eu poderia esperar. De verdade.

Se divulgassem vídeos de gameplay e confirmassem lançamento exclusivo para Wii eu enfartaria de prazer.

Contudo, creio que só veremos essa belezinha lá pelo final do ano que vem, provavelmente no Xbox 360, PS3 e, por que não, nos fliperamas da vida.

A responsabilidade é grande: Street Fighter II é um dos jogos mais populares e carismáticos da História da Humanidade e SF III, por mais obscuro que seja, traz um dos melhores sistemas de luta 2D de todos os tempos – na minha humilde opinião como praticante constante de Tatsuragas e Shoryugas com o glorioso Ken Masters. Em relação à jogabilidade prefiro não especular, visto que se a Capcom sentou em cima do projeto por 8 anos – a última versão de episódio numero é o excelente SF III: Third Strike – é por que eles devem ter muitos truques novos para mostrar. Porém, espero que mais veteranos dêem as caras novamente (General Uile, alguém?) e que os novatos sejam mais simpáticos.

Detalhe curioso: o trailer é 3D e usa efeitos visuais estupidamente similares aos vistos em Okami (aliás, finalmente anunciado para Wii! Uhuu!). Será que veremos algo assim em Street Fighter IV?

Músicas que não podem faltar no VGL – Parte 11

Por Alexei Barros

Nesta rodada, músicas de RPGs diversos:

“Sanctuary” (Kingdom Hearts II)

Fico na dúvida se acho “Simple and Clean” melhor do que o tema da continuação, “Sanctuary” – as duas de Hikaru Utada. Ambas são belas ao seu modo: a primeira tem uma melodia mais alegre e a segunda, sombria. Uma é sempre lembrada e a outra, esquecida.

É muito provável que a tal atualização do segmento de Kingdom Hearts que mencionei no post “Renovação Tardia” seja referente à “Sanctuary” (“Passion” na versão japonesa). Só resta saber se vai substituir totalmente a “Simple and Clean” ou virá em um medley.

Por enquanto, boa mesmo é a suíte do KH no PLAY! A Video Game Symphony. Enceta com “Simple and Clean”, passeia pelo tema final do KH II de Yoko Shimomura, “Fantasia alla marcia for piano, chorus and orchestra” e emenda no “Sanctuary”.

Scrap and build ourselves ~from Revolution~” (Eternal Sonata)

eternalsonata.jpgEssa, veja só, é inspirada em uma composição de Frédérik Chopin. No recém-lançado do X360 ela aparece em um solo de piano e em uma versão com orquestra e coral, arranjada por Motoi Sakuraba (Star Ocean, Tales, Valkyrie Profile etc). Faustosa, por sinal.

Durante esses anos, Sakuraba engajou uma legião de fãs, o que não motivou, infelizmente, a inclusão de suas obras em concertos de game music – no máximo, há os shows em que ele toca teclado ladeado por um baixista e um baterista músicas em estilo rock progressivo.

“Warrior of the Reviving Light (Shining Force II Main Theme)”~ “Welcome to Our Town” (Shining Force II)

sf2.jpgEssa é uma jóia perdida – e reluzente – que teve a força de seu brilho eclipsada por trilhas de games mais populares (a.k.a. Final Fantasy). Se você, diferentemente de mim, jogou esse clássico dos RPGs estratégicos no Mega Drive (se um dia sair para DS prometo que vou jogá-lo na íntegra) e ainda não ouviu Symphonic Suite Shining Force II ~ The Ancient Sealing, não fez valer os meses (anos?) que levou para terminá-lo. Arranjadas pelo próprio compositor, Motoaki Takenouchi, as músicas receberam uma roupagem orquestrada primorosa. O tema principal, que contém os sons sintetizados atualizados por flautas, cordas e trompetes, ombreia com as algumas músicas de Zelda. Sem exagero. Igualmente memorável é “Welcome to Our Town” – de novo, uma melodia que fica fresca na memória pela quantidade de vezes que você a ouviu jogando e não se cansou dela. Um medley com essas duas cairia bem. Tudo bem que hoje em dia a série Shining Force virou uma várzea dos RPGs de ação, mas nostalgia e boas trilhas não fazem mal a ninguém.

Provocação RPGística

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Por Claudio Prandoni

Essa me pegou de surpresa.

A imagem acima eu capturei do trailer ocidental de Dragon Quest Monsters Joker, game da Square Enix exclusivo para DS. Uma provocação claríssima ao jogos da série Pokémon, cujo lema é exatamente “Gotta Catch’em All”, o famigerado “Temos que pegar todos”.

Em tradução livre para o português, a mensagem acima diz “Perdedores pegam todos – vencedores pegam os melhores!”.

O game é basicamente uma mistura de Dragon Quest – vulgo série de RPG mais popular no Japão – com Pokémon – game viciante por natureza – para o videogame de mão mais popular do momento (na verdade, há muitos momentos) lá na terra do sushi.

Lá já saiu. Ou seja, vendeu zilhões de milhões de cópias. Em breve sai por aqui no lado ocidental do mundo.

Confesso que há cerca de uns dois anos venho reparando mudanças radicais na filosofia da Squenix. Antes recatada, a empresa agora destila descaradamente o máximo que puder de suas marcas – que o digam o projeto de revival do Final Fantasy VII e o Fabula Nova Crystallis. Sem contar que Dragon Quest e Kingdom Hearts vão pela mesma senda, com diversos spin-offs anunciados.

Contudo, não esperava essa ousadia e provocação gratuita(?).

Abaixo o trailer.

Distante da perfeição

logo_right_011.gifPor Alexei Barros

Poucos dias depois do Orchestral Pieces from Lost Odyssey & Blue Dragon no Japão, haverá outro concerto com músicas do Nobuo Uematsu. Óbvio, de Final Fantasy. Distant Worlds: music from Final Fantasy será uma série de shows comemorativa dos 20 anos da saga que iniciará, curiosamente, na Suécia. Na regência da Royal Stockholm Philharmonic Orchestra, Arnie Roth, o mesmo maestro do PLAY! A Video Game Symphony e das apresentações pregressas Dear Friends, More Friends e Voices.

Ainda susceptível a alterações, o set list com os jogos e as respectivas músicas:

Final Fantasy series: “Main Theme”, “Swing de Chocobo”
Final Fantasy I-III: “Medley”
Final Fantasy III DS: “Opening”
Final Fantasy IV: “Theme of Love”
Final Fantasy V: “Dear Friends”
Final Fantasy VI: “Maria and Draco (Opera)”
Final Fantasy VII: “One-Winged Angel”, “Opening ~ Bombing Mission”, “Aerith’s Theme”
Final Fantasy VIII: “Liberi Fatali”, “Fisherman’s Horizon”, “Love Grows”, “Don’t be Afraid”
Final Fantasy IX: “Vamo’ Alla Flamenco”
Final Fantasy X: “To Zanarkand”
Final Fantasy XI: “Memoro de la Stono – Distant Worlds”

Mais manjado impossível. A maioria já foi tocada nos shows de FF. Talvez a única novidade em relação às récitas anteriores seja o tema de abertura do remake de Final Fantasy III para DS que suponho ser a “Memory of the Wind ~Legend of the Eternal Wind~”.

Convenhamos, uma série de concertos de aniversário tinha que ser mais surpreendente. De uma vez por todas, deveriam orquestrar faixas como “Clash on the Big Bridge” (FFV), “Ending Theme” (FFVI) etc. Por que não tem a versão sinfônica e com coral de “Dancing Mad” (FFVI) tocada no Fourth Symphonic Game Music Concert e no PLAY!? E onde estão as músicas do Final Fantasy XII? Symphonic Poem “Hope? “Loop Demo”? Tudo bem que ambas não são do Uematsu, mas qual o problema?

Fora isso, no dia da apresentação será lançado um CD com uma gravação em estúdio da mesma orquestra do concerto com um set list mais ou menos parecido.

01 – “Opening ~ Bombing Mission” (Final Fantasy VII)
02 – “Medley” (Final Fantasy I-III)
03 – “Theme of Love” (Final Fantasy IV)
04 – “Liberi Fatali” (Final Fantasy VIII)
05 – “Aerith’s Theme” (Final Fantasy VII)
06 – “Swing de Chocobo” (Final Fantasy series)
07 – “Memoro de la S^tono – Distant Worlds” (Final Fantasy XI)
08 – “Opera: Maria and Draco” (Final Fantasy VI)
09 – “Love Grows” (Final Fantasy VIII)
10 – “Don’t be Afraid” (Final Fantasy VIII)
11 – “Fisherman’s Horizon” (Final Fantasy VIII)
12 – “Vamo’ Alla Flamenco” (Final Fantasy IX)
13 – “One-Winged Angel” (Final Fantasy VII)

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