Arquivo para maio \31\-03:00 2009

Batpost #07: o que tem o Joker, o Coringa, o Palhaço

Por Claudio Prandoni

Você já deve ter visto aqui que tive a chance de jogar um bom bocado do novo jogo do Morcegão e que curti imensamente. E por acá e neste cantinho também você já sacou que estou em um bat-frenesi pelo Batman: Arkham Asylum.

Depois desse trailer bacanudo aí acima então as expectativas são das mais melhores de boas. Não basta o jogo ser ótimo: ainda vai dar para jogar com ele, o Joker, o Coringa, o Palhaço. Dublagem do eterno Jedi retornável, Mark Hamill, e armas exclusivas como aquelas dentaduras teco-teco (talvez até o “lico de cair o …”, ah, você sabe) .

E tudo isso só no PlayStation 3 – nessas horas faz valer o peso todo de ter carregado a hedionda lápide.

Ainda acho que no final vai ser um lance meio Darth Vader/Yoda em SoulCalibur IV e depois o Coringão sai como personagem extra para comprar para o Xbox 360 via Xbox Live.

“Metal Gear Solid 3” – Metal Gear Solid 3: Snake Eater (VGO @ Berklee Performance Center)

Por Alexei Barros

Havia postado antes a performance do mesmo medley do Metal Gear Solid 3 tocado pela Video Game Orchestra, mas o vídeo a seguir é melhor em todos os aspectos, principalmente pela gravação decente.

Continuo achando a segunda transição áspera demais, só que a performance da “Snake Eater” é o que mais sobressai. Aliás, melhor seria se tocassem apenas a canção à la James Bond em vez de enfiá-la no meio da “Metal Gear Solid” Main Theme (Metal Gear Solid 3 version).

Guitarra e bateria sensacionais. Conforme escutava, fiquei impressionado com a performance vocal, afinal estava muito boa para ser de uma amadora. Que amadora que nada. Quem interpreta a “Snake Eater” neste vídeo é a harario, cantora japonesa que tem acompanhado o compositor Norihiko Hibino em muitos dos trabalhos, como no álbum solo AKASHI.

– “Metal Gear Solid 3”
“Metal Gear Solid” Main Theme (Metal Gear Solid 3 version) ~ “Snake Eater” ~ “Metal Gear Solid” Main Theme (Metal Gear Solid 3 version)

“Theme of Laura” – Silent Hill 2 (VGO @ Berklee Performance Center)

Por Alexei Barros

Mais uma confissão: passei bem longe da série Silent Hill, lapso que não impediu de admirar a versatilidade de Akira Yamaoka, uma vez compositor, hoje compositor e produtor. Jamais lembrada nos concertos japoneses, a música “Theme of Laura” é constante no repertório da turnê do PLAY! A Video Game Symphony, e mais fantástico: em muitas das apresentações o próprio Akira Yamaoka tocou guitarra.

Sendo então bastante conhecida, ao menos para quem acompanha o PLAY!, não faria sentido colocar um vídeo da Video Game Orchestra pela redundância redundante. Mas não se engane. A performance da VGO se aproxima mais da original no momento em que a introdução é tocada no violão por Brian McCoy e não na guitarra como no PLAY!, e em certos momentos da música há duas guitarras, uma tocada pelo Shota Nakama e a outra pelo mencionado Brian McCoy. Para completar, no final é emendada a “Theme of Laura (Reprise)”, que é diferente da anterior, com piano e cordas (no original ouve-se somente um violoncelo) em andamento muito mais lento que na versão do jogo.

Se quiser comparar, veja a “Theme of Laura” tocada no PLAY! A Video Game Symphony em Estocolmo, na Suécia, em 2007, com a supracitada atuação do compositor da música, Akira Yamaoka.

[ATUALIZAÇÃO] Apenas um adendo. Como bem me lembrou o produtor Thomas Boecker, antes de fazer parte do set list do PLAY! A Video Game Symphony, a “Theme of Laura” estreou no concerto alemão Third Symphonic Game Music Concert (2005), com participação da banda de rock da República Tcheca, -123min.

“Theme of Laura” ~ “Theme of Laura (Reprise)”

“Haze” – Haze (Games in Concert 3)

Por Alexei Barros

Como admirador do estúdio Free Radical, eu lamentei bastante o fracasso do Haze, que praticamente selou a quase falência da desenvolvedora, caso não fosse a aquisição da Crytek, alterando o nome para Crytek UK. Mesmo o FPS sendo severamente criticado, ainda cogito raptá-lo do reduto claudicante porque confio no talento dos envolvidos.

A trilha musical de Haze é assinada pelo britânico Graeme Norgate, compositor de jogos da Rare como Killer Instinct, GoldenEye 007 e Perfect Dark, e depois na Free Radical cuidou da trilogia TimeSplitters. No Haze, as faixas seguem uma vertente mais pomposa, essência captada pela performance da Metropole Orchestra no Games in Concert 3, unindo a imponente “Main Theme” à “March of the Rebels”, que me lembra bastante a inesquecível “Returning to Paris” do Medal of Honor: Underground por conta dos violinos irrequietos.

Na versão ao vivo, na primeira, o trompete e todos os metais estão magníficos e o solo de violão é feito de maneira satisfatória na guitarra. Na outra, como sempre, baixo e bateria fantásticos, imitando a batida eletrônica. Cordas nervosas, passagem no piano, metais com pique militar e mais um solo de guitarra, este inexistente na original. Primeira e talvez a única vez em que Haze será tocado ao vivo.

– “Haze”
“Main Theme” ~ “March of the Rebels”

“Baba Yetu” – Sid Meier’s Civilization IV (Games in Concert 3)

Por Alexei Barros

Milagrosamente o site do concerto holandês Games in Concert 3 trouxe novos vídeos, e claro que os registros são em qualidade profissional. Ainda não foram publicadas as performances que mais estava maluco para ver (Super Mario Galaxy, Metal Gear Solid, Portal, Mafia, Hitman: Blood Money…), mas é alguma coisa.

A canção “Baba Yetu”, uma das mais atípicas peças de game music, é composição do norte-americano Christopher Tin para os menus do Sid Meier’s Civilization IV. A sonoridade africana se dá por conta da percussão e do dialeto suaíli cantado pelo grupo Stanford Talisman. Inegavelmente, a música ficou ainda mais popular graças ao Video Games Live com o “Civilization IV Medley”, que também inclui a “Opening Movie Music”.

A versão da Metropole Orchestra, em contrapartida, possui metais mais acentuados que a original e a implementação de baixo e bateria, dois instrumentos antes inexistentes na música do jogo. Essa interpretação, como não poderia deixar de ser por conta das minhas preferências, me agradou bem mais. Lembro que a música já havia sido tocada no Games in Concert (2006) e entrou de surpresa no ano passado, com o solo vocal de Daan Verlaan.

Novo trailer de No More Heroes 2. Ponto.

Por Claudio Prandoni

Provavelmente será exibido depois na E3, na conferência da Ubisoft e tal.

Eu tinha tanta coisa separada pra falar aqui, mas vou embora…

O nível de perplexidade – e fanboyzice – me impede de elaborar com consciência e sensatez.

Será que o “luchador” é o Goichi Suda?

LittleICOPlanet

littlebigteaser

Por Claudio Prandoni

Sackico e Sackyorda. Em imagem oficial da Media Molecule. E a E3 logo aí na esquina.

Pacote de fases baseadas no ICO? Tem que ser verdade!

Press Start 2009: Portal e Okami

Por Alexei Barros

Cada vez mais soberbo, cada vez mais estupendo, cada vez melhor está o set list do Press Start 2009 ~Symphony of Games~. Dois novos reforços: pela segunda vez uma faixa de título americano (a primeira foi The Elder Scrolls IV: Oblivion em 2007) e a encantadora adição de um jogo-arte que não vendeu bem no Japão. Ou seja, as escolhas não são feitas considerando a popularidade dos jogos, mas a qualidade das músicas.

– Portal: “Still Alive”

PortalNão, nunca fui grande do tema de encerramento do Portal, mas no momento em que um concerto japonês seleciona uma faixa de um jogo ocidental, devo dar o braço torcer e reconhecer o talento do compositor Jonathan Coulton e a genialidade da canção. Nunca é demais lembrar que a música foi tocada na fantástica apresentação holandesa Games in Concert 3 (veja um trecho da performance, o único que encontrei, a partir de 2:23 aqui) em 2008.

Pelo que dizem (lamentavelmente ainda não joguei Portal por falta de tempo, apesar de ser possuidor da caixa alaranjada), o que há de mais criativo na “Still Alive” é a letra criativa entoada pela Inteligência Artificial GLaDOS, interpretada pela voz de Ellen McLain. Sendo assim, cantá-la em inglês perderia grande parte da graça. Mas não é o que vai acontecer. Kazushige Nojima, letrista de “Liberi Fatali” (Final Fantasy VIII), entre outras, traduzirá a canção para japonês. Quando jogou Portal na versão para PC, Nojima não só gostou do jogo, como ficou encantado com o tema dos créditos, o que certamente motivou a inusitada seleção.

– Okami: “The Beginning” ~ “Ryoshima Plains II” ~ “Reset” ~”Thank You” Version~

OkamiA obra de arte da Clover Studio que estreou no PlayStation 2 em 2006 e foi adaptada pela Ready at Dawn para Wii dois anos depois possui uma trilha sonora gigantesca, com 218 faixas espalhadas em cinco CDs. A baixa vendagem no Japão não impediu a realização do álbum Okami Piano Arrange e da inserção do jogo em um concerto oriental.

Nobuo Uematsu, agora teclando de Taiwan, enalteceu o charme do mundo virtual Nippon, em contraste com o uso exaustivo da Europa medieval como ambiente. Também elogiou a originalidade de Okami e o trabalho da Capcom, e espera que façam mais jogos únicos assim no futuro. E disse que também comprou e apreciou a Okami Original Soundtrack. Com tantas músicas para escolher, fiquei satisfeito com a lembrança da “Reset” ~”Thank You” Version~, que é uma versão instrumental da “Reset” da Ayaka Hirahara. Não tem como errar com a orquestração de uma canção J-Pop. Aliás, já havia postado a performance ao vivo da “Reset” em um show da cantora.

[via PRESS START]

Set list até o momento:

01 – Super Mario Bros.
02 – Persona 4
03 – Tales of Legendia
04 – Rhythm Heaven
05 – Ore no Shikabane o Koete Yuke
06 – NES Medley
07 – Ace Combat Zero: The Belkan War
08 – Fantasy Zone
09 – Otogirisou e Kamaitachi no Yoru
10 – Suikoden

O Grammy da Game Music: seleções do Hadouken

Imagem aleatória
Por Alexei Barros

O Acid lançou a ideia há algumas semanas, e finalmente estou colocando em prática. A apropriação do nome do prêmio internacional da indústria fonográfica nada mais é do que a intitulação de um meme baseado na seleção pessoal das melhores músicas de jogos em categorias definidas por instrumentos, estilos e arranjos.

Assim, cria-se a oportunidade de conhecer novas faixas do universo sem fim da game music. Digo isso porque foi em situações como essa, em fóruns estrangeiros, que descobri muitas das minhas prediletas. Escutando músicas de jogos você tem contato com uma pletora de gêneros que não teria normalmente, para não falar da quantidade exorbitante de faixas de qualidade.

Fiz a minha seleção (espero não ter esquecido de alguma fatal) e, assim como o Acid, encorajo outros blogueiros e entusiastas a eleger as suas preferidas. Caso publique, não deixe de passar o link nos comentários para que eu possa copiá-lo no post. Além das regras, gostaria de salientar que, exceção feita às músicas arranjadas, performances amadoras e álbuns arranjados, destaque as versões originais, ou seja, as que se ouvem nos jogos. Por exemplo, não selecione uma versão do Black Mages nas preferidas de rock ou arranjos do Gyakuten Saiban Jazz Album na categoria jazz. Além disso, lembre-se que os instrumentos não precisam ser necessariamente reais. Podem ser timbres sintetizados que simulem as sonoridades.

Links para outras seleções:

Meu outro blog – Acid

REGRAS:

– Peguem as MELHORES, não as mais famosas ou representativas, e sim aquelas que você acha que foi um trabalho de gênio.
– Não precisam encher cada categoria de música. Usem no MÁXIMO 4 por seção (tentem limitar a 3).
– Se você tem 1 música fantástica e as outras não são lá essas coisas, deixe apenas a fantástica
– Encaixe apenas as músicas que se enquadram em alguma categoria (deixei muitas favoritas minha de fora por não soarem dentro de um estilo). Talvez vocês consigam criar novas categorias, mas minha imaginação parou nessas.
– Se não consegue imaginar uma música pra tal categoria, ignore-a.

Continue lendo ‘O Grammy da Game Music: seleções do Hadouken’

Alex Kidd & SEGA All-Stars Racing

Por Claudio Prandoni

Ou assim espero.

Sonic & SEGA All-Stars Racing acaba de ser anunciado para Wii, PlayStation 3, Xbox 360 e Nintendo DS. Sai em 2010 e é basicamente um Smash Bros. da Sega de corrida estilo Mario Kart.

Leva All-Stars no nome e considerando o retrospecto no tênis vale o bordão: se não tiver o Alex Kidd vai ser mancada!


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