Alguns de vocês devem ter lido aqui acerca de meus apelos para conseguir uma cópia original do famigerado e despercebido por muitos, ICO. Como prometido durante o primeiro Hadoukast, conto aqui a história da “aquisição” do jogo.
Engraçado como as coisas funcionam. Acho que foi no dia seguinte ao post, chamei o Fabão no msn para falar sobre um livro de filosofia sobre a série Zelda que sairá mais pro fim do ano nos EUA. Foi então que ele me disse que acabara de ver o meu texto e que tinha encontrado ICO original.
“Mesmo. Sério”, escreveu, para que não restassem dúvidas, pois certamente sabia que eu consideraria aquilo uma piada.
Acontece que o Humberto Martinez, da editora Europa, como o Fabão, resolveu vender alguns de seus games e os levou à redação. O rapaz de cabelos espetados dominou o acervo do brother e arrematou uma série de raridades, entre elas o nosso escasso ICO. Logo depois de fazê-lo e trocar idéia comigo no msn, ele me confessou que tinha até ficado com dó por conta da minha súplica.
Se ainda resta alguma desconfiança sobre a gentebonice do Mestre Santana, fique sossegado: 24 horas depois da compra, o cara teve a insanidade manha de me emprestar o jogo! Pô, e não é qualquer um, é ICO! Agora, me sinto até mal de falar aqui que, infelizmente, perdi a jóia do cara… Nunca mais vou poder olhar para ele. Estou envergonhado com a minha falta de cuidado.
Pelo menos eu pude terminar ICO antes de extraviá-lo. E logo menos pretendo escrever um revu e postá-lo no Hadouken.
Fabão, agradecimentos eternos para Vossa Majestade. Prometo passar o resto da minha vida me penitenciando pela perda irreparável, fruto do meu descuido torpe.
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