Por Claudio Prandoni
Já vínhamos atiçando aqui (e aqui também) sobre a banda de roquenrol do Hadouken e chega o momento de revirar o baú, lixar as baquetas, afinar as cordas e soltar o gogó.
Assim como a meninada marota e caiçara do GoLuck, o Hadouken é um dos quatro blogs participantes do Rock Tour (por isso o selinho aí ao lado), ação promocional da Mastercard que consiste em um campeonato de Rock Band 2. Contudo, entretanto e todavia não será avaliada a capacidade dos Toperas e concorrentes em esmerilhar botões coloridos com a mesma precisão e talento com que Alexei rege a Orquestra Filarmônica de Berlim, mas sim a boa e velha atitude roquenrol.
O show já tem data e local – o qual revelaremos mais adiante, não perda perca – e assim conclamamos fãs, leitores, entusiastas e credores do Hitz a comparecerem na tal confetina e fazer companhia a nós e outros blogueiros(as) na festa.
Para celebrar, logo abaixo o verdadeiro vídeo do primeiro ensaio da banda (com nossas vozes originais e não a dublagem tosca do vídeo anterior). Logo depois do salto transtemporal, a épica, emocionante e verdadeira história do Los Toperas, o verdadeiro conjunto de rock’n roll de mentira do Hadouken.
Chuva, chantilly e tinta. Como entrega a página de Sobre do Hadouken, os Los Toperas tiveram início em uma fria manhã de fevereiro com os elementos supracitados, não necessariamente nessa ordem. À época, Hitz aprendia a tocar o triângulo, enquanto Prandoni aperfeiçoava as habilidades em campainha – de todos os tipos, elétricas, sinetas e assim por diante.
Pouco tempo conheceram aquele que hoje atende por Mestre, Sensei, Maestro, Tenha a Bondade, Gênio, Chapolim Colorado e (segundo o R.G.) Alexey Pajitnov Barros. Insistindo porém no apelido Chefia, o maestro foi um divisor de águas na ainda insípida banda, deixando todos de queixo caído com uma habilidade para gerenciar bandas de encher os olhos, coroando com chave de ouro e colocando a cereja no topo do bolo ao fechar um contrato milionário para gravar discos e se apresentar em grutas e cavernas pelo mundo – um conceito inovador e naturalista, dizia ele.
No balaio, veio mestre Sira, exímio diagramador, cantor, músico, poeta, físico, matemático, pintor, escritor e cambista de ingressos do circo romano. Contudo, mal sabíamos que o guri, oriundo de pubs dos mais etílicos de Londres, possuía um bando de seguidores (isso já em tempos pré-Twitter).
Combinamos cortes de cabelo, ternos na medida e eis que pouco antes do debute internacionalmente mundial um certo grupo rouba nossa ideia. Quatro guris de uma tal de Liverpool, munidos do mesmo conceito visual se apresentam no boteco Cavern Club. Decepção para os Los Toperas.
Anos depois, nova tentativa. Hitz, já ostentado a métrica cabeleira que perdura pendendo como um pêndulo até hoje, apresenta a ideia de ousarmos com um som mais pesado, regado a riffs violentos, letras malvadas e muitos, muitos metais da bateria. Sim, metal.
Porém, na época o cabeludo já lecionava em pequenos casebres – que posteriormente dariam forma à Hadouken Idiomas. Alguns alunos captaram a genialidade musical de Hitz, nominalmente figuras de sobrenome Dickinson, Halford, Osbourne, Gillian, Page, Kilmister e outros, e deram forma a ideia antes dos Los Toperas. Nova frustração.
Eis então que os figuras encontram nova empolgação, graças à magia dos joguinhos musicais musicalmente jogáveis. Não há cargos definidos na banda.
Tal qual a gloriosa Laranja Mecânica, a seleção holandesa na Copa do Mundo de 1974, os Toperas se alternam em funções com exímia maestria na banda – guitarrista, baixista, vocal, baterista, cara que pede a pizza, enfim, todas tarefas executadas com competência ímpares.
Única exceção feita, claro, ao Maestro, que no último período de ócio criou 95% das orquestras de Game Music do planeta e realiza périplos pelo planeta ensaiando com todas. Assim, ele desempenha unicamente a função de empresário.
Enfim, um novo capítulo se escreve na antológica carreira dos Los Toperas. O talento recluso de uma magia sem limites – ou mesmo provas concretas de existência. Nos próximos capítulos (se eles existirem, claro), detalhes desta longa e curiosa carreira.
Pois é, acho bacana você revelar essa parte da história do blog que tem a ver com a música. Apesar da sucessão de tentativas frustradas, acredito que desta vez a coisa vai pra frente. E confesso que pensei que essa minha imagem dos tempos de metal havia sido tragada pela terra, mas agora, olhando para ela, até sinto saudades. Obrigado, mestre Prandoni, estou emocionado aqui.
E quem não acredita nessa história verídica e emocionante que o Claudio contou, podem acessar blog antigo dos hadoukeiros -http://toperas.blogspot.com/ -quiça o primeiro blog que guardou todos os conhecimentos não só gamísticos, mas músicais dos toperas. Destaque, como sempre, ao mestre Alexei que escreveu várias linhas “just for fun”.
OMG!!!!1
Adorei o vídeo! Rolei de rir aqui na firma… Boa sorte pra vocês!
“Querooo veeeerrr outraaa veeeez seus olhinhoooos de noite serenaaaaa”
Se tocarem essa, já ganharam!
“Ralford”, pessoal? |:
Honrando a toperice: “é que me escapuliu!”.
Erro corrigido, valeu, Argus!
=]
uhahuahuahuahuahuahuahuahuaHUAUUAuaA
Apenas hoje vi o video.
SENSACIONAL.
To rindo muito aqui.
Boa Sorte Toperas,
Pena que não conseguirei ir.