Por Alexei Barros
Não botava muita fé na promessa de um clássico conhecido com nova roupagem prometido para estrear no bis do Play! A Video Game Symphony ocorrido em Dayton, Ohio, no dia 31 de março. Menos ainda poderia esperar que fosse um segmento nunca mostrado de Final Fantasy, porque as turnês costumam aproveitar as partituras já conhecidas das apresentações da série com, no máximo, leves modificações. Falando do Play!, são os casos de “One-Winged Angel” e “Liberi Fatali”, exceção feita à “Dancing Mad”, oriunda do Fourth Symphonic Game Music Concert.
Justo do FFVI. Esqueça a versão literal do Shiro Hamaguchi da “Terra’s Theme” preparada originalmente para o 20020220. O arranjo novo do Chad Seiter mexe na melodia e no andamento, de uma forma que me lembrou muito a liberdade criativa dos concertos de games alemães, como o Symphonic Fantasies e o Symphonic Legends. De início, a marcha parece o arranjo do Hamaguchi com uma dose maior de pompa, mas a partir de 1:56 se nota uma variação do tema, seguido por um essencial solo de flauta. Com a desaceleração das cordas, sublinha-se a emotividade da faixa. Três breves momentos de silêncio intercalam o fraseado melódico até o desfecho singelo.
Por um arranjo inédito da “Terra’s Theme” como este, pelo tamanho da Dayton Philharmonic em perfeita sincronia na regência de Andy Brick e pelos três telões, é difícil não se convencer de que o Play! está retomando os trilhos do sucesso que não percorria desde 2007.
Mudaram bastante do arranjo original. Mas, em termos de pompa, ainda prefiro a versão do Grand Finale, mais emocionante que a do 20020220!
Eu havia me esquecido completamente da versão “Opening Theme~Terra” do Gran Finale, muito bem lembrado. Sinceramente não consigo me decidir entre as três, todas são excelentes.
Muito bom! Mas não era nesse concerto que iria estrear o arranjo do Castlevania (com “Moonlight Nocturne” e “Iron Blue Intention”)? Pelo e-mail que me mandaram do Play!, houve a estréia da música do Dragon Age Origins e a apresentação de um novo arranjo de Castlevania, além de uma peça clássica como encore (que agora já sabemos qual é!).
Precisamente, RD. O mesmo usuário que subiu esse vídeo já publicou o Castlevania no YouTube. Ainda comentarei o novo arranjo do Castlevania, só não fiz antes porque apanhei um pouco na hora de decifrar todas as faixas, especialmente a parte referente ao Lords of Shadow. Não sei se aparecem faixas do LoS entre uma faixa antiga e outra ou se apenas no final. Além da “Moonlight Nocturne”, “Iron Blue Intention” e da “Bloody Tears”, ainda tem a “Vampire Killer” que não tinha sido divulgada.
Se você souber me dizer o que o medley tem além dessas quatro não deixe de me falar!
Obrigado Alexei! Só identifiquei as que você mencionou mesmo, e como não ouvi a trilha do Lords of Shadow ainda não posso dizer. Mas valeu, estava ansioso por ouvir esse arranjo (arrepios com “Iron Blue Intention” no coral!).
Ah, beleza! Só vai demandar um pouco de mais tempo e também ficará mais sujeita a erros a identificação, visto que o Lords of Shadow tem muitas músicas parecidas umas com as outras. Também gostei do que ouvi, é um arranjo mesmo, não um amontoado qualquer de faixas.
Ficou grandiosa mesmo, curti bastante essa versão. Falando em FF, postei um comentário na notícia do Fantasy Rock Fes 2011, com o link do álbum Octave Theory, pra quem anda ansioso para conhecer a banda nova do Uematsu.
Eu confesso que, na primeira ouvida, não curti tanto quanto esperava o Octave Theory, ainda que tenha boas músicas. Acho que a técnica e o talento do Tsuyoshi Sekito e do Kenichiro Fukui vão fazer muita falta nos arranjos…
Em comparação ao The Black Mages, achei que melhoraram bastante no nível técnico, e o Octave Theory sem dúvida não soou artificial como o Darkness and Starlight. Após ouvir algumas vezes, posso dizer que gostei sim da maioria das faixas.
No entanto, foi uma surpresa ver que as composições originais superaram os arranjos de músicas já conhecidas, mas eu aprovei.
“…o Octave Theory sem dúvida não soou artificial como o Darkness and Starlight.”
Perfeito! Apesar de amplamente elogiado, achei o Darkness and Starlight o mais fraco dos três álbuns.
“No entanto, foi uma surpresa ver que as composições originais superaram os arranjos de músicas já conhecidas, mas eu aprovei.”
Perfeito! (2)
Ainda quero ouvir mais vezes e também pretendo fazer um post.
Gostei muito! A versão realmente ficou bem diferente! Adoro quando eles fazem arranjos novos! Amo novas interpretações!
Mas como eu me incomodo com a platéia fazendo barulhos e gritinhos… estilo VGL….
Como você é apreciadora do Symphonic Fantasies não é de estranhar que também tenha gostado desse arranjo.
Apesar de não ter comentado isso no texto, até para evitar de falar do VGL em todos os posts, concordo totalmente com você. Nesse vídeo e no do Castlevania notei uma reação mais exacerbada da plateia que não costumava acontecer no Play!
Espero que isso não se torne uma tendência logo agora que eles estão preparando arranjos novos e exclusivos…=/