Por Alexei Barros
Se me perguntassem o que acho do fim de Guitar Hero eu diria: “já foi tarde”. Meu insólito paladar musical nunca esteve em consonância com o repertório ocidentalizado da série – poderia arrolar dezenas de faixas guitarrísticas japonesas, de games ou não, que cairiam bem. Compreensível, contudo.
Mas como ninguém questionou vou poupá-lo de mais explicações (depois do parágrafo anterior, pouca a minha cara de pau). Prefiro respeitar a dor dos aficionados, em especial dos jogadores que choraram madrugada adentro tentando seguir a “Free Bird” no Guitar Hero II.
Antes que o inesperado desfecho fosse anunciado, a Fiat produziu um comercial que alude à essência da mecânica dos jogos musicais de acompanhar o ritmo da canção com o apertar de botões, fórmula inegavelmente popularizada por Guitar Hero. Os carros coloridos trafegam fazendo as vezes das esferas, e o jogador, por assim dizer, toca um instrumento incomum para o gênero, o violoncelo. O que tudo isso tem a ver com videogame, Guitar Hero, carros, bravura e o Fiat Bravo 2011? Não sei. A própria página do YouTube em que o vídeo foi publicado sugere que a ideia foi inspirada no popular “Rock Band Traffic”.
Hadouken 
legal passou na TV e eu disse p/minha irmão ”olha faz menção oa guitar hero” e ela q é viciada em guitar hero respondeu ”da onde tá maluco piá???”
ao* ^
Isso só mostra a falta de criatividade do meio publicitário brasileiro, que busca no videogame uma referência para desenvolver uma ideia sem sentido, baseada num comercial de outro carro (que tem uma música clássica tocada por um quarteto de cordas). E no fim das contas, nada fez sentido com nada, hehe Não deveria mesmo, mas também não tem a menor graça.
Está longe de ser um primor criativo, mas ficou bem simpático e condizente. Bravo xD
Teve uma vez que eu vi essa propaganda e cheguei ao ponto de pegar a manete de play 2 pra “tocar” a música (é o vicio mano)
Para quem não sabe, o Maestro fala sobre si ao dizer “Prefiro respeitar a dor dos aficionados, em especial dos jogadores que choraram madrugada adentro tentando seguir a “Free Bird” no Guitar Hero II.”
Poucos sabem, mas não há nada mais frenético do que Alexei Barros fritando na bateria nos games da série Guitar Hero e Rock Band. Ele curte games musicais mais do que os FPSs. Facto :P
Não sei se vocês já pensaram nesse trocadilho, mas então quer dizer que o Maestro, de vez em quando, troca a batuta pela baqueta, hein! (ahahahaha clap clap clap)
@ gabriel
Poxa, mas não tinha como não perceber!
@ 00Agent
Quase falei isso no post, mas parece que a falta de sentido em tudo norteia a atual fase da publicidade brasileira.
“Não sei se vocês já pensaram nesse trocadilho, mas então quer dizer que o Maestro, de vez em quando, troca a batuta pela baqueta, hein! (ahahahaha clap clap clap)”
XD
Olha que eu já li trocarem os termos de maneira não intencional, hein…
@ fezones
Sim, sim, o comercial tem lá o seu charme.
@ lucas
Se existe o “Efeito Tetris”, por que não o “Efeito Guitar Hero”?
@ Gustavo Hitzschky
AAAAAAAAAAAAAA!!!
Que fique registrado que cheguei a cogitar colocar o link do perfil, mas preferi preservar o anonimato do autor da façanha. Não é mesmo, Hitzman?
Isso é jogo sujo, como diria o Chaves. Poxa, maestro, mas eu também não conto, já que eu choro com qualquer coisa mesmo.
“Não me toque… NÃO me toque”. Lembra dessa? “Não posso tirar o rabo para comer”. Ainda bem que o comentário tem absolutamente tudo a ver.
Fiquei na pior.